Ovelha Negra – Capítulo 06

ovelha-negraEPISÓDIO 6: A CONFERÊNCIA DAS OVELHAS.

Cena 1 SALA DE ENTRADA – Manhã.

Todos se voltam pra Irene que aponta o dedo para estante da sala.

Eles olham e veem 7 Ovelhinhas Brancas e 1 Ovelhinha Negra.

Irene: Uma ovelhinha branca sumiu. E a ovelha negra reapareceu.

Advogado: Isso exclui a possibilidade de um acidente. Só confirma o que acho. Foi um assassinato. Há um assassino entre nós.

Todos se olham.

Edmundo: Não viaja Otávio. Olha o rosto dela. Cheio de hematomas. Na certa, caiu da escada. O que não seria anormal, se tratando de uma velha.

Doutor Sérgio: Ou então, foi empurrada! Empurrada pelo assassino.

Amanda: Então o doutor também acredita que ela foi assassinada?

Doutor Sérgio: Sinceramente, minha cara. Não sei o que pensar. Cada hora me vem algo à cabeça.

Advogado: Três mortes desde ontem. Uma herança no meio de nós. Muita coincidência. Não é?

Irene: Se acham mesmo que se trata de assassinatos. Então sabemos quem é. Cadê o Egídio? Só pode ter sido ele. Nós erramos quando deixamos Clô sozinha aqui.

Ângela: Droga! Parem com isso! Não foi ele. Egídio é uma criatura doce e jamais faria mal a alguém.

Irene: Então quem foi Ângela? Hã? Responde pra gente! Todo mundo saiu à procura desse maníaco. E o que ele fez? Nos fez de babacas. Provavelmente ele se escondeu e esperou que saíssemos à procura dele. Então no momento certo, entrou na casa e a empurrou lá de cima.

Doutor Sérgio: Belo raciocínio senhorita Irene. Mas e se outra pessoa tiver entrado na casa também?

Irene: Que outra pessoa?

Doutor Sérgio: Um de nós.

Silêncio entre eles.

Alex: Nos dividimos em dupla para que vigiássemos e cuidássemos um do outro.

Doutor Sérgio: Sim. Com exceção de sua esposa, Amanda. Que ficou só.

Amanda: Era só o que faltava. Fiz o que me mandaram. Fiz a ronda pelos fundos da casa, mas… Não cheguei a entra na casa…

Advogado: Eu vi a senhorita Amanda fazendo a ronda. Não foi ela.

Irene: O senhor viu? Então o doutor também viu. Estavam juntos não estavam?

Advogado: Sim.

Doutor Sérgio: Diga a verdade Otávio. Você e eu nos separamos após você ter alegado ouvir um barulho, lembra?

Advogado: (tenso) Bem. Sim. Eu subi os rochedos e de longe, vi a senhora Amanda cumprindo com sua parte. Em falar nisso, não conseguiu nenhuma pista, parceiro?

Doutor Sérgio: Não. Nos rochedos ele não estava.

Alex: O mesmo podemos dizer da praia. Não é Ângela?

Ângela: Sim. Não havia sinais dele.

Advogado: E vocês? Irene e Edmundo?

Edmundo: Bem… Eu.

Irene: (cortando-o) Não nos separamos nem por um minuto.

Edmundo olha pra Irene.

Irene: (mentindo) Estivemos o tempo todo um perto do outro. Ponho a mão no fogo pelo Edmundo. Pelo menos nessa morte. (sorri nervosa)

Edmundo: Eu digo o mesmo com relação à Irene. Pelo menos nessa morte.

Alex: Então como conseguiu a corda? Lembro que quando nos separamos não a tinha.

Edmundo: Voltei para pegá-la. Ou melhor, voltamos para pegá-la. Irene e eu. Estava nos fundos da casa.

Advogado: Então voltaram pra buscar a corda. Mas não chegaram a entrar ou ouviram algum barulho vindo de dentro da casa?

Edmundo: (mentindo) Não. Não entramos, nem ouvimos nada.

Advogado: Nem viram ninguém entrar pelos fundos?

