Viagem no Tempo – 19ª Edição

Viagem no Tempo – 19ª Edição

                                                                                                                                                                                                       Por Fábio Lima e Jean Ventura
viagemnotempo
Olá galerinha, tudo bem? Pois então, como prometido, a edição de hoje será sobre um grande clássico da nossa teledramaturgia e escrito por Glória Perez: O Clone!
O CloneAirton gozando nesse momento
SINOPSE:

O encontro de um homem com sua imagem 20 anos mais jovem. Essa é a trama de O Clone. No começo da historia Lucas é um adolescente alegre, romântico, cheio de projetos, e está apaixonado por uma moça muçulmana: Jade. Mas a vida não correu bem pra ele: separa-se de Jade e, ao longo dos 20 anos que se passam na novela, decaiu fisicamente, seus projetos se perderam pelo caminho, não tem mais a ternura, o romantismo, a poesia de antes. Tornou-se seco e duro. Jade, por outro lado, viveu todo esse tempo imaginando que sua vida teria sido muito mais feliz se tivesse casado com ele. Vinte anos mais tarde eles se reencontram. Jade se decepciona, tentando encontrar, no Lucas quarentão, resquícios do adolescente por quem se apaixonara um dia. É quando aparece o clone, feito à revelia de Lucas pelo seu padrinho, o geneticista Albieri. O clone não é Lucas, mas é a imagem que Jade amou e cultivou durante a vida inteira. Temos então, um triângulo incomum: Lucas se tornando o rival de si próprio.O aparecimento do clone revoluciona completamente as vidas de todas as outras personagens da trama.

No Marrocos, nos anos oitenta, começa esta grande história de dilemas: as diferenças culturais e religiosas, a corrupção com a ética em nome da ciência e a difícil questão do casamento por amor ou conveniência.

Há 18 anos, Jade fica órfã e volta para Marrocos, onde passará a viver com o tio Ali, a prima Latiffa e Zoraide. Lá, ela terá que se reconciliar com a religião de sua família, totalmente formada por muçulmanos, e conhecerá Lucas, que estará de férias na África. Mas uma série de fatos impedirá a união do casal. O primeiro deles é a oposição de Ali, que obrigará Jade a seguir os ensinamentos do Alcorão, livro sagrado islâmico, e arranjará para a moça um casamento com Said, mesmo com toda a rebeldia da sobrinha.

O segundo e mais marcante é a morte de Diogo, irmão gêmeo de Lucas, em conseqüência da explosão de seu helicóptero no Rio de Janeiro. Antes da tragédia, Diogo estava no Marrocos com o irmão e havia brigado violentamente com o seu pai, o milionário Leônidas Ferraz, por este tê-lo preterido em favor de Yvete, mulher com quem o rapaz teve uma aventura amorosa sem saber que era a namorada de seu pai, na noite anterior à chegada dele ao Marrocos. O falecimento de Diogo causa um profundo remorso em Leônidas, que passa a fugir constantemente de Yvete, cujas intrigas causaram desentendimentos entre pai e filho. Apesar das mágoas, Leônidas vai exigir de Lucas que cuide de suas empresas. O rapaz, retraído e sonhador, bem diferente do falecido irmão, almeja ser músico. Mas Leônidas não ouvirá seus argumentos e seus projetos não serão concretizados. Com as pressões do pai, o jovem é obrigado a abandonar Jade, o seu grande amor. É a partir daí que começa a se desenrolar a trajetória de sua infeliz união com Maysa, que foi namorada do Diogo anteriormente. Os dois viverão discutindo e com isso, Mel, a filha do casal, se envolverá com drogas.

Quem não se conforma com a morte de Diogo é o seu padrinho, o cientista Augusto Albieri, que decide fazer um clone de Lucas a partir de uma célula somática. A célula é introduzida em segredo nos óvulos colhidos em laboratório vindos de Deusa,
uma manicure que almeja muito ter um filho através da inseminação artificial. Entretanto, ela desconhece a verdade: não houve nenhuma fertilização de seus óvulos com o sêmen de um doador qualquer, e sim, a experiência genética de Albieri. Por isso, Deusa não é a mãe de Léo e apenas serviu como mãe de aluguel para o clone de Lucas, batizado de Leandro.

