Cartas para Florença – Capítulo 04

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Cena 1 / NOITE / Interior da casa de Florença

MÉDICO: Santo Deus! Que foi que aconteceu aqui?

JUSTINA: Eu acho que… acho que meu marido cortou seu próprio… seu próprio…

MÉDICO: Consigo perceber! Mas por que raios ele haveria de fazer isso?

JUSTINA: Não importa agora! Você precisa ser rápido e fazer alguma coisa para que ele não morra!

O médico fica confuso e não sabe o que fazer. Então, ele resolve começar pelo básico. Ele se ajoelha e encosta sua mão no pulso de Emílio para ver se ele ainda está vivo. O médico se vira para Justina novamente e sua expressão é desanimadora.

MÉDICO: Senhora, lamento lhe informar, mas não há mais nada que eu possa fazer. Seu marido está morto.

Desesperada e sem conseguir acreditar no que estava ouvindo, Justina perde suas forças e cai no chão, gritando. Com certeza, sua dor naquele momento era maior do que a que Emílio havia sentido ao cortar seu pênis fora.

JUSTINA: NÃO PODE SER!!!!!! EMÍLIO, VOLTE PARA MIM! POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?!

Justina abraça o falecido marido, que ainda está com o corpo nu. A religiosa se vira para o médico novamente.

JUSTINA: Faça alguma coisa, por favor! Meu marido não pode morrer! Que será de mim e de minha filha? Como sobreviveremos sem meu marido? Já estávamos endividados com ele vivo, havemos de ficar ainda mais com ele morto!

MÉDICO: Desculpe-me, senhora. Tudo que eu mais queria nesse momento era poder reviver seu marido, mas infelizmente, isso não é possível. Que Deus o tenha.

Justina não consegue parar de chorar sobre o corpo de Emílio.

Cena 2 / NOITE / Salão do bordel Flor de Lótus, interior

Tales e Cândida continuam bebendo e conversando. De repente, Neusa passa por ali. Cândida a enxerga e resolve chamá-la.

CÂNDIDA: Ei, Neusa!

Neusa vai até a cafetina.

NEUSA: Diga.

CÂNDIDA: Amanhã pela manhã, passe em meu escritório. Necessito falar com você urgentemente, e você com certeza sabe do que se trata. Não se esqueça de que tenho calendário e sei muito bem que data foi ontem.

O mundo de Neusa cai ao ouvir aquela frase. Cândida havia se lembrado do aniversário de Adriana. Neusa não consegue evitar que uma lágrima escorra por seu rosto.

Cena 3 / NOITE / Fundos do bordel Flor de Lótus, quarto de Neusa e Adriana, interior

Adriana está deitada na cama, dormindo. De repente, ela se acorda com a porta do quarto sendo escancarada e Neusa entrando, desesperada.

ADRIANA: Que houve, mamãe?

NEUSA: Pegue todas as suas roupas e coloque naquela mala ali. Eu farei o mesmo com as minhas. Rápido, Adriana, levante-se!

Adriana se levanta da cama, confusa.

ADRIANA: Por que isso, mamãe? Mudar-nos-emos daqui?

NEUSA: Sim, filha. Fugiremos daqui o mais rápido possível.

ADRIANA: Tudo bem.

Adriana começa a tirar suas roupas da caixa de papelão onde elas eram guardadas e a colocar dentro da mala apontada por sua mãe.

ADRIANA: Por que havemos de nos mudar?

Neusa não responde.

ADRIANA: Responda-me, mamãe! Por que nos mudaremos?

NEUSA: Cale-se e não faça mais perguntas, Adriana! Apenas obedeça aos comandos de sua mãe, sem questionar! É para seu próprio bem!

Adriana fica triste com o tratamento recebido, mas aceita as ordens de Neusa e continua arrumando as roupas.

Cena 4 / NOITE / Escola de Florença, interior da sala de aula

Os alunos da escola estão tendo aula de Ensino Religioso, lecionada por um padre. Ele está parado em frente ao quadro negro, lendo a Bíblia.

PADRE: O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador…

Florença está com a cabeça deitada em cima de sua classe, bocejando. Ela olha para uma de suas colegas.

FLORENÇA: Esta aula é enfadonha!

COLEGA: Não diga isto, Florença. É pecado! O padre está lendo a Bíblia.

