Cartas para Florença – Capítulo 02

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Cena 1 / NOITE / Quarto do bordel Flor de Lótus, interior

CÂNDIDA: Tales…

TALES: Quê?

CÂNDIDA: Eu queria pedir-lhe um favor.

TALES: Peça. Fá-lo-ei se estiver a meu alcance.

CÂNDIDA: Você certamente há de conhecer esta escola que fica na rua ao lado, estou correta?

TALES: Claramente.

CÂNDIDA: Bem, hoje conheci uma jovem que lá estuda. Asseguro-lhe que é a moça mais formosa que já vi em toda minha vida.

TALES: E que hei de ter a ver com isso?

CÂNDIDA: Quero-a trabalhando para mim. Com ela trabalhando aqui no Flor de Lótus, hei de ganhar rios de dinheiro. Uma moça sublime daquelas há de atrair muitos clientes.

TALES: Mais uma vez, não entendo em que parte entro nesta história.

CÂNDIDA: Simples. Você a seduzirá e a convencerá a se tornar cortesã. Amanhã mesmo colocaremos o plano em prática. O nome da moça é Florença.

Cândida exibe um olhar misterioso e determinado.

TALES: Sem problemas. Se a moça for realmente bela como você está me descrevendo, há de ser um prazer seduzi-la.

Cândida sorri.

CÂNDIDA: Isso posso lhe garantir. Ela é perfeita.

TALES: Hm… Confesso que estou achando estranha essa sua fixação pela moça. Está apaixonada, é? Há de me trocar…

CÂNDIDA: Deixe de ser estúpido. Eu não o trocaria por nada neste mundo.

TALES: Diga-me uma coisa. Como sabe o nome da garota? Como sabe que é Florença?

CÂNDIDA: Está bordado no uniforme dela.

TALES: Entendi.

CÂNDIDA: Amanhã pela noite iremos até a escola e você a conhecerá.

TALES: Combinado. Agora, paremos com o falatório e façamos algo mais interessante.

Tales volta a beijar Cândida.

Cena 2 / NOITE / Banheiro da casa de Florença, interior

Ainda nu e chorando, Emílio pega um rolo de papel higiênico e começa a limpar o esperma que caiu no chão e que jorrou no espelho do banheiro. Quando termina o trabalho, joga o papel no lixo e senta-se em cima do vaso sanitário, que está fechado. A câmera foca em suas coxas, que são cobertas por hematomas e cicatrizes vermelhas de cortes.

Emílio, então, abre a porta de um pequeno armário que fica abaixo da pia do banheiro e, de dentro dele, tira um facão. Então, começa a passar a lâmina por suas coxas, mesmo em cima dos ferimentos que ainda não tinham cicatrizado, e sangue começa a sair. Ele faz força para não berrar de dor.

EMÍLIO (para si / chorando): Você merece isso, Emílio! Você é podre, sujo! Merece essa dor.

Cena 3 / NOITE / Salão do bordel Flor de Lótus, interior

As prostitutas circulam pelo salão, se oferecendo para que os clientes as levem para os quartos. Dentre elas, está Neusa, a única prostituta negra do bordel. Neusa, então, vai falar com uma de suas colegas.

NEUSA: Deitar-me-ei agora, estou sonolenta. Boa noite.

PROSTITUTA #1: Mas já? Ainda é tão cedo.

NEUSA: Eu sei, mas olhe só, todos os clientes de hoje são ricos e abastados. Nenhum deles há de querer levar para a alcova uma preta, ainda mais uma ex-escrava.

PROSTITUTA #1: Contudo, você não é apenas uma ex-escrava. Você tem porte, fala corretamente e é bela e jovem.

NEUSA: De que adianta? Minha cor se sobrepõe a todas as minhas qualidades. Acredite, já trabalho aqui há anos, nenhum destes homens ricos há de levar uma cortesã preta para a alcova. Eles têm nojo de mim porque carrego sangue de escravo nas veias. Os únicos que se atrevem a me levar são os pobres, que estão sem muito dinheiro e se aproveitam porque sou mais barata que as outras cortesãs.

PROSTITUTA #1: Ué, e por que você é mais barata? Todas nós deveríamos ter o mesmo preço.

NEUSA: Quem decide quanto vale cada cortesã é dona Cândida, você sabe disso. Claramente ela não haveria de cobrar caro por uma preta, ninguém nunca me levaria para a alcova.