Uma sinopse excelente dessas, né nom?

CURIOSIDADES:

  • A trama de Glória Perez, esticada em um mês pela Globo, não foi apenas o maior Ibope da “era Marluce” (Dias da Silva, diretora-geral). Foi o porto seguro da emissora quando sofreu um dos maiores baques de sua história: o fenômeno Casa dos Artistas, que o SBT estreou de surpresa em 28/10/2001, 27 dias após a estreia de O Clone. O forte impacto do reality show da concorrente só não foi mais trágico porque O Clone, mesmo no início, conseguia manter a audiência da Globo.
  •  Clonagem, islamismo e drogas foram os pilares da novela e muito bem-sucedidos no prosseguimento da narrativa. Toda essa repercussão foi resultado de um elenco bem escalado, da direção cinematográfica de Jayme Monjardim e, é claro, do ineditismo dos temas desenvolvidos por Glória Perez.
  •  Quando a autora entregou a sinopse da novela à direção da Globo, muita gente dentro da emissora achou que seria uma insensatez produzir uma novela como essa, centrada em temas complexos como islamismo, clonagem humana, drogas e alcoolismo. Pouco antes da estreia, com os atentados terroristas nos EUA em 11/09/2001 – que colocaram em evidência o fanatismo muçulmano -, essa impressão se reforçou. Glória, no entanto, manteve a certeza de que o folhetim seria um sucesso.
    “O mundo islâmico tem o mistério, a dança. Eu sabia que esses elementos funcionariam”, disse.
    E a mistura de drogas, clonagem e cultura árabe passou a ser ainda mais questionada com o advento da guerra contra o terror.
  •  Glória enfrentou adversidades com a diretora reservada para a trama, Denise Saraceni, que não gostava do tema sobre muçulmanos e não tinha afinidades com a autora. Outro diretor, Luiz Fernando Carvalho, leu a sinopse, mas não conseguiu se adequar ao texto dinâmico de Glória. Jayme Monjardim foi então o escolhido, adiando um pouco mais a novela, já que ele estava no comando da minissérie Aquarela do Brasil. Jayme e Mário Lúcio Vaz – diretor-geral da Central Globo de Controle de Qualidade e único membro da direção que comprou a ideia da autora desde o início – apostaram no projeto.
    “Me apaixonei na mesma hora e ainda estou apaixonado. Quem tinha que fazer a novela, fez. Acredito muito nessa coisa do destino”, disse Jayme.
    Glória concordou: “Não lamento a ausência de ninguém. O Jayme diz e eu acredito piamente que Alá interferiu na escalação deste elenco.”
  •  Giovanna Antonelli surpreendeu pela desenvoltura com que se desvencilhou de sua personagem anterior, a Capitu, de Laços de Família(2000-2001).
    “Ela vinha de uma personagem muito marcante e a Jade tinha que ter muita personalidade”, disse a autora.
  •  Murilo Benício recebeu muitas críticas durante a primeira fase da trama. O ator justificou a composição de seus personagens:
    “Em primeiro lugar, gostaria de falar que a crítica aconteceu porque as pessoas sempre associaram meu trabalho de ator a uma mudança radical. Ou eu tinha que pintar o cabelo, raspar um dente… Para fazer um trabalho de gêmeos não existe a possibilidade dos dois serem completamente diferentes. Duas pessoas que recebem a mesma educação, têm a mesma idade, quase tudo acaba sendo absorvido da mesma forma. Estudei muito sobre este assunto e não deixei me abalar com críticas.”
  •  Antes da estreia de O Clone, o programa Domingão do Faustão realizou um concurso que escolheu um sósia de Murilo Benício para fazer o papel do clone na novela. Mas a ideia não vingou, pois este “clone” não era suficientemente parecido e com dons artísticos para o trabalho. Por fim, o próprio Benício fez o papel tanto de Lucas quanto do clone Léo (além de Diogo, o gêmeo de Lucas), cabendo à equipe de maquiagem e figurino ajudar a diferenciar os personagens vividos pelo mesmo ator.
