Cartas para Florença – Capítulo 09

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Cena 1 / MANHÃ / Quartinho nos fundos do bordel Flor de Lótus, interior

Neusa continua acorrentada no quarto. Ela está dormindo. O quarto está iluminado pelos raios de sol. De repente, Neusa se acorda, confusa.

NEUSA: Ai, meu Deus… isso não pode ter acontecido…

De repente, é ouvido um barulho de chave e a porta do quarto se abre. Cândida entra.

CÂNDIDA: Bom dia, carvão!

NEUSA: Cândida, eu só te peço uma coisa… deixe-me ver minha filha, por favor.

Cândida abre um sorriso irônico.

CÂNDIDA: Até parece.

NEUSA: Por favor, Cândida! Tenha um pouco de compaixão pelo menos uma vez na vida e deixe uma mãe desesperada ver sua filha!

CÂNDIDA: E por que é que eu faria isso? Você está longe de merecer minha caridade.

NEUSA: Você já venceu, Cândida.

CÂNDIDA: O que quer dizer com isso?

NEUSA: Você já conseguiu o que queria. Você já entregou a minha filha para um nojento qualquer e já recebeu seu dinheiro sujo. Agora, por favor, deixe minha filha em paz.

CÂNDIDA: Você sabe muito bem que esse não era nosso combinado. Adriana continuará se prostituindo, sim. Isto que fiz não foi por capricho. Não faço as coisas por maldade, faço por dinheiro. O que eu ganharia em desvirginar a menina e fim? Nada. Ela continuará se prostituindo, conforme combinamos há dez anos atrás.

Neusa não consegue evitar que uma lágrima escorra por seu rosto.

NEUSA: Tudo bem. Você tem vários capangas. Contra eles eu não tenho a menor chance. Ou seja, eu não terei como impedi-la de utilizar minha filha como uma mercadoria. Porém, eu só estou lhe pedindo uma coisa pequena: deixar-me ir vê-la. Você não perderá nada com isso.

Cândida pensa por alguns segundos.

CÂNDIDA: Tudo bem. Como eu sou uma ótima patroa, permitirei que você vá olhar sua filha. Espero não me arrepender. Todavia, já saiba: qualquer deslize seu, pedirei que matem você. Você não rende praticamente nada mesmo, viva ou morta não fará a menor diferença para mim. Portanto, tenha consciência e não abuse de minha generosidade.

NEUSA: Está bem. Não tentarei nada contra você. Dou-lhe minha palavra.

CÂNDIDA (rindo): Até parece que a palavra de uma preta encardida vale alguma coisa. Você me prometeu uma coisa há dez anos atrás e não quis cumprir, tive que forçá-la. Se eu fosse me guiar pela “sua palavra”, Neusa, eu estaria perdida.

NEUSA: Está bem, agora deixe-me ver Adriana, por favor.

Cândida se vira para trás e grita para seus capangas. Meio minuto depois, dois deles aparecem e esperam a ordem de Cândida.

CÂNDIDA: Soltem-na.

Os dois vão até Neusa e soltam a corrente à qual ela estava presa. Os capangas a seguram cada um por um braço.

CÂNDIDA: Sigam-me.

Cândida sai do quartinho e os capangas a seguem, levando Neusa pelos braços.

Cena 2 / MANHÃ / Interior de uma casa

A porta da casa que costumava ser de Florença e Justina se abre. Getúlio e Leopoldina entram, segurando cada um uma mala.

LEOPOLDINA: Que casa linda!

Os dois largam suas malas no chão e caminham por toda a casa, conhecendo os cômodos. Eles entram no quarto que costumava ser de Florença.

LEOPOLDINA: Hm, não sabia que tinha um quarto de solteiro também aqui…

GETÚLIO: Eu achei ótimo, assim, não precisaremos nos mudar quando nosso filho estiver a caminho, não concorda?

LEOPOLDINA: Era exatamente isso que eu ia dizer.

Ela beija o marido.

LEOPOLDINA: E esse filho… você acha que está tão longe assim de chegar?

