Troia (2ª Temporada) – Episódio 08 (antepenúltimo episódio)

Troia

TROIA
AUTOR – Felipe Borges
Episódio 2×08 – Dor e Sofrimento

CENA 1/ACAMPAMENTO TROIANO/EXT./NOITE

AQUILES — Pátroclo não merecia morrer! Agora você pagará com a vida!

Heitor sorri. Páris vai até eles.

PÁRIS — Boa sorte, meu irmão.

Heitor sorri e abraça Páris, pegando um escudo com um dos soldados em seguida. Aquiles faz o mesmo. Enquanto isso, uma coruja, a própria manifestação de Atena, observava tudo.

AQUILES — Somente um de nós vai sair vivo!

HEITOR — Sim e posso garantir que não será você!

Os dois ficam olhando fixamente para o outro, frente a frente. Heitor então começa atacando, mas Aquiles consegue se proteger com o escudo.

AQUILES — Os deuses estão do meu lado, perdedor!

HEITOR — Acho que não!

Heitor ataca novamente Aquiles, que, novamente, consegue se defender. Então Aquiles decide contra-atacar, desestabilizando Heitor com uma sequência de golpes de espada.

AQUILES — O que foi mesmo que você havia dito, príncipe?

Heitor, enfurecido, ataca Aquiles, que se esquiva e, com um chute, consegue retirar o escudo das mãos do rival.

HEITOR — Maldito!

Aquiles volta a se defender do ataque de Heitor e logo contra-ataca, desarmando o oponente.

AQUILES — Parece que alguém vai visitar Hadas mais cedo!

PÁRIS (GRITANDO) — Não!!!

Aquiles crava a espada no abdômen de Heitor, retirando-a em seguida. Os aqueus comemoram, erguendo suas espadas, enquanto Aquiles se afasta do corpo dele. Páris corre até o irmão.

PÁRIS (CHORANDO) — Não, Heitor! Não abandone a guerra agora! Chamem Dêifobos!

Aquiles então empurra Páris, segurando o corpo de Heitor.

AQUILES — Eu o matei, o corpo dele me pertence.

Páris não esboça reação, deixando que Aquiles leve o corpo do irmão.

PÁRIS (CHORANDO) — Não… eu quero meu irmão de volta!

CENA 2/ACAMPAMENTO AQUEU/TENDA REAL/INT./NOITE

Menelau caminhava de um lado para o outro, curioso para saber o resultado da luta entre Aquiles e Heitor. É quando entram Castor e Pólux.

MENELAU — E então, como está a batalha?

Castor e Polux sorriem, alegrando o rei.

MENELAU (FELIZ) — Não pode ser verdade! Vencemos Heitor?

CASTOR — Sim, meu rei!

Menelau comemora com um grito de felicidade, enquanto os gêmeos aplaudiam.

CENA 3/ACAMPAMENTO AQUEU/TENDA DE AGAMENON/INT./DIA

Agamenon comia pão e bebia vinho, sendo servido por Briseida.

AGAMENON — É possível notar a felicidade em seu rosto, por conta da vitória de Aquiles, escrava!

BRISEIDA — Aquiles é um grande amigo, não merecia morrer. Estou feçiz que ele esteja vivo.

AGAMENON — Também estou feliz, seu amigo finalmente fez algo útil para nós.

Briseida sorri e continua a servir Agamenon. Então entra Calcas, o oráculo grego. Ele já estava bem idoso, caminhava com a ajuda de um pedaço de madeira e usava uma longa túnica preta, que cobria desde suas cabeça até os pés.

AGAMENON — Calcas, meu velho amigo!

Agamenon levanta-se e abraça o oráculo.

CALCAS — A felicidade é visível até mesmo na tenda do mais cruel dos aqueus.

AGAMENON — Creuldade não é um defeito, é uma qualidade.

CALCAS — Tenho certeza disso.

AGAMENON — Sirva-nos algo, escrava!

Briseida serve então vinho aos dois.

CALCAS — Trago-lhe uma maravilhosa notícia! Com a morte de Heitor, a guerra se aproxima do fim.

Agamenon sorri.

AGAMENON — Já fazia ideia disso.

CALCAS — É como se a morte dele derrubado boa parte dos muros troianos.

AGAMENON — Não sabe como suas palvras são animadoras, meu amigo!

Os dois continuam conversando e bebendo.

CENA 4/CASTELO/JARDIM/EXT./DIA

Hécuba brincava com Astíanax e Ascânio.