  •  Os personagens secundários dos núcleos árabe e de São Cristóvão superaram todas as expectativas. Destaque para Solange Couto, que brilhou no papel da despachada Dona Jura. E seu bar virou um ponto de atração à parte com convidados especiais que iam de Pelé até Martinho da Vila, passando por outros grandes nomes do samba.
  •  O bordão da Dona Jura, “né brinquedo não!”, entre outros bordões (“cada mergulho é um flash!”, “bom te ver!”) e expressões do núcleo árabe como “Maktub”, “Insch’Allah”, “mulher espetaculosa”, “arder no mármore do inferno”, “fazer a exposição da figura” e “jogar ao vento” se popularizaram.
  •  Além de Giovanna Antonelli, Murilo Benício e Solange Couto, ficaram marcados por seus personagens também Vera Fischer (Yvete), Débora Falabella (Mel), Stênio Garcia (Tio Ali), Adriana Lessa (Deusa), Eliane Giardini (Nazira), Jandira Martini (Zoraide) e Juca de Oliveira (Albieri).
  •  A repercussão de O Clone se tornou ainda mais forte quando Glória Perez resolveu tratar corajosamente do tema das drogas. Tabu para a TV, o assunto costumava ser evitado nas novelas. Quando retratado, só trazia o lado ruim. A novidade de O Clone foi ter admitido que a droga também causa prazer ao usuário. A campanha de conscientização da novela, que usou depoimentos reais de usuários de drogas e seus familiares, rendeu prêmios à emissora. Mel (Débora Falabella), a personagem viciada em cocaína, passou a dividir o papel de protagonista com a mocinha Jade (Giovanna Antonelli).
  •  Glória Perez, utilizando depoimentos reais de usuários de drogas, desencadeou uma campanha que rendeu alguns prêmios para a emissora. Pessoas famosas, como Carlos Vereza e Nana Caymmi, também participaram, dando depoimentos verídicos sobre o assunto.
  •  A autora foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e recebeu o prêmio Personalidade do Ano 2002 concedido pelo Conselho Estadual Antidrogas (Cead/RJ). Em fevereiro de 2003, Glória Perez e o diretor Jayme Monjardim também receberam um prêmio concedido pelo FBI e pela Drug Enforcement Administration (DEA) – os dois principais órgãos do governo norte-americano responsáveis pelo controle do tráfico de drogas – pela campanha antidrogas promovida pela novela.
  •  Para a composição dos personagens, o elenco assistiu a vários filmes árabes e iranianos, leram livros sobre os dois temas principais da história, tiveram aulas de árabe, de dança, expressão corporal e prática de orações, além de leituras de textos.
  •  Para os assuntos referentes à cultura muçulmana, a autora contou com a consultoria dos irmãos Karima e Ahmed El Maataovi, que também tiveram uma participação na novela, e do xeque Jihad Hassan Hammadeh, vice-presidente da World Assembly of Muslim Youth (Wamy).
    Para tratar da questão da clonagem humana, foram consultados o geneticista Wálter Pinto e a doutora Aline Chaves Alexandrino.
  •  Para o rejuvenecimento e envelhecimento dos atores, a equipe de maquiagem contou da ajuda da americana Lynn Barber, ganhadora do Oscar de 1989 por seu trabalho no filme Conduzindo Miss Daisy.
