CENA 01: CASA DE LARISSA/SALA/INT./MANHÃ
Tocam à campainha. Ricardo entra na sala e vai até a porta de entrada da casa.
RICARDO – Já vai!
Ricardo abre a porta e se surpreende ao ver que se trata de Luciana.
RICARDO (surpreso) – Luciana?
LUCIANA – Oi, Ricardo… posso entrar?
RICARDO – Claro…
Ricardo abre espaço para Luciana entrar. Ele fecha a porta e vai até o centro da sala, onde Luciana ficou, em pé.
RICARDO – Então, o que o levou até aqui?
LUCIANA – Os meus pés.
Ricardo tenta segurar o riso.
RICARDO – Sério.
LUCIANA – Não, eu queria saber como você está reagindo a essa história toda. Tô muito preocupada contigo.
RICARDO – É, tô vendo. Pois é, tá meio difícil. Não paro de pensar no Dimas…
LUCIANA – Mas ele não quer mais saber de ti mesmo?
RICARDO – Não, ele continua alimentando essa mágoa de mim.
LUCIANA – Quer que eu te fale uma coisa?
RICARDO – À vontade.
LUCIANA – Esses ciúmes que o Dimas alimentava de ti não eram normais não. Aquilo mostrava o quanto ele era inseguro com o namoro. Foi melhor mesmo que vocês terminassem, tu não merece namorar uma pessoa que não confia em ti, que não acredita na tua fidelidade.
RICARDO – Vai ser muito difícil. Eu vivi os 15 meses mais felizes da minha vida com o Dimas, eu acho muito difícil que alguém consiga me fazer mais feliz do que o Dimas me fazia.
LUCIANA – Ricardo…
Luciana se senta no sofá e convida Ricardo a se sentar também.
LUCIANA – Desde aquele dia em que a gente se beijou, eu não consigo mais te tirar da minha cabeça. Eu não paro de pensar em ti… meus sentidos se aguçam com a tua presença. Meus olhos até enxergam melhor quando te focam, meus tímpanos vibram intensamente quanto escutam a tua voz, o meu tato entra em erupção quando eu te toco, meu interior é invadido por um bem-estar quando eu sinto o cheiro do teu perfume… e o meu corpo entrou em erupção no dia em que a gente se beijou. Eu queria sentir tudo isso de novo. Na verdade, eu quero ser merecedora disso todos os dias. Eu quero que você me dê a chance de tentar te fazer tão feliz quanto o Dimas te fazia.
Surpreso, Ricardo apenas encara Luciana, que espera ansiosamente pela sua resposta.
RICARDO – Luciana… eu acho que tu tá indo muito rápido. Eu não acho que esse seja um bom momento pra falar sobre isso.
LUCIANA – Todas as coisas estão indo rápido demais. Eu não concordo, não acho que exista um bom momento para falar sobre isso. Te ver sofrendo por causa do sofrimento e da rejeição do Dimas me parte o coração. Tudo o que eu não quero é o teu sofrimento. Por favor, me dá a chance de tentar reparar todos os danos que esse acidente causou no seu coração e na sua alma. Eu te amo, Ricardo, e posso te garantir que eu darei o meu melhor para lhe devolver os sorrisos felizes que enfeitavam seu rosto, para lhe devolver o seu maior charme, a sua característica física que mais me encanta, que é o seu sorriso.
Silêncio em cena.
RICARDO – Eu… eu prometo pensar. Eu não posso te dar uma resposta agora, eu preciso pensar. Eu preciso de um tempo pra aniquilar tudo isso.
LUCIANA – Aniquilar não, assimilar.
RICARDO – Isso, eu preciso de um tempo pra assimilar tudo o que aconteceu durante esse tempo. É muita coisa pra mim. Mas eu prometo que te dou uma resposta o quanto antes.
LUCIANA – Tá certo. Eu espero. Eu espero o tempo que você precisar. Mas pensa com carinho, tá? Eu só quero o teu bem, eu só tô preocupada com o teu bem estar.
Luciana e Ricardo sorriem um para o outro.
LUCIANA – Bom, aproveitando que eu estou aqui… vocês já almoçaram?
RICARDO – Não, o almoço ainda vai sair aqui.
LUCIANA – Eu poderia almoçar com vocês?
RICARDO – Claro. Se sinta à vontade.
Luciana e Ricardo se levantam do sofá e vão à cozinha.