PROSTITUTA #1: Bem, você é que sabe. Quem há de perder dinheiro é você, e não eu. Boa noite.

NEUSA: Boa noite.

Neusa sai do salão.

Cena 4 / NOITE / Interior da delegacia

Getúlio está sentado em frente a sua mesa, com uma pena nas mãos. Em cima da mesa, há um tinteiro e um grande pedaço de papel, com dezoito nomes interligados por riscos. Getúlio molha a pena no tinteiro e escreve, no papel, mais um nome: Matilda.

Ele força seu cérebro ao máximo para tentar pensar em alguma maneira de desvendar o enigma, mas não consegue. Irritado, ele solta um grito e joga o tinteiro no chão, fazendo com que ele se quebre. Rapidamente, a porta de sua sala se abre e Viriato entra correndo, assustado.

VIRIATO: Aconteceu alguma coisa, delegado?

GETÚLIO: Sim, aconteceram várias coisas. Mais precisamente, dezoito. Dezoito assassinatos, Viriato! E não estamos nem perto de prender o assassino! Muito mais gente há de morrer, e talvez nunca consigamos prendê-lo! É frustrante! Esse filho de uma mulher à toa não deixa nenhuma pista!

VIRIATO: O senhor precisa se acalmar, delegado. Nós havemos de conseguir prendê-lo sim. E ele há de pagar por todos os crimes. É só uma questão de tempo.

GETÚLIO: Tempo?! Tempo, Viriato? Já faz um ano e meio que ele vem assassinando todas essas pessoas, você não acha que já passou tempo demais?

VIRIATO: A justiça há de acontecer, delegado. Pode até tardar, mas a justiça não há de falhar. Nós conseguiremos prendê-lo, delegado, nós conseguiremos!

GETÚLIO: Não, não conseguiremos! Estamos parados na estaca zero há dezoito meses. Que há de fazer com que essa realidade mude?

VIRIATO: Ninguém é perfeito, algum dia ele há de deixar alguma pista!

GETÚLIO: Como? Ele sempre vai embora logo após o crime. Até que nós cheguemos, ele já está sempre bem longe do local.

VIRIATO: Pensemos. Seu “ritual” é sempre o mesmo: estripa a vítima e corta todos os órgãos internos dela… alguma informação dessas há de nos ajudar.

GETÚLIO (animado): É isso!

VIRIATO: É isso o quê?

GETÚLIO: Os órgãos internos das vítimas são sempre cortados, não são? E sempre há alguns pedaços faltando, não há?

VIRIATO: Sim, há. Mas no que isso há de nos ajudar?

GETÚLIO: Ele há de ser canibal!

VIRIATO: Canibal?

GETÚLIO: Sim! Não há de ser coincidência os crimes acontecerem sempre no sexto dia do mês. Pode até ser algum tipo de oferenda! Algumas tribos indígenas fazem oferendas aos deuses, não fazem? Sacrifícios, sei eu… Existem várias tribos com rituais canibais!

VIRIATO: Não sei, delegado… acho sua teoria meio surreal. Como é que um índio canibal vai vir até a cidade sem ser notado?

GETÚLIO: Pense nisso, Viriato! Pode ser que estejamos mais perto de encontrar esse assassino do que imaginávamos…

Cena 5 / NOITE / Quarto nos fundos do bordel Flor de Lótus, interior

É um quarto minúsculo. Há apenas uma cama de casal e algumas caixas de papelão com roupas dentro. Em cima da cama, está deitada uma menina de dez anos, vestindo uma camisola. Ela está chorando. De repente, a porta do quarto se abre e Neusa entra. Ela se surpreende ao ver sua filha chorando.

NEUSA: Adriana! Que foi que houve? Por que você está chorando?

Neusa tranca a porta e vai até a cama, correndo. Ela beija a filha e passa a mão pelo cabelo da filha.

NEUSA: Conte-me, minha filha, que foi que houve? Conte para a mamãe.

ADRIANA: Eu estou… eu estou triste com a senhora, mamãe.

NEUSA: Comigo? Por quê? Que eu hei de ter feito para deixar você zangada? Eu a amo, minha filha.

ADRIANA: A senhora… a senhora esqueceu-se de meu aniversário. Eu completei dez anos hoje, mamãe. E a senhora nem sequer se lembrou disso, nem me deu parabéns.