  •  As primeiras cenas da novela foram gravadas no Marrocos, em cinco cidades do país, durante um período de 40 dias. Algumas das locações foram as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou em Ouarzazate, o mercado de camelos de Marrakech, a cisterna portuguesa de El Jadida e a milenar Medina de Fez, que serviu de referência para a cidade cenográfica marroquina no Projac. A diretora de arte Tiza de Oliveira, que esteve em Fez, adquiriu muitos produtos locais para usar depois nas gravações no Rio.
  •  Em um dos muitos pontos que poderiam colocar em risco a credibilidade narrativa de O Clone, estava o fato de os personagens transitarem entre o Marrocos e o Brasil como se fossem duas cidades de um mesmo Estado, com poucas horas de distância.
  •  Impossibilitado de clonar seu azarado elenco, que já sofrera nove desfalques temporários por doença, o diretor Jayme Monjardim já tinha uma solução quase pronta quando Débora Falabella foi internada com meningite. Chamou a irmã mais velha da atriz para dublar Mel. Cynthia Falabella, que também é atriz, aproveitou a chance (felizmente a doença da irmã não era grave).
    Cynthia mesma, mais tarde, ganhou um papel na novela, numa participação, como filha de Lobato (Osmar Prado).
  •  A atriz Françoise Forton participou da novela em sua primeira fase como a médica Simone. Sua personagem saiu da trama e a atriz foi então fazer a minissérie O Quinto dos Infernos, cujo último dia de gravação foi numa sexta-feira. E no sábado, Françoise já estava noset de gravação de O Clone, pois Simone voltava à cena na novela.
  •  Glória Perez trouxe à novela, numa participação especial, dois personagens de outro trabalho seu: O Dr. Molina (Mário Lago) e Miss Penélope Brown (Beatriz Segall), de Barriga de Aluguel (1990-1991), numa discussão ética e científica sobre a clonagem humana.
  •  O Clone foi o último trabalho do ator Mário Lago na TV, que fez uma pequena participação. Ele faleceu em maio de 2002, antes da novela terminar. 
    Também marcou a despedida de Oswaldo Sargentelli, que faleceu após gravar uma participação no Bar de Dona Jura.
  •  A partir de janeiro de 2002, a Telemundo passou a transmitir a novela para a comunidade hispânica nos Estados Unidos e em países da língua espanhola, tendo a audiência aumentada em 60%.
  •  Em novembro de 2009, começou a ser gravada El Clon, a versão hispânica da novela O Clone. Gravada em Bogotá, na Colômbia, ambientada em Miami e com protagonistas mexicanos, numa coprodução da Globo com a Telemundo, braço da rede norte-americana NBC. A viagem do elenco para o Marrocos – onde se passa parte da trama – começou no final do mês de novembro.
    Foi a primeira coprodução da emissora brasileira feita fora do país. Em 2002, Globo e Telemundo gravaram Vale Tudo em espanhol (Vale Todo), mas a trama foi refeita no Projac, com 28 atores estrangeiros. O formato final não agradou a Globo, que decidiu reformular a parceria.
    Em O Clone, a Globo vendeu a marca, o roteiro e um pacote de consultoria para cenários, figurinos, texto e direção. A Telemundo adaptou o texto, escalou o elenco e comandou a produção. Os custos do projeto foram estimados em R$ 20 bilhões. A Globo ficou com 35% do retorno comercial.
    A atriz Sandra Echeverría era Jade e o jovem ator Maurício Ochmann viveu os gêmeos Lucas e Diego e o clone Léo.
    A estreia de El Clon nos EUA aconteceu dia 15/02/2010. Os 210 capítulos caíram para 150, com redução de personagens e adaptações à cultura local.
    “O bar da dona Jura [ponto de encontro dos moradores de São Cristóvão] foi substituído por um clube de salsa”, exemplificou Ricardo Scalamandré, diretor de negócios Internacionais da Globo.
  •  A novela foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo entre 10/01 e 09/09/2011.