CENA 02: CASA DE LARISSA/COZINHA/INT./MANHÃ
Luciana e Ricardo entram na cozinha e se sentam à mesa.
RICARDO – Mãe!
LARISSA – Oi?
RICARDO – Tem como alimentar mais uma boca? É que a Luciana vem almoçar com a gente.
Larissa se surpreende com o que ouve de Ricardo.
LARISSA – Como assim?
RICARDO – A Luciana tá aqui, mãe, ela quer almoçar com a gente.
Larissa se vira para a mesa e se surpreende ao constatar a presença de Luciana.
LARISSA – Nossa, eu realmente não esperava isso. Mas dá sim, não tem problema não. Aqui geralmente comem três pessoas, né?
Luciana e Ricardo sorriem para Larissa, que volta a preparar o almoço.
CENA 03: CASA DE MAURÍCIO E TALITA/COZINHA/INT./MANHÃ
Carolina, Felipe, Jonas, Maurício, Talita, Vinícius e Venâncio estão almoçando. Talita percebe a aparência abatida de Jonas e decide quebrar o silêncio.
TALITA – Jonas, o que houve? Ainda está pensando no Dimas?
JONAS – Sim, tia Talita. Não consigo parar de pensar no Dimas. Agora eu posso dizer que eu entendo porque o Júlio tá tão triste. Nós dois vimos o Dimas sofrer um acidente e não pudemos fazer nada pra impedir. A gente podia ter feito alguma coisa, mas não fez. É como se ele estivesse daquele jeito por nossa causa.
MAURÍCIO – A culpa não é de vocês. Vocês não tiveram a chance de impedir o desastre, sequer puderam chegar perto deles. Vocês não podem se culpar pela morte da Débora e pela paraplegia do Dimas, foi um acidente.
JONAS – Mas não é bem isso o que me deixa triste. Na verdade, eu tô me colocando no lugar do Ricardo. O Dimas brigou com ele antes do acidente, chegou a terminar com ele. Aí, quando o Dimas acordou, o Ricardo foi lá ver ele… o Ricardo foi na esperança de que o Dimas tinha dito aquilo com ele de cabeça quente e tal, mas na verdade ouviu ele confirmando o término do namoro e ainda expulsou ele.
Silêncio em cena. Jonas tenta se controlar.
JONAS – Eu só consigo pensar que o Ricardo tá destruído por dentro, sofrendo muito por causa da rejeição do Dimas. A cara dele quando o Dimas expulsou ele do quarto foi de partir o coração. E vocês sabem que quando o Ricardo sofre, eu sofro junto.
VINÍCIUS – Eles terminaram?
JONAS – Aham. O Dimas não se aguentou de ciúmes dele comigo e terminou tudo.
VINÍCIUS – Eles terminaram por causa de ti?
VENÂNCIO – Vinícius, o Jonas já tá péssimo por causa disso tudo, você ainda quer piorar o estado dele?
JONAS – Não, Venâncio, pode deixar… é verdade, Vinícius, eles terminaram por minha causa. Eu acho que o Dimas exagerou, não vi motivos para ele ter ficado possesso ao ver a gente se abraçando. A gente sempre fez isso na frente dele e ele nunca reclamou…
CAROLINA – Ele podia ter explodido. Pode parecer desculpa esfarrapada, mas eu acho que o fato dele estar bêbado também pode contar como fator agravante.
Eles continuam conversando.
CENA 04: FORTALEZA/EXT./MANHÃ
Imagens da Avenida General Osório de Paiva.
Imagens da Avenida Aguanambi.
Imagens da Avenida da Universidade.
CENA 05: MANSÃO ANDRADE DA COSTA/CORREDOR 2º ANDAR/INT./TARDE
Maria sai do seu quarto e fecha a porta. Ela anda pelo corredor, mas acaba esbarrando em Igor. Os dois ficam se olhando em silêncio durante alguns segundos, até que Igor quebra o silêncio.
IGOR – Eu estava lhe procurando.
MARIA – Da última vez, a Débora armou um escândalo e quase me pôs pra fora daqui.
IGOR – O assunto é justamente a Débora.
MARIA – O que lhe fez pensar que eu me interessaria pelo estado de saúde da Débora?
IGOR – Maria, a Débora morreu.
Maria recebe um choque com a notícia. Ela fica paralisada por alguns segundos.
MARIA – Morreu? Quando?
IGOR – Hoje, durante a madrugada. Ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito em torno das 4h20.
MARIA – Meu Deus… dona Cassandra deve tar desesperada.