FLORENÇA: Perdoe-me, mas não tenho paciência. Já sou obrigada a ouvir minha mãe lendo a Bíblia quando estou em casa…

PADRE: Florença e Augusta, se as senhoritas não calarem a boca, serão expulsas de minha aula.

AUGUSTA: Desculpe, padre.

PADRE: Continuando… Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio—

O padre é interrompido pelo diretor da escola, que abre a porta da sala de aula e entra.

DIRETOR: Perdoe-me por interromper sua aula, padre, mas preciso falar com Florença.

Florença se levanta e sai da sala de aula para falar com o diretor.

FLORENÇA: Que aconteceu?

DIRETOR: Florença, seu pai sofreu um acidente hoje e… ele acabou falecendo.

FLORENÇA (assustada): O QUÊ?!

Desesperada, Florença começa a chorar.

DIRETOR: Sim, sei que você deve estar arrasada. Portanto, está liberada para pegar seus materiais e ir embora para casa mais cedo hoje.

Florença nem se preocupa em voltar para a sala de aula e pegar seus materiais. Ela simplesmente sai correndo dali, querendo chegar em casa o mais rápido possível.

Cena 5 / NOITE / Fundos do bordel Flor de Lótus, quarto de Neusa e Adriana, interior

Neusa e Adriana terminam de guardar suas roupas dentro da mala.

ADRIANA: Pronto, mamãe, terminei de guardar tudo.

NEUSA: Ótimo. Também terminei. Agora, ouça atentamente o que lhe falarei. A partir de agora, você não abrirá a boca até eu dizer que você pode, está bem? Ficará quietinha! Sairemos do quarto, pé por pé, e iremos até a porta dos fundos do bordel. Lá, abrirei a porta e nós duas fugiremos. Entendido?

Assustada, Adriana assente.

NEUSA: Então vamos.

As duas se levantam da cama. Neusa abre a porta do quarto o mais silenciosamente possível e olha para os dois lados do corredor, certificando-se de que não há ninguém ali. Com a mão esquerda, Neusa está segurando a mão de Adriana; com a mão direita, a mala que contém as roupas das duas. Mãe e filha caminham pelo corredor em direção ao depósito do bordel, onde fica a porta dos fundos.

Após caminharem por meio minuto, elas chegam ao depósito. Neusa sorri ao enxergar a abertura dos fundos do bordel. Elas vão até lá e, silenciosamente, Neusa abre a porta.

Porém, sua felicidade não dura mais que poucos segundos. Logo, seu sorriso se desmancha e sua esperança vai por água abaixo.

CÂNDIDA: Você acha mesmo que sou tão burra assim, Neusa?

Cena 6 / NOITE / Interior da casa de Florença

A porta da casa é escancarada e Florença entra correndo. Ela chora, desesperada.

FLORENÇA: MÃE?!!! ONDE VOCÊ ESTÁ?!

Florença não obtém resposta, mas ouve alguns murmúrios e soluços vindos do banheiro. Ela, então, vai até lá. Ao ter a terrível visão de seu pai morto, nu, ensanguentado e com seu órgão genital mutilado, Florença solta um grito estridente de horror.

Justina está ao lado do marido, chorando enquanto reza, agarrada em um terço. Florença vai até o pai e abraça seu corpo desfalecido com todas suas forças.

FLORENÇA: Meu paizinho… Quem há de ter feito isso com o senhor? Que monstro haveria de ter coragem de fazer uma coisa dessas com um homem de bem como o senhor?

Florença, então, se vira para sua mãe.

FLORENÇA: Quem fez isso com ele, mamãe?! Foi o assassino do sexto dia?

Justina balança a cabeça negativamente.

JUSTINA: Não, Florença. Seu pai fez isso com ele mesmo.

FLORENÇA: Quê?! Como assim? A senhora está dizendo que…

JUSTINA: Sim, Florença. Seu pai se matou. Ele cortou o próprio… ele cortou o próprio órgão sexual e perdeu muito sangue…

FLORENÇA: Não pode ser…

JUSTINA: Sim, Florença, foi isso que aconteceu. Eu estava em casa quando ele fez isso.

FLORENÇA: Mas por que ele fez isso? Ele era feliz!

JUSTINA: Eu também não sei, minha filha.

FLORENÇA: E agora, que será de nós, mamãe? Nossa família já estava endividada quando meu pai estava vivo e trabalhando! Agora que ele morreu, então…

Justina não se controla e volta a chorar. Ela, então, abraça Florença fortemente.