AUDIÊNCIA DA EXIBIÇÃO ORIGINAL (2001):

Abaixo, segue algumas tabelas de audiência de O Clone, durante a exibição original, e na reprise, respectivamente. Há também uma tabela de elevação.

NOVELA: O Clone
HORÁRIO: 21h00
DE: Glória Perez
META: 45 pontos

01/10 a 06/10/2001 47 43 42 40 42 39 = 42
08/10 a 13/10/2001 48 44 43 41 37 38 = 42
15/10 a 20/10/2001 47 45 41 44 43 37 = 43
22/10 a 27/10/2001 42 46 43 45 40 36 = 42
29/10 a 03/11/2001 47 43 50 40 43 42 = 44
05/11 a 10/11/2001 46 41 38 40 43 36 = 41
12/11 a 17/11/2001 45 41 37 40 38 38 = 40
19/11 a 24/11/2001 43 44 38 43 44 40 = 42
26/11 a 01/12/2001 46 42 43 41 44 38 = 42
03/12 a 08/12/2001 48 51 40 47 42 38 = 44
10/12 a 15/12/2001 45 46 42 47 45 40 = 44
17/12 a 22/12/2001 45 47 47 44 40 36 = 43
24/12 a 29/12/2001 26 41 43 44 41 36 = 39
31/12 a 05/01/2002 23 40 42 43 43 39 = 38
07/01 a 12/01/2002 47 50 47 46 45 40 = 46
14/01 a 19/01/2002 49 50 48 49 48 45 = 48
21/01 a 26/01/2002 50 48 50 47 46 41 = 47
28/01 a 02/02/2002 53 50 47 46 47 43 = 48
04/02 a 09/02/2002 50 52 47 50 45 40 = 47
11/02 a 16/02/2002 37 45 42 47 47 44 = 44
18/02 a 23/02/2002 48 47 41 48 45 43 = 45
25/02 a 02/03/2002 51 49 45 49 46 46 = 48
04/03 a 09/03/2002 50 47 47 45 50 43 = 47
11/03 a 16/03/2002 50 45 45 49 47 47 = 47
18/03 a 23/03/2002 50 50 47 53 48 47 = 49
25/03 a 30/03/2002 50 50 47 45 43 39 = 46
01/04 a 06/04/2002 50 54 50 55 50 47 = 51
08/04 a 13/04/2002 54 53 51 53 50 50 = 52
15/04 a 20/04/2002 54 54 52 55 51 46 = 52
22/04 a 27/04/2002 54 53 53 55 52 48 = 52
29/04 a 04/05/2002 56 54 55 56 51 48 = 53
06/05 a 11/05/2002 58 55 52 55 52 45 = 53
13/05 a 18/05/2002 53 54 50 55 51 47 = 52
20/05 a 25/05/2002 57 57 51 56 55 53 = 55
27/05 a 01/06/2002 60 59 58 57 54 49 = 56
03/06 a 08/06/2002 55 56 56 56 55 49 = 54
10/06 a 15/06/2002 60 58 57 59 62 42 = 56

MÉDIA GERAL: 47 pontos –  Sucesso

AUDIÊNCIA DA REPRISE (2011):

NOVELA: O Clone – Vale a Pena Ver de Novo
HORÁRIO: 14h45
DE: Glória Perez
META: 18 pontos