HÉCUBA — Não sabem como a vovó adora passar este tempo livre com vocês!

ASCÂNIO — Também gosto de brincar com a senhora e com o primo.

HÉCUBA — Nem parece que vivemos em tempos de guerra. Os pais de vocês dois estão sendo ótimos defensores de Troia.

ASCÂNIO — Estão mesmo, vovó.

Eles continuam brincando, sem saber da morte de Heitor.

CENA 5/CASTELO/SALA DO TRONO/INT./DIA

Príamo estava sentado em seu trono, conversando com Heleno.

HELENO — Páris nunca devia ter voltado…. olha só o que está acontecendo.

Príamo suspira.

PRÍAMO — Realmente, a volta de Páris trouxe a guerra, mas ele merecia a vida de um nobre, afinal é um nobre.

De repente entra Dêifobos, visivelmente abalado. Príamo levanta-se assustado e Heleno vai até o irmão.

HELENO — O que está acontecendo?

DÊIFOBOS — Algo terrível aconteceu durante uma batalha entre… entre Aquiles e Heitor!

Príamo senta-se novamente, paralisado como uma estátua. Heleno olha aflito para o pai.

PRÍAMO — Não me diga que o pior aconteceu!

DÊIFOBOS — Sim, Heitor está morto!

Príamo arremessa um cálice com água contra a parede, chorando em seguida.

PRÍAMO (CHORANDO) — Não era para rcontar, Dêifobos.

Dêifobos corre triste até o pai, Heleno estava sem reação.

DÊIFOBOS — Pai, seja forte.

Príamo respira fundo, enxuga as lágrimas e olha para o filho.

PRÍAMO — Reúna nossa família aqui, irei notificá-los sobre o ocorrido.

DÊIFOBOS — Cumprirei sua ordem, meu pai.

Dêifobos sai e Heleno se aproxima do pai, abraçando-o em seguida.

CENA 6/CAMPO DE GUERRA/EXT./DIA

Aquiles amarrava o corpo de Heitor na parte de trás de sua carroça, puxada por dois belos cavalos, enquanto aqueus e troianos lutavam do lado oposto.

AQUILES (P/ SI) — Chegou a hora de sua humilhação publica, Heitor!

Aquiles sobe na charrete, os cavalos então começam a puxá-lo, fazendo com que o corpo de Heitor se arraste pelo chão. Aquiles começa a rodear em volta a famosa muralha troiana.

CENA 7/CASTELO/SALA DO TRONO/INT./DIA

Dêifobos entra acompanhado de Creusa, Hécuba, Andrômaca, Criseis, Cassandra e Helena. Príamo chorava silenciosamente em seu trono e Heleno eviitava olhar para frente, na direção da família e amigos. Astíanax e Ascânio haviam ficado sobre os cuidados de Criseida, por pedido de Dêifobos.

HÉCUBA — O que aconteceu, Príamo?

CASSANDRA — Sinto uma energia estranha rodeando a sala e todos nós, não deve ser algo bom!

PRÍAMO — E não é, Cassandra.

HELENA — É algo com Páris?

HÉCUBA (GRITANDO) — Cale-se, você não se importa com os outros. A guerra existe por sua culpa!

CREUSA — Sejam rápidos, parem de drama!

PRÍAMO — Serei rápido… Heitor… está… morto!

HÉCUBA (GRITANDO) — Não!!!

Hécuba se ajoelha no chão, chorando muito, Creusa e Cassandr avão até ela, abraçando-a.

HÉCUBA (CHORANDO) — Meu primogênito! Não pode ser verdade!!!

Dêifobos também abraça a mãe.

DÊIFOBOS — Fique calma, tudo vai logo voltará a seu devido lugar.

Andrômaca, que estava paralisada, em estado de choque por conta da notícia, se volta para Helena, que enxugava algumas lágrimas.

ANDRÔMACA (GRITANDO) — Se alguma coisa deve voltar para seu devido lugar, essa coisa é Helena!

Helena se assusta, enquanto Andrômaca se aproximava dela.

ANDRÔMACA (GRITANDO) — Por sua culpa, o grande amor de minha vida está morto! Morto!

Andrômaca avança sobre Helena, rasgando a túnica da espartana. Príamo finge que não via nada.

HELENA (GRITANDO) — Me solta!

Andrômaca dá vários arranhões no braço da rival. Em seguida a derruba no chão e enche de tapas. E aí que Heleno e Dêifobos se unem para separar, cada um segurando uma delas.