Cena 7 / NOITE / Fundos do bordel Flor de Lótus, exterior

Cândida estava à espera de Neusa e Adriana na parte de trás do bordel, acompanhada por dois seguranças.

CÂNDIDA: Responda-me, Neusa. Achava mesmo que eu seria tão amadora a ponto de não pensar que você poderia fugir?

Neusa começa a chorar.

CÂNDIDA: Não venha bancar a vítima, Neusa. Durante todo esse tempo, você estava ciente do que aconteceria. Amanhã pela manhã, conversaremos melhor. Agora, seja boazinha e volte para seu quarto.

Neusa permanece parada.

CÂNDIDA: Sem problemas. — Ela olha para seus seguranças. — Moços, por favor.

Os dois seguranças se aproximam de Neusa e Adriana. Cada um segura uma.

NEUSA: NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!

Neusa chora e esperneia, desesperada. Porém, não adianta de nada. Os dois seguranças levam ela e Adriana de volta para o quarto. Chegando lá, elas são empurradas para dentro, e logo depois, a mala delas é jogada também. A porta é trancada, dessa vez pelo lado de fora.

NEUSA (chorando): Eu não acredito…

ADRIANA: Mamãe, eu não aguento mais! Conte-me o que está a acontecer!

Neusa, então, abraça Adriana e beija sua testa.

NEUSA: Eu não posso, minha filha. Desculpe-me, mas eu não posso.

Cena 8 / No dia seguinte…

Cena 9 / DIA / Interior da delegacia

Getúlio está conversando com um homem.

GETÚLIO: Bem, Euclides, eu o chamei aqui porque eu e Leopoldina, minha mulher, estamos pretendendo nos mudar de casa.

EUCLIDES: Ah, que ótimo! Mas que mal lhe pergunte, posso saber o motivo?

GETÚLIO: Leopoldina sempre implicou com nossa casa atual. Reclama que é velha, infestada de bichos, coisas do tipo. Portanto, decidimos que nos mudaremos. E, como o senhor é proprietário de várias casas alugadas aqui da cidade, gostaria de saber se tem alguma vaga.

EUCLIDES: Bem, senhor Getúlio… no momento, todos os meus imóveis estão ocupados. Porém, um deles, uma casa relativamente nova e muito bem localizada, está prestes a ter seus donos despejados. Faz tempo que não pagam o aluguel. Por acaso, a mudança do senhor e de sua mulher é urgente?

GETÚLIO: Não, urgente não.

EUCLIDES: Pois bem, então façamos o seguinte negócio: assim que os atuais donos da casa receberem a ordem de despejo e de fato saírem, comunico o senhor.

GETÚLIO: Por mim, está ótimo.

EUCLIDES: Então tudo bem. Aguarde meu contato.

Euclides aperta a mão de Getúlio e vai embora.

Cena 10 / DIA / Cemitério

O caixão onde se encontra o corpo de Emílio recém fora enterrado. Algumas das pessoas que estavam ali já foram embora, e ficaram apenas os mais próximos da família. Florença e Justina ainda choram.

FLORENÇA: Ah, meu pai… o senhor não podia ter nos deixado. Sempre foi um exemplo de pai, de marido… não merecia ter falecido deste jeito.

JUSTINA: Com certeza, Emílio haverá de estar sempre em nossos corações.

Após alguns momentos de silêncio absoluto, Florença se vira para Justina.

FLORENÇA: Mãe, darei uma volta. Preciso espairecer um pouco, está bem?

JUSTINA: Tudo bem, filha. Mas não saia do cemitério.

FLORENÇA: Está bem.

Florença caminha pelo cemitério, se distanciando cada vez mais do túmulo de seu pai. De repente, ela enxerga uma figura conhecida parada em frente a uma das lápides do local.

FLORENÇA: Tales?

Tales se vira para Florença e se surpreende ao ver a moça ali.

TALES: Florença? O que faz aqui?

FLORENÇA: Meu pai faleceu ontem.

TALES: Nossa… meus pêsames.

FLORENÇA: Obrigada. E você, que faz aqui?

TALES: Vim visitar o túmulo de minha mãe. Hoje completam-se dez anos da morte dela.

FLORENÇA: Eu sinto muito. Morreu de quê?