Edmundo: Não.

Advogado olha pra Amanda e os dois respiram aliviados.

Advogado: Acho melhor levarmos o corpo de dona Clô para o quarto dela.

Alex: Pobre Clô. Logo ela foi morrer? E agora? Quem vai fazer a comida? Os criados foram morrer primeiro.

Alex ri, mas percebe que ninguém achou graça.

A NOITE CAI.

Cena 2 Sala de Estar – NOITE.

Edmundo e Irene olham o mar pelos vidros da sala.

Edmundo: Como pôde mentir daquele jeito?

Irene: O que você queria que eu dissesse? Que nós nos separamos? Que você veio até a casa? A culpa cairia sobre você.

Edmundo: Que culpa Irene? Sou inocente.

Irene: (ri) Todo mundo aqui é. Vem cá, só estamos nós dois aqui. O que está tramando? Fala!

Edmundo: Ficou louca?

Irene: Não. Só to com medo de morrer.

Edmundo: Não fui eu. Eu só peguei a corda. Nem entrei na casa.

Irene: Mas alguém entrou e empurrou a pobre Clô lá de cima.

Edmundo: E se não foi você? Hein? Porque quando eu voltei você não estava no mesmo lugar. Poderia ter sido você, não? Você que odiava mais a tia Laura que eu. Você que poderia ter matado Jayme e a Clô, não é?

Irene: Pois é. Você tem razão sim. Poderia ter sido eu sim.

Alex e Amanda chegam até eles.

Alex: O que tramam aqui sozinhos, os sobrinhos queridos de minha falecida mãe?

Irene: Deixa de ironia. Não éramos tão queridos quanto o filhinho dela.

Edmundo: Quem está preparando o jantar?

Amanda: Ângela. Com ajuda do Sérgio.

Alex: To com medo dessa comida. (ri)

Irene: É só deixar eles darem a primeira garfada. Depois a gente come.

Alex: To brincando. Não tem risco.

Edmundo: Como pode afirmar tão seguramente? Acho que a única pessoa que pode se sentir segura aqui é o próprio assassino, não? A não ser que seja você.

Alex e Amanda se olham.

Alex: O que insinua?

Irene: Ou os assassinos! Talvez haja certa parceria aqui.

Amanda: Está se referindo a nós dois, por acaso?

Edmundo: Há várias duplas aqui. E nas últimas horas, sinto que um trio se formou.

Alex: Trio?

Edmundo: Papai, mamãe e o filho velho.

Irene: Não repararam em Sérgio e Ângela? Na forma como eles se olham? Pelo menos como ele a olha. Está completamente apaixonado.

Amanda: Mesmo assim, não creio que tenha futuro. Ele é casado. Não é do perfil da Ângela esse tipo de coisa. Pegar marido dos outros é coisa de piranha. E de piranha da pior espécie.

Alex e Irene se olham discretamente.

Irene: Com relação ao trio. Então calculemos que agora não haverá mais mortes.

Edmundo: Por que não?

Irene: Com a morte de Clô quem passa a ser a herdeira de tudo não é Ângela?

Alex: É verdade. Mas e o advogado?

Amanda: Não. Otávio tem cara que só late e não morde.

Edmundo: Você nem o conhece. Como pode afirmar?

Amanda: (sem jeito) Conheço as pessoas só de olhar e falar com elas.

Edmundo: Então diga. O que acha de mim?

Amanda: Acho que você tem o perfil exato de um assassino.

Edmundo e Amanda se encaram.

Cena 3 COZINHA – NOITE.

Doutor Sérgio e Ângela mexem na panela.

Ângela: Prova agora se tá bom de tempero. (Dá uma colherada na boca de Sérgio)

Doutor Sérgio: Hummm… Divino! Você é divina! Além de ser um doce, você é prendada. Daria uma ótima esposa. Bem, vou avisar o pessoal que está pronto.

Cena 4 Sala de Entrada – NOITE.

Advogado observa todos conversando e vai para a estante. Ele observa as ovelhinhas de gesso.