Uma expressão de susto toma conta de Neusa.

NEUSA: Shhhhh! Fique quieta, Adriana! Nunca mais repita isso, Adriana! Ninguém pode se lembrar do seu aniversário, ninguém pode saber que você completou dez anos hoje! Ouviu bem? Ninguém! É claro que me lembrei de seu aniversário, mas eu não queria lhe falar porque achei que era melhor que você nem se lembrasse disso.

ADRIANA: Mas por quê? Aniversário é uma coisa boa, todo mundo comemora aniversário!

NEUSA: Não, Adriana! Para você, não é uma coisa boa! Então trate de fechar essa boca e NUNCA mais comente sobre aniversário com ninguém! Estamos estendidas?

ADRIANA: Sim.

NEUSA: Agora, durmamos. Já está tarde.

Neusa veste sua camisola e se deita ao lado de Adriana, na cama.

NEUSA: Boa noite, filha.

ADRIANA: Boa noite, mamãe.

Neusa dá um beijo em Adriana e as duas dormem.

Cena 6 / NOITE / Interior da casa de Florença

Ouve-se um barulho de chave. A porta da casa se abre e Florença entra. Ela olha para um relógio que está pendurado na parede, onde marca o horário: 22h35.

Florença fecha a porta novamente e caminha pela casa. Ela vai até um corredor e olha para um quarto onde a porta está aberta. Dentro dele, Emílio e Justina estão deitados na cama, dormindo.

Florença, então, vai até seu quarto. Ela larga sua pasta em cima da mesa de cabeceira, tira sua roupa, coloca uma camisola e deita-se na cama, até pegar no sono.

Cena 7 / MANHÃ / Bordel Flor de Lótus, interior do quarto de Cândida

O sol ilumina o quarto. Cândida e Tales estão nus, deitados em cima de uma cama de casal, dormindo de conchinha. Gradativamente, Tales abre os olhos e olha para os lados, confuso. Ele, então, se solta de Cândida e se levanta. Com o movimento de Tales, Cândida também se acorda.

CÂNDIDA: Bom dia!

TALES: Bom dia.

Tales pega sua ceroula e começa a vesti-la.

CÂNDIDA: Ai, não! Não se vista. Você fica tão melhor nu…

Tales ri do comentário da amante e tira a ceroula novamente.

CÂNDIDA: Venha cá e deite-se novamente.

Tales volta para a cama e beija Cândida. Ela encosta a mão no pênis de Tales e começa a masturbá-lo.

CÂNDIDA: Não se esqueça de que hoje à noite colocaremos nosso plano em prática. Levá-lo-ei até a escola de Florença para você conhecê-la.

TALES: Claro. Por você eu faço tudo.

Tales passa a mão pelo corpo de Cândida enquanto geme de prazer. Alguns minutos depois, ele se levanta um pouco e ejacula nos seios da amante, que sorri.

Cena 8 / Anoitece.

Cena 9 / NOITE / Interior da casa de Florença

Justina e Emílio estão sentados no sofá. Ela está lendo silenciosamente algumas passagens da Bíblia, enquanto ele toma um copo d’água. De repente, Florença aparece na sala, vai até os pais e dá um beijo em cada um.

FLORENÇA: Adeus, mãe. Adeus, pai. Estou indo para a escola.

EMÍLIO / JUSTINA: Adeus, filha.

Florença caminha em direção à porta e sai da casa. Os flashes de momentos íntimos da filha começam a invadir o pensamento de Emílio novamente, e um volume começa a ficar saliente nas calças dele. Ele, então, começa a se esforçar para tirar aqueles pensamentos de seu cérebro, e Justina percebe o nervosismo do marido.

JUSTINA: Aconteceu alguma coisa?

EMÍLIO: Não, não, eu só… hei de ir ao banheiro.

Emílio se levanta do sofá nervosamente.

Cena 10 / NOITE / Interior da casa de Florença

Emílio está sentado em cima do vaso sanitário, se masturbando e gemendo intensamente. De repente, ele ejacula e o esperma cai dentro do vaso. Emílio chora, novamente se culpando por ter desejo pela própria filha.

EMÍLIO (p/ si) – EU CANSEI! Cansei disso! Eu não aguento mais!