GETÚLIO: Por mim, ele já teria chegado.

LEOPOLDINA: E o que você acha de nós inaugurarmos nosso quarto novo e já darmos um jeito nessa história de ter um filho?

GETÚLIO: É o que eu mais quero na vida.

Getúlio segura na mão de Leopoldina e os dois vão até o quarto que pertencia a Justina e Emílio. Eles se deitam na cama e, se beijando intensamente, começam a tirar suas roupas.

GETÚLIO: Eu amo muito você, Leopoldina.

LEOPOLDINA: Eu também amo você, Getúlio.

As carícias continuam por um tempo, até que começam a ser ouvidos alguns barulhos estranhos. Leopoldina para de beijar o marido nesse momento.

GETÚLIO: O que houve?

LEOPOLDINA: Você não está escutando?

GETÚLIO: O quê?

LEOPOLDINA: Esse barulho esquisito… parece que está vindo do chão…

GETÚLIO: É impressão sua.

LEOPOLDINA: Não é! Eu não estou ficando louca, Getúlio. Tenho certeza que ouvi aqueles barulhos, meu amor.

GETÚLIO: Agora vai implicar com essa casa também?

LEOPOLDINA: Não é isso, eu adorei a casa.

GETÚLIO: Então deixe disso, Leopoldina. Vamos aproveitar.

LEOPOLDINA: Está bem…

Os dois voltam a se beijar, porém, Leopoldina continua alerta. Aos poucos, ela vai se esquecendo do que escutara e se tranquilizando.

Quando os dois já estão nus, Leopoldina deita-se de barriga para cima na cama e Getúlio fica em cima dela, realizando movimentos sexuais enquanto ela passa a mão pelas costas dele. Os dois gemem intensamente de prazer.

Cena 3 / MANHÃ / Quarto do bordel Flor de Lótus, interior

Adriana está deitada em uma cama de casal, sozinha. Ela está acordada, de olhos abertos e paralisada, parecendo assustada.

De repente, a porta do quarto se abre. Cândida entra, porém Adriana continua com seu olhar fixo no horizonte, sem demonstrar nenhuma reação ao ver a porta do quarto sendo aberta.

CÂNDIDA: Podem entrar.

Os dois capangas entram no quarto, segurando Neusa. Quando Cândida tranca a porta, faz sinal para que os jagunços larguem a prostituta e assim eles o fazem.

NEUSA: MINHA FILHA!

Chorando desesperadamente, Neusa corre até a cama e abraça a filha, que continua sem esboçar nenhuma reação.

NEUSA: O que fizeram com você, minha filha?

Adriana continua paralisada e quieta, deixando Neusa preocupada. Então, Neusa percebe que, na parte do lençol onde estava deitada a genitália de Adriana, há algumas gotas de sangue. Dando-se conta da proveniência daquele sangue, Neusa fica ainda mais desesperada e chora mais escandalosamente ainda, abraçando sua filha com toda sua força.

Neusa, então, ao perceber que sua filha não está respondendo, se dirige a Cândida. Ela apenas sussurra, pois perdera a voz.

NEUSA: Você está vendo o que fez?

Cândida não responde.

NEUSA: Você destruiu com a vida da minha filha! Ela está paralisada, e provavelmente carregará este trauma pelo resto da vida!

Cândida ignora a prostituta e desvia o olhar.

NEUSA: DEIXE DE SER COVARDE PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA E OLHE PARA MIM ENQUANTO EU FALO, CÂNDIDA!

Sem saída, Cândida olha nos olhos de Neusa.

CÂNDIDA: Não tenho culpa se você aceitou a minha proposta há dez anos atrás. Não venha tentar se sentir a mocinha da história, porque você não é.

Neusa chora copiosamente. Suas pernas falham e ela cai no chão, imaginando o que Euclides deve ter feito com sua filha. Após alguns momentos, se levanta e se aproxima de Cândida. Ela chega a levantar seu braço para dar uma bofetada na cafetina, porém se lembra das palavras dela anteriormente.