ANDRÔMACA (GRITANDO) — Maldita! Prostituta! Eu vou acabar com sua vida!

Helena olha assustada ao seu redor, todos olhavam para ela.

HELENA (CHORANDO) — Me desculpe por tudo!

Helena solta-se de Heleno e sai correndo da sala do trono, chorando.

Olimpo

CENA 8/CASTELO DE ATENA/SALA DO TRONO/INT./DIA

Atena sorria, assistindo tudo o que acontecia no castelo troiano. Ares entra.

ATENA — O que quer, Ares?

ARES — Você agiu contra a lei, interferiu na guerra!

ATENA — Assim como Apolo também interferiu mandando a praga contra os aqueus.

ARES — Não reclame se eu resolver apoiar os troianos no campo de batalha.

ATENA — Peço o mesmo, farei o possível pela vitória de Menelau!

Ares se vira para Atena e sai, enquanto ela sorria.

Troia

CENA 9/CAMPO DE GUERRA/EXT./NOITE

Príamo havia descoberto que Aquiles estava arrastando o corpo de Heitor em volta de toda a área de Troia. O poderoso rei foi acompanhado de Eneias até o encontro de Aquiles, que logo parou a charete ao ver o rei, o corpo de Heitor estava completamente machucado, o sangue tomava conta do percurso da charrete.

AQUILES — Poderoso rei Príamo, que visita inesperada.

Príamo começa a chorar ao ver o corpo de Heitor.

PRÍAMO (CHORANDO) — Sua crueldade não possui limites?

Aquiles ri.

AQUILES — Ele matou um inocente, meu melhor amigo, não merece um final melhor.

ENEIAS — Em uma guerra não existem inocentes. Estamos lutando pelas nossas vidas.

AQUILES — Eu derrotei Heitor, o corpo dele me pertence!

Príamo se ajoelha, segurando na perna de Aquiles. O famoso rei chorava como uma criança.

PRÍAMO (CHORANDO) — Eu peço-lhe, me entregue o corpo de meu primogênito. Ele merece um funeral digno!

Aquiles se compadece e desamarra as cordas que prendiam Heitor a charrete.

AQUILES — Ele já foi humilhado o suficiente, já pagou pelo seu ato. Pode levá-lo.

Príamo coloca o coro do filho dentro de sua carruagem e parte, junto de Eneias, para Troia. Aquiles observa tudo.

CENA 10/CASTELO/QUARTO DE CREUSA E ENEIAS/INT./NOITE

Creusa estava sentada em sua cama, olhando para a janela, de onde era possível ver a extensa muralha, protegida dia e noite por vários soldados.

CREUSA (P/ SI) — Nunca pensei que ficaria feliz pela morte de meu irmão…

Ela suspira e ri em seguida.

CREUSA (P/ SI) — É tão bom ver o sofrimento e a dor estampados no rosto de Andrômaca!

Ela se levanta e para em frente  ao espelho de ouro polido.

CREUSA (P/ SI) — Estou mais perto do que nunca de me tornar rainha, basta a morte de meu pai e do herdeiro de Heitor, aquele bebê insignificante!

Ela começa a rir alto, como uma típica vilã.

CENA 11/ACAMPAMENTO AQUEU/TENDA DE AGAMENON/INT./NOITE

Agamenon estava nu, deitado sobre a cama.

AGAMENON (GRITANDO) — Entre escrava! Quero que entre imediatamente!

Briseida entra, vestida como uma odalisca egipcia.

AGAMENON — Minha mulher, Clitemnestra, adorava dançar. Aprendeu como uma amiga vinda do Egito.

Briseida sorri e começa a dançar para o senhor. Logo ele pula da cama e começa a deixá-la nua, os dois trocam beijos e finalmente começam a transar.

CENA 12/CASTELO/JARDIM/EXT./NOITE

Faltava pouco para o Sol raiar e tudo já havia sido preparado para o cortejo final de Heitor. Todos vestiam túnicas de cores escuras, como preto e cinza. O luto havia tomado conta de toda Troia. Cassandra, em silêncio, vai até Criseis e Criseida, que preparavam os últimos detalhes do “forno” onde cremariam o corpo de Heitor. Tudo era iluminado por várias tochas.

CASSANDRA — O corpo de Heitor já está chegando, está tudo organizado?

Criseida faz que sim com a cebça, muito triste.