IGOR – Ela nos disse que vai se mudar para Portugal. O corpo da Débora vai ser enterrado no cemitério da família em Lisboa. Elas nunca mais voltarão a incomodar nossas vidas com suas histerias e provocações venenosas.
MARIA – Me estranha a maneira como você fala da morte da Débora. Achei que você estivesse sentido com a morte do seu filho. Sim, ele ainda era um embrião praticamente, mas era seu filho e ele morreu.
IGOR – Filho que nunca existiu.
MARIA – O que é isso, Igor?
IGOR – A Débora não estava grávida de mim, Maria. Nunca esteve. A gravidez era uma farsa para nos separar.
Maria se surpreende com o que ouve de Igor. Aos poucos, ela se deixa contagiar pelo sorriso de Igor.
IGOR – Entende o que isso quer dizer, Maria? Que nada mais pode nos separar. Nós podemos ficar juntos, nós podemos ser felizes juntos e ninguém poderá estragar a nossa história de amor.
Igor e Maria sorriem um para o outro.
CENA 06: MANSÃO ANDRADE DA COSTA/SALA/INT./TARDE
Empregados descem as escadas da mansão, levando consigo malas em mãos. O trabalho deles é observado por Alice, Cassandra, Fátima e Gabriel.
GABRIEL – Isso é realmente necessário, dona Cassandra? A senhora não acha mais prudente ficar aqui conosco até o dia da sua partida?
CASSANDRA – Não, Gabriel, eu já me decidi. Ficarei hospedada na casa de uma amiga até o dia de minha viagem. Mesmo que eu esteja comandando todo o processo do translado do corpo de minha neta, é mais saudável para mim que eu passe o mínimo de tempo possível me lembrando dela. E morar aqui não vai me ajudar nisso, porque este lugar me traz muitas lembranças dela, agradáveis ou desagradáveis.
ALICE – Se a decisão é sua, não faremos qualquer objeção ou obstáculo. A senhora está decidida a afastar-se de nós, mas eu ficaria feliz se fosse mantida informada sobre sua vida em Portugal. Ter a certeza de que a senhora está bem de saúde e de espírito, que o exílio está surtindo o efeito desejado e a senhora está superando a morte da Débora.
CASSANDRA – Claro, na medida do possível.
Todas as malas de Cassandra já foram retiradas. Inicia-se o processo de mudança em si. Cassandra se despede de Alice com um abraço e vai embora da mansão. Alice observa consternada a partida da tia, sendo consolada por Gabriel. Já Fátima não esconde sua satisfação com a ida de Cassandra.
FÁTIMA – Graças a Deus ela se foi. O ar até ficou mais puro…
ALICE – Fátima, por favor, engula a sua felicidade em respeito à minha tristeza.
FÁTIMA – Me perdoe, dona Alice, mas conviver com sua tia era muito difícil. Me arrisco a dizer que a senhora era a única que apreciava a presença da dona Cassandra nessa casa, além da falecida Débora, claro.
ALICE – Enfim, se quiser comemorar a partida de minha tia, comemore, mas não o faça em minha presença. É uma falta de respeito tanto a ela quanto a mim.
FÁTIMA – Me desculpe, dona Alice…
Silêncio em cena.
FÁTIMA – Com licença…
Fátima se retira de cena, deixando Alice e Gabriel sozinhos em cena.
CENA 07: CASA DE JÉSSICA/QUARTO DE JÚLIO/INT./TARDE
Júlio está deitado na cama, com a cabeça repousada no colo de Jéssica. Ela acaricia os cabelos do filho, que chora silenciosamente.
JÉSSICA – Para com isso, Júlio. Foi um acidente, tu não podia fazer nada para impedir.
JÚLIO – A senhora não entende, mãe… a senhora nunca ia entender…
JÉSSICA – Por que não, Júlio? Do que é que tu tá falando?
JÚLIO – Tudo isso tá acontecendo por minha causa.
JÉSSICA – Tudo o quê?
JÚLIO – Tudo. Tudo. O Dimas e o Ricardo terminaram por minha causa… a Débora morreu por minha causa… o Dimas tá paraplégico por minha causa…
JÉSSICA – Mas o que é que aconteceu, Júlio? Me explica!
Júlio se levanta do colo de Jéssica e põe-se sentado na cama.
JÚLIO – A senhora promete que não conta pra ninguém?
JÉSSICA – Prometo.