10/01 a 14/01/2011 15 17 15 16 17 = 16
17/01 a 21/01/2011 16 15 16 17 16 = 16
24/01 a 28/01/2011 16 17 14 15 16 = 16
31/01 a 04/02/2011 16 16 18 18 14 = 16
07/02 a 11/02/2011 15 16 15 16 16 = 16
14/02 a 18/02/2011 17 16 17 16 16 = 16
21/02 a 25/02/2011 17 15 18 16 14 = 16
28/02 a 04/03/2011 20 17 17 18 19 = 18
07/03 a 11/03/2011 17 19 17 14 16 = 17
14/03 a 18/03/2011 15 17 16 16 15 = 16
21/03 a 25/03/2011 16 17 18 14 15 = 16
28/03 a 01/04/2011 15 16 17 15 14 = 15
04/04 a 08/04/2011 19 17 17 17 16 = 17
11/04 a 15/04/2011 16 17 14 16 15 = 16
18/04 a 22/04/2011 16 18 16 17 14 = 16
25/04 a 29/04/2011 17 17 17 19 18 = 18
02/05 a 06/05/2011 18 16 16 18 16 = 17
09/05 a 13/05/2011 20 16 16 17 19 = 18
16/05 a 20/05/2011 16 18 17 17 16 = 17
23/05 a 27/05/2011 17 17 19 16 17 = 17
30/05 a 03/06/2011 18 18 18 19 17 = 18
06/06 a 10/06/2011 16 16 15 22 17 = 17
13/06 a 17/06/2011 17 16 16 16 17 = 16
20/06 a 24/06/2011 15 14 16 18 19 = 16
27/06 a 01/07/2011 19 17 17 17 18 = 18
04/07 a 08/07/2011 21 19 16 18 16 = 18
11/07 a 15/07/2011 17 18 17 16 14 = 16
18/07 a 22/07/2011 17 18 16 16 17 = 17
25/07 a 29/07/2011 18 16 20 19 17 = 18
01/08 a 05/08/2011 19 18 21 19 17 = 19
08/08 a 12/08/2011 16 18 19 17 16 = 17
15/08 a 19/08/2011 18 17 16 18 16 = 17
22/08 a 26/08/2011 19 17 18 18 17 = 18
29/08 a 02/09/2011 18 18 21 17 19 = 19
05/09 a 09/09/2011 18 19 18 16 22 = 19

MÉDIA GERAL: 17 pontos – Mediano

TABELA DE ELEVAÇÃO:

NOVELA: O Clone – elevação
DE: Glória Perez
HORÁRIO: 21h00
META: 10 pontos

01/10 a 06/10/2001 19 15 12 11 15 10 = 14
08/10 a 13/10/2001 18 15 15 12 11 13 = 14
15/10 a 20/10/2001 15 16 14 14 13 11 = 14
22/10 a 27/10/2001 14 17 12 16 10 11 = 13
29/10 a 03/11/2001 19 14 22 11 13 13 = 15
05/11 a 10/11/2001 14 15 13 12 15 12 = 14
12/11 a 17/11/2001 18 14 10 14 13 12 = 14
19/11 a 24/11/2001 14 16 13 14 16 16 = 15
26/11 a 01/12/2001 18 19 13 13 21 15 = 17
03/12 a 08/12/2001 18 24 13 19 18 17 = 18
10/12 a 15/12/2001 17 20 17 19 20 18 = 19
17/12 a 22/12/2001 21 22 19 16 15 14 = 18
24/12 a 29/12/2001 06 17 16 16 16 16 = 15
31/12 a 05/01/2002 05 12 16 16 19 14 = 14
07/01 a 12/01/2002 19 19 16 20 14 11 = 17
14/01 a 19/01/2002 19 18 16 16 11 16 = 16
21/01 a 26/01/2002 21 18 22 19 19 22 = 20
28/01 a 02/02/2002 26 22 16 21 20 16 = 20
04/02 a 09/02/2002 21 22 19 20 19 17 = 20
11/02 a 16/02/2002 16 20 16 18 22 19 = 19
18/02 a 23/02/2002 20 18 13 19 18 15 = 17
25/02 a 02/03/2002 20 21 12 18 19 18 = 18
05/03 a 09/03/2002 15 14 15 13 19 12 = 15
12/03 a 16/03/2002 17 14 13 19 17 15 = 16
19/03 a 23/03/2002 17 17 17 19 17 17 = 17
26/03 a 30/03/2002 19 20 15 17 16 12 = 17
01/04 a 06/04/2002 18 21 18 22 18 14 = 19
08/04 a 13/04/2002 21 18 17 19 17 17 = 18
15/04 a 20/04/2002 19 19 12 21 19 16 = 18
22/04 a 27/04/2002 20 17 19 22 19 13 = 18
29/04 a 04/05/2002 21 19 18 19 15 12 = 17
06/05 a 11/05/2002 21 21 19 18 16 09 = 17
13/05 a 18/05/2002 14 16 13 16 12 09 = 13
20/05 a 25/05/2002 19 17 14 21 18 17 = 18
27/05 a 01/06/2002 20 17 18 17 16 13 = 17
03/06 a 08/06/2002 19 22 20 22 21 19 = 21
10/06 a 15/06/2002 23 22 20 25 28 09 = 21