Ele se levanta rapidamente e vai até o armário debaixo da pia do banheiro, onde está o facão com o qual ele costuma se penitenciar cortando as coxas. Emílio, então, pega o facão e olha para seu próprio pênis, que ainda está sujo de sêmen.

EMÍLIO – Isto é tudo culpa sua! É você que se excita por quem não deveria! Seu doente!

Em um ato impensado, Emílio segura fortemente seu pênis e seu saco escrotal e faz um movimento brusco com o facão, cortando brutalmente ambos, que caem no chão. Muito sangue começa a jorrar da parte de seu corpo onde agora só existe um buraco.

Emílio, agora com seus órgãos sexuais mutilados, cai no chão. Ele berra, chora e se contorce desesperadamente de dor.

CONTINUA…

80 thoughts on “Cartas para Florença – Capítulo 02

  1. Não consigo imaginar por que a Neusa quer esconder a idade da Adriana (tenho até uma teoria, mas é inverossímil)
    Morri comm a teoria do Delegado Getúlio, mas até faz algum sentido
    Mas o destaque do capítulo foi o Emílio se castrando, será que a Justina vai aparecer?
    Parabéns, Caíque!

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  2. Iniciei a leitura num capítulo achando que estava tudo fluindo com calma, suavemente (e realmente) as peças (no caso os personagens) não se movimentaram muito durante o capítulo, não foi um capítulos com acontecimentos notórios, como eu esperava, ou desejava que fosse.
    Meus olhos correram durante as cenas, eram de uma delicadeza (a estrutura geral) e ao mesmo tempo pesado com um teor desprezível (em algumas passagens), principalmente na parte do Emílio.
    O capítulo foi muito bom, e quando eu me deparo com o gancho eu simplesmente fico sem palavras, afinal eu já estava me preparando para odiar o Emílio caso ele tentasse algo contra a Florencia (não que ele não tente, mas agora ele perdeu o principal instrumento, não é non?).
    Sobre a Neusa, a abordagem foi nua e crua, adorei o desenvolvimento do mistério que envolve sua filha, e também o assassino, ainda mais com a possibilidade levantada de ser um canibal, não vou negar, eu adorei.
    Parabens Esme, estou muito surpreso com a maneira como a trama está sendo desenvolvida, estou adorando.

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  3. Pensei que esse assunto envolvendo Emílio seria estendido até certo ponto da trama e depois teria seu fim, mas me surpreendi com essa “finalização” antes mesmo do que imaginava. Achei maravilhoso isso. Se vc tivesse estendido por muito tempo, poderia até ficar repetitivo. Um toque de gênio! Pelo jeito, a única coisa que vai impedir de que ele pense em segundas intensões com a filha, é a morte. A teoria do delegado nn está me descendo. Acho que ele se enganou com isso. Esse mistério envolvendo Adriana é o que me deixa mais intrigado. Nn sei do que se trata, sério.

    Bom, mais um ótimo capítulo com ótimas cenas. O desenrolar está bem agradável e gostoso, Caíque, muito bom mesmo. Parabéns! 😀

    P/s: Abertura viciante essa, viu? “O diabo me mordeu, laiá, laiá…” Bailando com Caíque Martins

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      • Sério? Gente… Eu acabei de ver o clipe oficial e nem reparei que era ela. 😛 Combinou MUITO com a trama, eu achei.

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    • Agora você imagine o que vai acontecer quando Florença for para o bordel … e se o tal do Emílio for o assassino misterioso?! Já que ele teve coragem de cortar sua genitália é bem capaz de fazer coisa bem pior com os outros.

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  4. Que horror sentir atração pela propria filha e ainda por tudo cortar o òrgão sexual para evitar o mesmo, isso me lembra um anime que gosto bastante chamado Sankarea , mas o pai da garota não sentia atração por ela só a prendia de garotos . Parabens Caique pela sua web que já é fenomeno.

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  5. Emílio tá agindo como eu nunca imagine sentir uma atração sexual pela filha é péssimo e botar a vida em jogo por culpa disso é LOUCURA Pra mim .E Florença que não me engana a mãe dela tá é certa aquela dali tem cara de puta mesmo!

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  6. Canibalismo? Acho que essa teoria não é a correta. Talvez bruxaria, quem sabe.
    Não faço ideia do motivo da Neusa esconder a idade da filha. Pensei em prostituição, mas é uma criança!!!!, espero que não seja isso, se não vou sofrer D:
    Chocado com o Emilio!! Achei que ele ia querer virar cliente da Florença (caso ela vire prostituta), jamais pensei que ele faria isso!
    Parabéns, tô amando essa história!