TALES: Tuberculose. E seu pai?

FLORENÇA: Ele… ele se suicidou.

TALES: Santo Deus. Eu… eu sinto muito mesmo, Florença.

FLORENÇA: Tudo bem.

Tales e Florença continuam conversando.

Cena 11 / DIA / Bordel Flor de Lótus, escritório de Cândida, interior

Cândida está sentada atrás de sua mesa, organizando alguns papéis. De repente, um dos seguranças dela entra no aposento, segurando Neusa à força.

NEUSA: Largue-me, seu filho da—!

CÂNDIDA: Cuidado com o que fala, Neusa. Você anda saidinha demais para meu gosto. Já foi bem mais respeitosa… e devia continuar sendo, levando em conta que é minha funcionária.

NEUSA: Mas não quero ser! Deixe-me ir embora daqui com minha filha, por favor! Não quero mais trabalhar para você!

CÂNDIDA: “Para você” não, “para a senhora”. Não lhe dou liberdade para tratar-me de igual para igual, até porque você é uma preta suja. Não passa de uma escrava alforriada.

NEUSA: De que adianta ter sido alforriada se você… digo, se a senhora me mantém presa aqui como se ainda fosse escrava?! Por favor, dona Cândida, eu lhe imploro, deixe-me ir embora!

CÂNDIDA: Não, Neusa. Nós fizemos um trato, e quando dou minha palavra, eu cumpro. E você há de fazer o mesmo, nem que seja obrigada.

NEUSA: Já faz tanto tempo que fizemos esse trato…

CÂNDIDA: E daí? Você acha que eu aceitarei o fato de você e sua filha terem passado dez anos sendo sustentadas por mim sem receber nada em troca? Você aceitou nosso acordo logo que sua filha nasceu, Neusa. E agora chegou a hora de cumpri-lo.

Close no rosto angustiado de Neusa.

Flashback – 10 anos antes

Cena 12 / DIA / Bordel Flor de Lótus, escritório de Cândida, interior

Dez anos mais novas, Neusa e Cândida estão naquele mesmo escritório, se encarando.

CÂNDIDA: Mas é claro que não aceitarei que você continue morando aqui com esse bebê. Trate de arrumar suas malas e ir embora daqui o mais rápido possível. Já fui uma santa em aceitar que você trabalhasse aqui por todo esse tempo mesmo sendo uma escrava recém alforriada e sem chamar atenção de quase nenhum cliente… E fui ainda mais santa em aceitar que você continuasse morando aqui durante esses meses em que você esteve grávida. Porém, querer que eu deixe você continuar morando aqui com essa recém-nascida chorona já é pedir demais, não acha?

NEUSA: Mas, dona Cândida, por favor… eu lhe imploro! Aceite-nos! Eu faço tudo que a senhora quiser, tudo mesmo!

Cândida reflete por alguns segundos, quieta. De repente, uma ideia vem em sua cabeça.

CÂNDIDA: Bem, eu posso até aceitar que você continue trabalhando aqui, e também posso sustentar essa sua filhinha. – Neusa sorri. – Porém, com uma condição.

NEUSA: Pode falar, aceitarei qualquer condição!

CÂNDIDA: Assim que ela completar dez anos de idade, começará a trabalhar aqui na boate. Como cortesã.

Neusa fica chocada com a proposta de Cândida.

NEUSA: Mas, dona Cândida… isso é cruel demais… uma criança de apenas dez anos…

CÂNDIDA: É pegar ou largar, Neusa.

Neusa reflete por alguns segundos. Ela nem tinha laços afetivos com Adriana… não sabia quem era o pai, e ela não era o tipo de mulher sentimentalista que se importava com uma criancinha. Então, toma uma decisão. Porém, não imagina que, futuramente, passaria a amar Adriana mais que tudo na vida, e que se arrependeria amargamente de suas próximas palavras.

NEUSA: Eu aceito sua condição, dona Cândida. Quando Adriana completar dez anos de idade, começará a se prostituir.

Cândida fica satisfeita com a resposta de Neusa.