Cena 5 Sala de Estar – NOITE.

Sérgio chega, mas não é visto por Irene, Edmundo, Alex e Amanda.

Irene: E o Sérgio, hein?

Alex: O que tem?

Irene: Como o que tem? Desde o começo. Raciocina comigo. Foi a última pessoa a ver com vida tia Laura. Aplicou calmante no Egídio e deu remédio pra Clô. Vocês não acham muito estranho isso? E se deu um veneno pra Clô e ela ficou zonza e caiu? Então ele é o culpado.

Amanda: Ele nem deixou a gente ver os três corpos direito. Vai ver tá com medo de que a gente descubra algo.

Irene: Tá aí. Confirmo o que já suspeitava. O trio da alegria, Egídio o louco e o casalzinho Ângela e Sérgio.

Doutor Sérgio ouve e chega até eles de forma grosseira.

Doutor Sérgio: Pode repetir isso, sua ordinária?

CLIMA TENSO. Advogado e Ângela chegam até eles.

Doutor Sérgio: Vamos! Repita o que disse!

Irene: Quer saber? É isso mesmo que acho! Aquela hora que vocês três estavam lá em cima hein? Você disse que deu uma injeção calmante pro Egídio. Pra mim, vocês tramaram tudo junto. Você e Ângela deram um jeito de esconder o Egídio em algum lugar dessa ilha e então o manipularam pra matar a Clô. Ou então você mesmo a matou com remédios.

Ângela: Não Irene.

Doutor Sérgio: Louca! Ela é louca!

Irene: Ângela, eu não sei de você. Mas se não for você a assassina, então toma cuidado. Esse doutorzinho aí quer te usar. Você é herdeira agora. Ele então quer seduzir você pra ficar com o dinheiro.

Ângela: Está louca. Sérgio é casado. Jamais teria algo com ele. Não sou dessas. Me respeite! E você? Hein? Essa conversa de que você e Edmundo ficaram juntos o tempo todo não convenceu ninguém aqui.

Irene: Agora desvia o foco pra mim? E o seu namoradinho aí, que deu remédio relaxante pra Clô? Ou alguém aqui se esqueceu disso?

Todos olham pro médico.

Doutor Sérgio: Pois eu os desafio a aguardarem a chegada da autópsia e verão que Clô não foi envenenada e sim, golpeada e jogada lá de cima por alguém.

Advogado: Tem certeza disso meu caro?

Doutor Sérgio: Há um ferimento na nuca que com certeza não foi causado pela queda. Alguém estava lá em cima, e de lá a golpeou por trás, fazendo com que ela caísse e rolasse as escadas. Essa é a única explicação que consigo.

Alex: Uma pancada com alguma barra de ferro, talvez.

Advogado: Um abajur. Ou algum revólver.

Todos olham pra Edmundo.

Cena 6 Quarto de Edmundo – Noite.

Todos no quarto de Edmundo.

Advogado: Chega de mentira ou omissões. Sabemos que você trouxe o revólver pra cá. Onde ele está?

Edmundo: Eu o deixei na gaveta.

Edmundo abre a gaveta e não o encontra.

Edmundo: Droga! Não está aqui.

Amanda: Como?

Todos aflitos.

Alex: Como não está aí? Não foi aí que o deixou?

Doutor Sérgio: Edmundo, qual foi a última vez que viu seu revólver? Não minta pra nós. Você o pegou quando estávamos todos fora, à procura de Egídio?

Edmundo: Não. Não o peguei. Eu nem entrei aqui.

Alex: Não?

Edmundo: Se eu tivesse entrado, talvez pudesse ver quem entrou também. Porque tenho certeza que alguém entrou. E que alguém roubou meu revólver.

Irene: Só pode ter sido ele. Egídio.

Ângela: Está louca? Como ele saberia do revólver?

Alex: Procuramos pela ilha e nos esquecemos de procura-lo dentro de casa. Porque não fazemos uma varredura?

Amanda: Só não entro nos quartos dos mortos.

Irene: Eu também não. Não aguento o cheiro.