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  7. A web tá seguindo num ritmo brando, e a leitura flui bem. E o plano da Cândida vai começar a ser executado a partir do próximo capítulo. Essa teoria do delegado, canibalismo, será? Acho que não hein. Mas ainda não tenho nenhum suspeito sobre o assassino, mesmo porque, nenhum personagem foi colocado em suspeita e apenas um assassinato foi mostrado ao leitor. Todos os mistérios dessa web estão nebulosos, não há pistas, não sei bem o que pensar sobre o porque da Neusa esconder a filha. A teoria mais óbvia é de que a menina acabe sendo obrigada a se prostituir caso a sua idade seja descoberta. Florença é a dita protagonista, mas é a mais apagada por enquanto. Emílio já cortou o pênis, pensei que tal atitude fosse demorar mais pra acontecer. Seria muito cedo pro personagem deixar a trama e morrer de hemorragia? No mais, essa cena foi o ponto alto do capítulo, desconfortante e chocante a forma como foi descrita.

    Parabéns Caique, ótimo capítulo 😀

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  8. A cena do gancho foi muito esquisita. Segundo capítulo e a maior polêmica da trama (a excitação sexual de um pai pela própria filha) se solucionou de uma maneira, assim digamos, agoniante (a automutilação de Emílio). Será que não se trata de um delírio do Emílio? Estou custando a acreditar que isso seja real. Bom, que o Emílio canta a música-tema de abertura eu já sei (ninguém entendeu a piada, pode parar), mas sei lá…

    Esquisito também foi a reação da Adriana às reações da Neusa perante o aniversário de dez anos da filha. Ela aceitou tão fácil e passivamente as censuras da mãe… pensei que ela tentasse insistir, ou então ficasse encucada com aquilo. Mas não, ela simplesmente deletou isso da sua mente. Será que isso faz parte do mistério da Neusa?

    Viriato não pensa direito, sofro. Sério mesmo que ele acha que um índio chegue na cidade grande todo dia 6 pra matar alguém, estripar e levar partes do corpo para fazer rituais canibais? Claro que é algum morador da cidade que está fazendo isso… talvez movido por rituais canibais, mas é um homem branco.

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  9. Pera! Não posso começar esse comentário sem ser por essa última cena, meu Deus! Estou sentindo a dor daqui!!! Esse Emílio é doente, meu Deus! Sério… Tô pasmo askxkaxa não acredito que ele fez isso, gente 😮

    Fiquei com pena da Neusa, coitada, não merecia ter esse estilo de vida (ainda mais porque é desprezada, né), e além do mais vive uma situação delicada com a filha, pelo menos sabemos que é para protegê-la.

    Gostei da relação de cumplicidade entra a Cândida e o Tales, parecem ser bem parceiros mesmo! Agora resta saber o final em que esse plano vai dar.

    Parabéns senhor Caíque, te desejo sorte (mais ainda), porque já sei que essa web é um dos maiores sucessos do Mix! Parabéns amigo ❤

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  10. O segundo capítulo manteve o ótimo nível apresentado na estreia. Fiquei chocado com a cena final, Emílio realmente me surpreendeu. Não gostei muito da justificativa de Cândida sobre o porque de conhecer o nome de Florença, tem algo estranho em tudo isso.
    Parabéns Caíque!

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  11. Parabéns Caíque, outro bom capítulo. A trama começa a andar e estou gostando. Lhe parabenizo por ter pesquisado palavras antigas para dar coerência em sua trama. Coitada da Neusa e porque ela não quer comemorar o aniversário de sua filha, será que ela foi estuprada? Tales gozando nos seios de Cândida, esses dois tem um fogo heim! A polícia parece ter encontrado um caminho para seguir com a investigação do assassino do sexto dia. O destaque do capítulo foi para a última cena em que Emílio se castra, foi cheia de detalhes. Nojento.
    Caíque fico feliz por saber que sua trama está indo para um caminho coerente e você esta empenhado em escrever de acordo com o século 19, diálogos bons e cenas com detalhes. Parabéns pelo sucesso da web. Como disse li agora e comentei. Sucesso, você merece. Cartas para Florença é um grande fenômeno.

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