CONTINUA…

73 thoughts on “Cartas para Florença – Capítulo 04

  1. Parabéns Caíque pelo capítulo revelador de hoje. Outro excelente capítulo.
    A morte de Emílio foi nojenta e cruel. Arrepiou ao ler os detalhes desse suicídio.
    Florença ficou muito abalada com morte de seu pai. Percebo que ela virará cortesã pelo simples fato de ter dito que sua família esta muito endividada. Neusa e Adriana tentaram fugir, mas Cândida é esperta e as pegou. Que pena! Getúlio vai conseguir satisfazer a vontade de Leopoldina e ter uma casa nova! Cândida é muito preconceituosa com Neusa, a chama de coisas horríveis. O segredo é chocante. Entendo que Neusa aceitou a proposta poque não tinha pra onde ir com sua filha pequena. Mas, acredito que quando aceitou já planejava fugir antes que sua filha virasse cortesã aos 10 anos. Infelizmente ela não conseguiu fugir. Mas que crueldade colocar uma criança de 10 anos para se prostituir. Triste e chocante.
    Caíque ainda acredito que o pai de Adriana vai aparecer, quando ela estiver trabalhando de cortesã ele será seu cliente ou a reconhecerá no bordel.
    Caíque a trama que você esta escrevendo é fascinante e envolvente. Adorando muito. Merece esse grande fenômeno!!!!!!!
    Excelente, muitos parabéns!!!!!!!!!!!

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  2. Parabens Caique, o pai cortou o pipino e morreu, a filha safadinha enjoou das palavras religiosas e a pobre criança com um futuro condenado, não tenho o que falar…

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  3. Nossa, ficou muito óbvio que esse era o segredo da Neusa. Eu descartei justamente porque todo mundo pensou nisso e preferi pensar que era uma maneira de preservar a identidade do pai da Adriana. Como a Neusa tem poucos clientes, achei que ela sabia quem era o pai da Adriana… mas não, ela não parece nem ter ideia de quem seja. Bom, vamos ver o que vai acontecer agora…

    Tentando imaginar o que a senhora quer fazer agora com a morte do Emílio…

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  4. Gente, o segredo da Neusa foi revelado! Assim que a Adriana fizesse dez anos ela ia começar a se prostituir, um absurdo, convenhamos! Cândida se revelou uma vilã! Uma menina de 10 anos não tem corpo para se prostituir!
    A tristeza da Justina e da Florença é emocionante
    Parabéns, Caíque!

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  5. Caíque, como havia dito, estou tentando me atualizar, li seus capítulos anteriores domingo, ontem não deu pra comentar, então vamos lá:

    Cap. 1 – O capítulo mais difícil é sempre o primeiro. Mas vc conseguiu apresentar desde já seus personagens. Fiquei com um pé atrás com tamanha inocência de Florença. Será ela tão inocente?

    Cap 2 – Adorei a cena da Neusa,kkk. Destaque pra cena forte de Emílio desejando Florença. Nossa! Ele precisa de um tratamento, urgente! E o final foi mto forte!!!

    Cap. 3 – Cândida e Tales são bem safados! Gostei mto da cena com Cândida preparando o terreno para ele com Florença! Emílio morreu! Embora tivesse desejos, ele tinha decência e sabia que era errado. Não tive como ficar com raiva dele!

    Cap.4 – Coitada da Neusa! Infelizmente é a realidade de mtas meninas e não é de hj. Espero que mesmo com a morte de Emílio, ele continue na trama com alguma reviravolta, pois era um personagem interessantíssimo e tenho certeza que vc o aproveitará, pois vc não jogaria Às de ouro como ele fora assim logo no começo.

    No mais, parabéns pela escrita forte Caíque. Consegui me atualizar, espero agora acompanhar fielmente!

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  6. Bem, como suspeitei, o segredo era a criança virar prostituta. Uma crueldade tamanha, que eu nem queria aceitar como hipótese, mas era… Não muito criativo, já que a maioria pensava a mesma coisa, mas uma história que pode render e muito.

    Senti que a morte de Emílio será a justificativa pra Florença se prostituir, já que nem a mãe e nem ela trabalham e teriam como se sustentar.

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  7. Tempo curtíssimo para um comentário maior, mas o segredo de Neusa foi revelado e não houve surpresa, foi o que eu e muitos outros suspeitavam. Eu ainda tô curioso para saber o porquê da morte precoce do Emílio, por enquanto, em nada acrescentou para a história. Talvez sirva pra dar mais destaque a Florença.

    Parabéns 😀

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  8. Eu nunca tinha ouvido falar, mas depois q eu comecei a ler eu não vou querer mais parar, muito massa cara!!!!
    👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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