MÉDIA GERAL: 16 pontos – Fenômeno

Então amigos, essa foi a edição de hoje. Pedimos perdão, reconhecemos que a edição não foi tão boa, além dela não ter o humor ácido da Fábia, tudo foi escrito às pressas, houve um imprevisto, mas vamos fazendo e se deliciem com essa edição, O Clone é um clássico, um marco e ponto de referência na teledramaturgia, e merecia um texto dedicado à ela ( até porque prometemos). Enfim, esperamos que gostem, e se não gostaram, apenas lamentamos. Mas ok, opinem e comentem, queremos recorde. Fiquem com esse gif lacrante da Jade.

188 thoughts on “Viagem no Tempo – 19ª Edição

  1. Como prometido, estou aqui!

    Gostei muito da edição, obviamente não acompanhei a novela e não me mate por isso, mas nunca me interessei em buscar a respeito. Mas confesso que essa coluna me surpreendeu e fiquei curioso pra ler até o fim… Incrível como Glória conseguiu superar tantas coisas e quebrar tantos tabus em rede nacional…

    Parabéns pela coluna! ❤

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  2. Parabéns, meninos, o Viagem no Tempo é a minha coluna favorita
    Tenho grande curiosidade em O Clone, quando acabar minhas provas eu vou assistir (só falta uma) pois é muito bem falada, é a preferida do Airton, da Kéfera, de geral, Parabéns

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  3. E está MARA essa edição como todas! Assisti “O Clone” em 2011(alguns capítulos) e me interessei bastante. Espero uma re-reprise em 185/190 capítulos,substituindo “Cheias de Charme”. E talvez dê até mais audiência que a primeira reprise, já que agora Glória Perez está editando ela mesma as reprises de suas novelas… Vide CDÍ (sem quase nenhum corte nas cenas fortes).

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  4. Minha novela preferida, ai como eu amo! Não sei explicar, mas sempre tive uma ligação profunda com a história de “O Clone”, tanto em 2001 com meus 6 aninhos, como em 2011 com meus 16 anos. Glória Perez ousou e não foi pouco em “O Clone”, seu melhor trabalho e mereceu todo o sucesso que obteve no Brasil e no mundo. Enfim, tudo o que eu disser será pouco para demonstrar meu carinho por essa incrível produção, mas então vou dar os parabéns ao Fábio e Jean pela edição! ❤

    OBS: apenas perplexo que Luiz Fernando Carvalho foi cotado pra dirigir “O Clone”, sem dúvidas Alá escreveu no destino que Jayme Monjardim seria o diretor, porque se fosse o LFC eu nem quero imaginar o circo lúdico! 😛

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  5. Ótima novela a uma das melhores da Globo, O Clone é maravilhosa acompanhei ela toda na reprise… Adorava a dona Jura e a Mel, Jade e Lucas brilharam um dos melhores casais da tv, atriz que faz a Deusa também atua muito bem onde ela está? Faz um viagem no tempo de Vale Tudo Fábio! No mais parabéns.

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  6. E parabéns.
    Um novelão clássico, mas na minha opinião eu não acho a melhor novela de Glória Perez, eu ficaria com “Salve Jorge”.
    Parabéns, meninos.

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  7. Ai eu amo, melhor trabalho da Glória disparado.

    Giovanna saiu de um personagem marcantíssimo, direto para outro personagem marcante, os 2 papéis da carreira que eu mais amei.

    Morto que o Murilo Benício sofreu críticas, se bem que a maioria gostava mais do Said, do que do Lucas mesmo.

    O núcleo das drogas, ao lado de Verdades Secretas, foram as novelas que mais exploraram o tema, uma pena que na reprise, sofreu cortes.

    Falando em reprise, maior audiência da década moralmente.

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