JÚLIO – A senhora promete que não conta pro Jonas, nem pro pai?
JÉSSICA – Prometo.
JÚLIO – Pois bem, o Dimas e o Ricardo se separaram por minha causa. A Luciana me obrigou a ajudar ela a separar eles.
JÉSSICA – Te obrigou? Como assim?
JÚLIO – Ela descobriu um segredo meu e ameaçou contar pra todo mundo se eu não ajudasse ela.
JÉSSICA – Mas que segredo é esse?
JÚLIO – Eu… eu tô namorando a Bárbara.
Jéssica se surpreende com o que ouve de Júlio.
JÉSSICA – Com a Bárbara?
JÚLIO – Com a Bárbara. Com a mulher do Angelo, com a mãe da Carolina.
Jéssica cobre a sua boca aberta com a mão. Júlio desvia o olhar.
CENA 08: CASA DE LARISSA/SALA/INT./TARDE
Luciana e Ricardo estão em pé na sala, um de frente para o outro.
LUCIANA – Você já pensou?
RICARDO – Já. Eu já tenho a resposta.
LUCIANA (tensa) – E qual seria essa resposta?
Alguns segundos de silêncio deixam Luciana angustiada.
RICARDO – Eu decidi aceitar a tua proposta. Eu decidi te dar essa chance.
Luciana se alegra com a resposta positiva de Ricardo. Sua reação instintiva é abraçá-lo. Após um longo abraço, os dois se apartam e se encaram.
LUCIANA – Eu sabia que você me daria essa chance.
RICARDO – Eu queria que você visse pra cá hoje à noite. Eu vou te apresentar à minha família como a minha namorada.
Ricardo sorri para Luciana, que lhe beija o rosto.
LUCIANA – Muito obrigada por ter me confiado essa chance, Ricardo. Eu te garanto, você não vai se arrepender.
RICARDO – Assim espero.
Os dois voltam a se abraçar.
CENA 09: FORTALEZA/EXT./TARDE
Imagens da Praia de Iracema.
Imagens da Avenida Aguanambi.
Imagens da Avenida Mister Hull.
CENA 10: MANSÃO ANDRADE DA COSTA/SALA DE JANTAR/INT./NOITE
Alice, Gabriel, Gustavo, Helena, Luís e Maria estão sentados à mesa, esperando as empregadas os servirem. A falta de Igor à mesa é sentida.
ALICE – Onde está o Pedro Igor?
GUSTAVO – Acho que ele ainda não saiu do quarto.
LUÍS – Também acho.
Igor chega à sala de jantar, mas não se senta à mesa. Ele fica parado próximo à entrada do cômodo, olhando fixamente para Maria.
IGOR – Maria… eu poderia falar com você?
Imediatamente, Maria se levanta.
MARIA – Em particular?
IGOR – Não, não precisa.
Igor se aproxima de Maria e segura suas duas mãos. A atitude dele surpreende a todos.
IGOR – Eu pensei muito durante esse tempo todo. Não é intenção minha fazer pouco caso de uma pessoa que já morreu, mas eu não posso passar o resto dos meus dias chorando a morte da minha noiva, ainda mais se levando em conta que eu não a amava. Eu precisava me declarar para a mulher que eu verdadeiramente amo e assumi-la como minha namorada. Por isso eu estou aqui para lhe perguntar: Maria, você aceita ser a minha namorada?
Silêncio em cena. Igor encara Maria, esperando a sua resposta. Ela olha para todos os demais personagens presentes em cena, esperando alguma orientação, sem sucesso. Ela volta a olhar para Igor, e lhe solta um sorriso.
MARIA – Aceito.
Igor e Maria sorriem um para o outro e trocam um rápido beijo. O silêncio da cena é quebrado por Gabriel, que se levanta da cadeira e começa a bater palmas. O sorriso no rosto confirma a sinceridade do ato. Helena repete a atitude do pai, e Gustavo também. Por fim, Alice se levanta e também aplaude o casal. Ovacionados pela família, o casal Luís e Maria se beijam novamente.
CENA 11: CASA DE MAURÍCIO E TALITA/COZINHA/INT./NOITE
Angelo, Carolina, Felipe, Jair, Jonas, Júlio, Larissa, Maurício, Vinícius e Venâncio estão sentados à mesa, esperando Bárbara, Jéssica e Talita chegarem e servirem o jantar. A falta de Ricardo à mesa é sentida.
JONAS – Tia Larissa, cadê o Ricardo?