Doutor Sérgio: Tá bem. Que saco! Eu procuro nos quartos dos mortos. Sou médico, e to acostumado com o cheiro deles.

Amanda: Ótimo. Assim nos poupa desse tormento. Eu procuro na cozinha e nas salas, quem vem comigo?

Advogado: Sugiro que o senhor Edmundo fique do lado de fora da casa.

Edmundo: Por quê?

Advogado: Precisamos que alguém vigie as saídas, caso Egídio esteja mesmo escondido na casa. Além do mais: O senhor poderia mudar o lugar que escondeu seu revólver. Caso tenha sido o senhor.

Edmundo fecha o punho, mas se acalma.

Edmundo: Está bem. Eu vou lá pra fora.

AS PESSOAS VÃO PROCURANDO PELA CASA.

UMA HORA DEPOIS.

Cena 7 Ilha – Frente da casa – Noite.

Edmundo fumando, sentado do lado de fora.

Edmundo: Idiotas!

A porta da casa se abre. Doutor Sérgio faz sinal pra Edmundo entrar.

Cena 8 Casa – Sala de Jantar – Noite.

Todos reunidos. Sentados em um sofá.

Alex: Nem sinal dele.

Ângela: Começo a ficar preocupada. Pra onde ele poderia ter ido? Será que resolveu fugir nadando? Ele morreria. Não sei o que pensar.

Irene: Jura que não sabe? Pois acho que sabe muito bem onde ele está. Não será que o doutor inventou uma injeção de invisibilidade?

Ângela: (explodindo) Agora chega Irene!

Ângela se levanta furiosa. Sérgio a contém.

Doutor Sérgio: Por favor, não se irrite por mim. Não vamos dar ouvidos a ela, ok? Deixe-a falar o que quiser.

Ângela se contém.

Irene: Gostei de ver doutor.

Amanda: Também gostei de ver Ângela. Parecia uma onça braba, defendendo o amigo.   (Risadas).

Ângela: (gritando) Temos três pessoas mortas e uma desaparecida. Não sei como conseguem brincar… Boa noite pra vocês.

Ângela sobe as escadas.

Advogado: Ela tem razão. Não há porque sorrirmos. Um suspeito está desaparecido, e uma arma de fogo também, é bem provável que ele tenha a pego. Devemos ter todo tipo de cuidado agora. Um conselho que dou: Tranquem a porta nessa noite.

Edmundo: Quem é o herdeiro da vez?

Alex: Ângela.

Edmundo: (se levanta) Posso dormir com a porta aberta então. Acho que ninguém mais morre nessa casa. Boa noite a todos.

Advogado: Se eu fosse o senhor levava a sério e tomava mais cuidado.

Edmundo: É uma ameaça, doutor?

Advogado: Um alerta que faço a todos.

Edmundo sobe as escadas.

Doutor Sérgio: Edmundo parece tão relaxado. Tão tranquilo.

Advogado: Talvez ele não precise ter medo.

Amanda: (para Alex) Amor; vou me deitar também. Te espero lá em cima. Boa noite a todos.

Alex: Tudo bem amor, já subo em seguida.

Advogado: Boa noite senhora Amanda. Durma bem.

Amanda sobe as escadas. Alex olha para as pernas de Irene. Advogado percebe.

Advogado: Não vai ficar com sua esposa? Vai deixa-la sozinha, Alex?

Alex: Tem razão. Vou me deitar, a noite pode ser longa.

Alex olha pra Irene, advogado percebe. Alex sobe as escadas. Ficando somente, Irene, Sérgio e o advogado.

Doutor Sérgio: Ficamos nós três aqui. Então senhorita Irene? Vai continuar mandando indiretas pra mim? Acredita mesmo que eu seja o assassino?

Irene se levanta e fica frente a frente com o médico. O advogado percebe o embate e observa maliciosamente.

Irene: Está me desafiando doutor? Acha que não teria coragem de repetir? Tenho minhas suspeitas, assim como todos aqui têm as suas.