CRISEIS — Nunca vi o castelo tão triste, Cassandra.

Eles olham ao redor e veem os nobres em extremos silêncio. Então chega o cortejo. O corpo de Heitor estava dentro de um caixão de cedro, sendo puxado por uma carroça e quatro  belos cavalos brancos. Hécuba vinha abraçado a Príamo, ambos chorando muito, Creusa e Eneias também vinham abraçados. Dêifobos ajudava Andrômaca, acompanhado de Heleno. Já Helena estava sob uma árovre, em silêncio, observando tudo ao lado de Páris, que não conseguia sair do lugar, chorando muito.

HELENA (TRISTE) — Eu fui a culpada… eu…

PÁRIS (CHORANDO) — Você não foi a única, eu a trouxe para Troia, eu iniciei a guerra.

Após Criseis ler o texto sagrado, o corpo de Heitor é depositado dentro do “forno”, neste momento Andrômaca se desespera.

ANDRÔMACA (CHORANDO) — Não! Não me deixe, Heitor!

Dêifobos deixa Andrômaca escapar, ela senta-se no chão e começa a chorar pegando punhados de terra com as mãos. O fogo do forno é acesa para que Heitor fosse enfim cremado. Neste momento a dor e o sofrimento tomam conta do local, ele estava definitivamente morto. Príamo suspira, enxugando as lágrimas que ainda deciam pelo rosto.

PRÍAMO — Agora devemos voltar nossas atenções para a guerra, foi por isso que Heitor morreu, tentando vencê-la.

Hécuba concorda com o balanço da cabeça.

CENA 13/CASTELO/SALA DO TRONO/INT./DIA

Príamo ainda estava triste e de luto, usando a mesma túnica preta do momento da cremação de Heitor. Páris entra.

PÁRIS — O senhor me chamou meu pai?

PRÍAMO — Sim, Páris. Como todos sabem, ainda existe uma guerra do lado de fora desta cidade.

PÁRIS — A guerra que tirou a vida de meu irmão…

PRÍAMO — Heitor… Heitor era o líder do nosso exército, mas agora ele está… está… está morto.

Príamo começa a chorar, mas logo se controla.

PRÍAMO — Precisamos de um novo líder, Páris.

PÁRIS — Que minha ajuda para escolher o novo líder?

PRÍAMO — Na verdade, você é o novo líder!

Páris se assusta.

PÁRIS — Eu?

PRÍAMO — Exato, mas antes preciso saber se aceita. Aceita?

Páris enxuga uma lágrima e olha para o pai.

PÁRIS — Aceito!

Esquiro

CENA 14/CASTELO/SALA DO TRONO/INT./DIA

O velho Licomedes estava sentado sobre seu trono, segurando um cálice cheio de vinho. Deidamia estava de pé ao lado do pai, ambos conversavam. Neoptólemo, filho de Aquiles e Deidamia treinava, atingindo golpes de espada em um boneco de palha.

DEIDAMIA — Estou com tanta saudades de Aquiles, Neoptólemo me faz de lembrar de Aquiles em cada golpe, em cada gesto.

LICOMEDES — Tenho a mesma sensação ao ver meu neto treinando. Com certeza será um grande guerreiro como o pai.

DEIDAMIA — Espero somente que Aquiles consiga ver o sucesso do filho.

LICOMEDES — Com fé nos deuses ele conseguirá!

Troia

CENA 15/CASTELO/QUARTO DE HELENA E PÁRIS/INT./NOITE

Páris entra e vai até Helena, que chorava deitada sobre a cama.

PÁRIS — Minha querida, você precisa se reconstruir, dor e sofrimento não trarão Heitor de volta.

Helena abraça o marido, chorando.

HELENA (CHORANDO) — Troia está de luto por minha culpa, não se se suportarei tanta pressão!

PÁRIS — Tenho certeza que você suportará, eu estou com você, sempre estarei com você!

Os dois se beijam, apaixonados.

Passagem de Tempo
Algumas semanas

Troia

CENA 16/ACAMPAMENTO AQUEU/TENDA DE PÁRIS/INT./NOITE

Páris entra em sua tenda e se ajoelha diante da estátua de Apolo que estava sobre uma pequena mesa ao lado da cama do guerreiro.

PÁRIS — Poderoso Apolo, eu lhe peço, ajude-me a vingar a morte de meu irmão. Até hoje Aquiles não recebeu sua punição, ele é invencível!