LARISSA – Ele disse que vinha daqui a pouco, que ele tinha umas coisas pra resolver.
JAIR – Que coisas?
LARISSA – Ele não disse.
MAURÍCIO – Que estranho…
Ouve-se o barulho da porta de entrada se abrindo e se fechando. Todos sabem: Ricardo chegou. Porém, a maior surpresa vem quando Ricardo entra na cozinha, mas não se senta à mesa.
LARISSA – Não vai se sentar, filho?
RICARDO – Antes, eu queria que todos vocês viessem pra sala. Sem exceção.
Todos estranham o pedido de Ricardo, que volta para a sala.
CENA 12: CASA DE MAURÍCIO E TALITA/SALA/INT./NOITE
Angelo, Bárbara, Carolina, Felipe, Jair, Jéssica, Jonas, Júlio, Larissa, Maurício, Talita, Vinícius e Venâncio chegam à sala e se surpreendem ao ver Ricardo na companhia de Luciana. Júlio se acentua ao ver que os dois estão de mãos dadas.
RICARDO – Vocês conhecem a Luciana, né? Ela faz parte da Corrente…
CAROLINA – Sim, conhecemos… era ela quem dava em cima de você quando nós entramos na Corrente, né?
Luciana e Ricardo engolem a resposta seca de Carolina.
LUCIANA – Não vamos nos prender ao passado, sim?
RICARDO – Então, gente, a Luciana tá aqui para me ajudar a fazer um anúncio pra família.
JAIR – E que anúncio seria esse?
Luciana e Ricardo se entreolham e sorriem um para o outro.
RICARDO – Eu tô namorando a Luciana.
Todos ficam chocados com a notícia dada por Ricardo. Jéssica e Júlio se entreolham, desesperados. Carolina e Jonas não escondem sua indignação.
Luciana e Ricardo trocam um rápido beijo e voltam a encarar a família de Ricardo, com um sorriso no rosto. A cena congela em um efeito preto-e-branco nos rostos dos dois.
FIM DO VIGÉSIMO CAPÍTULO.
Ai, morri!!!
Meu enterro já já acontece!
Morra Ricardo, Morra Luciana! Dois infelizes!
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Já quero o Glay preparando um acidente para eles, to com uma raiva sem tamanho do Ricardo! 😠
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Também!!! Ele é muito safado!
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Grito. Será que esse ódio vai piorar?
Muito obrigado pela participação, Jair.
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Revive a Dèboraaaaa caceteeee!
Pois se matar a Luciana eu te esgano Glay seu bandido cachorro ordinario fdp!
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Vou pensar no caso.
Pois okay.
Muito obrigado pela particpação, Catalina 😀
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Parabens 😀
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Agradecida 😀
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Parabéns, amigo! ❤
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Obrigado, querido ❤
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Parabéns.
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Obrigado, Paulo 😀
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Será que o Ricardo e a Luciana vão ficar juntos?
Parabéns, Glay
P.S. Não consigo admitir que você matou a Débora
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E veremos.
Muito obrigado, Roberto 😀
PS.: Tô começando a me arrepender de ter matado a Débora, sabe… mas agora já foi.
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Pois agora o Dimas sera um personagem bobo na trama afinal esta paraplégico!
Por isso nós queremos a Débora de volta!
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Ela foi uma ótima vilã
Faz ela voltar
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Comentando de novo:
Não consigo parar de ter raiva do Ricardo 😠
Parabéns 😀
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Muito obrigado, Flavin ❤
Continue comentando sobre a trama, quem sabe vocês não acabam influenciando no desenrolar da história?
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Parabéns pelo cap , Gladys ;*
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Obrigada, Itália :*
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Nossa, Glay, estou lendo o capítulo anterior e não estou crendo no que você fez com a Débora. Juro que estou tentando criar uma teoria pra justificar esse acontecimento, mas esta difícil. Já já leio esse daqui e segunda comendo o que achei dessa sequência. Parabéns, amigo! Como sempre, surpreendendo.
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Ai, adoro ❤ Continue criando sua teoria, cordialmente.
Muito obrigado, Fred 😀
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MORTA QUE EU TINHA ESQUECIDO DE COMENTAR.
Depois leio.
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Aguardo ansiosamente pela sua opinião sobre o capítulo.
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Parabéns
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Muito obrigado, João 😀
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Parabéns!
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Obrithanks.
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Cheguei.
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Uns 45 do segundo tempo?
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Amo.
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