Doutor Sérgio: Muito bem. Talvez a senhorita tenha razão. Ou talvez eu tenha. Ou talvez nós dois estejamos errados, enquanto o verdadeiro assassino está rindo de nós. Agora, vou me recolher! Boa noite a todos.

Advogado: Boa noite.

Sérgio sobe as escadas e se vai. Advogado chega perto de Irene.

Advogado: Definitivamente, você não é uma pessoa fácil de lidar. Tem me provocado constantemente, e ao doutor também.

Irene: Não entendo o porquê de estarem aqui. Nem me conformo de serem beneficiados, antes de nós.

Advogado: Foi sua tia quem decidiu, antes de morrer.

Irene: Mas eu lhe digo, o dinheiro da minha mãe não vai ficar com nenhum de vocês. Não mesmo.

Irene sobe as escadas. Advogado fica sozinho e ri.

O RELÓGIO DA COZINHA, MARCA MEIA-NOITE.

Cena 9 Quarto de Irene – Noite.

Irene de camisola. Ela se olha no espelho. Pega um perfume e passa no corpo. Ela se olha no espelho e se acha sexy.

Cena 10 Quarto de Alex e Amanda – Noite.

Amanda dorme. Alex acordado, se levanta com cuidado. Ele vai até o espelho e se ajeita, ele passa perfume. Ele sai do quarto. Amanda que fingia dormir, se levanta desconfiada.

MINUTOS DEPOIS.

Cena 11 Corredor do segundo andar – Noite.

Amanda no corredor, no alto da escada. Ela ouve barulho vindo debaixo, na sala de jantar. Ela tira os chinelos e desce as escadas com cuidado e silêncio. Amanda está nervosa. Som de risadas e beijos vindo da sala de jantar. Amanda chega ao fim da escada, e para em frente à porta de vidro que dá para sala de jantar. Ela vê pelo vidro, Alex com alguém. Amanda abre a porta e acende a luz.

Em cima da mesa, Alex está nu com alguém.

Alex: Amanda?

Amanda: Seu ordinário! Quer dizer que essa vagabunda é a sua amante?

Amanda e Alex se olham.

Continua…

29 thoughts on “Ovelha Negra – Capítulo 06

  1. Eita, será que é a Irene?
    Se todos morrerem em sequência da ordem do testamento, com certeza o assassino será o último presenteado, nesse caso está na cara de quem seja.
    Mas caso não seja dessa maneira, o assassino pode ser qualquer um, pois todos são maquiavélicos as suas maneiras, não tem um menos óbvio, por isso é difícil saber haha
    Parabéns 👏👏👏

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  2. Irene pisando nesse doutorzinho intragável, adoro!
    Onde está o Egídio, será que ele morreu
    Que gancho é esse, gente?
    Acho que a amante do Alex é a Ângela, se for a Irene vai ficar muito obvio, mas se for, o Alex fez uma boa escolha
    Parabéns, Maurício!
    Estou adorando Ovelha Negra

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  3. Gente… morri com o capítulo, será que a amante é a Irene? Também pode ser a sonsa da Ângela, cada vez mais misteriosa a web, parabéns Maurício, amando❤

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  4. Maurício você gosta dum suspense hein, muitas acusações, olhares trocados, desconfianças e que gancho foda. Egídio deve tá morto, a amante tem que ser Ângela. Parabéns, Ovelha Negra esta me deixando muito curioso. Ansioso para o próximo capítulo!

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    • Esse romance adúltero teria ligações com a trama principal, ou seria só uma trama paralela pra encher linguiça??? A primeira opção é a correta. Esse adultério é importantíssimo para as definições da trama a seguir, pois desencadeará mais conflitos deixando as ovelhas com mais ódio. O que será que aconteceu com Egídio? O que fizeram com ele?
      Obrigado Gremista!!

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    • Será? Essa coisa de gente andando de madrugada numa casa em que já morreram algumas pessoas, é ter mta vontade de fazer “aquilo” , ou seria já algo premeditado?
      Hj à noite saberemos de quem se trata. 🙂
      Obrigado Glay!

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