Um vento toma conta da tenda e uma forte luz a invade, Apolo, o famoso deus olimpiano, entra na tenda. Ele trazia na sua mão uma aljava repleta de flechas. Páris se ajoelha ao ver o deus em sua frente.

APOLO — Levante-se, você deve enfrentar os desafios de cabeça erguida!

Páris se levanta, mas não olha em diração ao deus.

APOLO — Cabeça erguida, Páris!

Páris olha para o deus, envergonhado.

PÁRIS — Perdoe-me se lhe desagradei, mas não sei me comportar diante ilustra presença!

Apolo sorri, seu sorriso mais parecia o Sol, iluminando tudo.

APOLO — Eu lhe trago o meio para vingar a morte de Heitor. Aquiles possui uma fraqueza, seu calcanhar.

Páris sorri, feliz por descobrir a fraqueza do inimigo.

APOLO — Estas flechas estão envenenadas!

Apolo entrega a aljava repleta de flechas para Páris, que a segura.

APOLO — Basta uma destas flecha atingir o calcanhar de Aquiles e ele cairá, morto. Agora está em suas mãos, Páris. Vingue Heitor! Lute por Troia!

Apolo desaparece e Páris sorri olhando para as flechas em suas mãos.

Ftia

CENA 17/CASTELO/QUARTO REAL/INT./NOITE

Tétis e Peleu dormiam abraçados, em total silêncio. De repente Tétis acorda assustada, e solta um grito.

TÉTIS (GRITANDO) — Aquiles!

Peleu se assusta e acorda, indo até a esposa que estava sentada na cama.

PELEU — O que houve?

TÉTIS — Eu tive um pesadelo, nele Aquiles era morto. Eu vi nosso filho morrer

PELEU — Não vai acontecer nada com Aquiles, ele foi banhado no Estige, é invencível em guerra. Fique calmas, Tétis. Vamos voltar a dormir.

Ele a abraça e juntos deitam novamente, a tensão é visível no rosto da rainha.

Troia

CENA 18/CAMPO DE BATALHA/EXT./DIA

Aqueus e troianos lutavam. Aqueus eram comandados por Agamenon, já troianos recebiam ordens de Páris.

PÁRIS (GRITANDO) — Avante, troianos!

Páris então vê Aquiles, derrotando vários troianos ao mesmo tempo, ele era relamente imbatível. Páris então pega uma das flechas que Apolo havia lhe entregado, coloca-a no arco e mira no calcanhar de Aquiles, que não era protegido por uma armadura.

PÁRIS (GRITANDO) — Chegou a sua hora!

Páris atira a flecha envenenada, acertando em cheio do calcanhar do guerreiro. A dor então passa a ser visível no olhar de Aquiles, que antes exibia apenas triunfo.

A câmera foca em Páris, sorrindo.

26 thoughts on “Troia (2ª Temporada) – Episódio 08 (antepenúltimo episódio)

    • Ao mesmo tempo que tenho pena de Helena, também entendo o lado dos que a julgam, afinal a guerra acontece por conta dela.

      Obrigado, Roberto!

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  1. Às vezes eu não penso se o episódio não poderia se chamar Vingança, mas depois de reler o episódio eu concluí que Dor e sofrimento é mesmo o melhor título. Afinal, a dor e o sofrimento foram os protagonistas do episódio.

    Heitor matou Pátroclo, Aquiles vingou a morte do amigo matando Heitor e Páris vingou a morte do irmão matando Aquiles. O jogo está desequilibrado pro lado dos aqueus, mas temos Agamenon para dar a cartada final… será?

    #MomentoDivulgaçã1: https://audienciadatvmix.wordpress.com/2016/09/24/diva-episodio-08/

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    • Realmente, o título do episódio poderia ser vingança e até mesmo o título da série, pois a guerra acontece como sinal de vingança aos troianos. E sim, Dor e Sofrimento foi a estrada que o episódio de hoje percorreu.

      Posso garantir que nada ainda está definido, tudo na guerra pode mudar a qualquer momento.

      Obrigado pela participação!

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  2. Entrei em época de provas e vc deve ter uma noção de como é o esquema, sofremos? Hoje deixo minha participação, mas no próximo sábado sem falta eu comento sobre os episódios perdidos. Parabéns, Felipe! 😀

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    • Entendo sim, afinal acabei de sair de duas semanas carregadas em provas e trabalhos. Aguardarei sua opinião, Fred.
      Obrigado!

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