*FLASHBACK*

CÂNDIDA: Como eu sou uma ótima patroa, permitirei que você vá olhar sua filha. Espero não me arrepender. Todavia, já saiba: qualquer deslize seu, pedirei que matem você. Você não rende praticamente nada mesmo, viva ou morta não fará a menor diferença para mim. Portanto, tenha consciência e não abuse de minha generosidade.

*FIM DO FLASHBACK*

Neusa pensa em Adriana. A vida da menina seria ainda mais desgraçada se ela morresse agora. Adriana sofreria ainda mais sem uma mãe por perto. Então, repensa em sua atitude e resolve não bater em Cândida. A cafetina percebe que Neusa abaixara a mão e abre um sorriso.

CÂNDIDA: Ainda bem que você foi sensata, Neusa. Você sabe muito bem o que aconteceria com você se ousasse bater em mim.

NEUSA (balbuciando): Deixe-me… deixe-me ficar a sós com minha filha… por favor…

Cândida se vira para os capangas.

CÂNDIDA: Venham comigo.

Cândida e os capangas saem do quarto. Neusa ouve o barulho da porta sendo trancada por fora. Ela vai até a cama e fica abraçada em Adriana. A prostituta passa a mão pelo cabelo da filha, que continua paralisada devido ao trauma.

NEUSA (p/ si): É tudo culpa minha…

As duas ficam ali por um bom tempo.

Cena 4 / Anoitece.

Cena 5 / NOITE / Bordel Flor de Lótus, interior

Ainda há poucos clientes no salão, porém todas as cortesãs já estão dançando e se oferecendo. Cândida e Tales estão sentados na mesa de sempre, conversando.

CÂNDIDA: Que demora de Florença…

TALES: Você sabe que ela só vem após a aula, Cândida. Acalme-se.

CÂNDIDA: Sim, mas a aula dela acaba às dez e trinta, não?

TALES: Sim, e agora é recém dez e trinta e um. Logo, ela deve estar aqui. A escola é perto.

Eles ficam quietos por alguns minutos, bebendo vinho. De repente, a porta do bordel se abre e Florença entra.

CÂNDIDA: Chegou!

Cândida e Tales vão até Florença.

CÂNDIDA: Boa noite! Vá lá para os fundos, coloque o uniforme e venha aqui se oferecer para os homens como fazem as outras cortesãs, está bem?

FLORENÇA: Certo.

Florença vai até o local que Cândida falou, se troca e, logo depois, volta para o salão com a roupa sensual usada por todas as prostitutas.

TALES: Santo Deus, Florença! Você está fenomenal.

FLORENÇA: Obrigada…

De repente, um homem de aproximadamente 50 anos se aproxima de Florença.

HOMEM: Olá, jovem. Gostaria de ir à alcova comigo?

FLORENÇA (balbuciando): Eu, é…

CÂNDIDA: Sim, claro que ela gostaria! Vá lá, Florença.

O cliente sorri, segura na mão de Florença e começa a guiá-la até um dos quartos. Ela está claramente nervosa. Os dois saem de cena.

CÂNDIDA: Nossa, tão rápido e ela já foi levada para a alcova! Eu lhe disse que seria um ótimo negócio tê-la como cortesã, Tales!

Cândida não consegue esconder sua felicidade e satisfação.

Cena 6 / NOITE / Quarto do bordel Flor de Lótus, interior

O cliente entra no quarto, segurando na mão de Florença. Ele começa a beijá-la e a passar a mão pelas nádegas dela. Florença corresponde e começa a tirar a roupa, enquanto passa a mão pelo pênis do homem, por cima da calça.

HOMEM: Sugue-me!

O homem, então, desafivela seu cinto, desabotoa a calça e a abaixa, juntamente com a cueca. Ele coloca a mão na cabeça de Florença e começa a abaixá-la, fazendo com que ela encoste sua boca no órgão genital dele. Ele segura o cabelo da moça e faz movimentos de vaivém, guiando-a no sexo oral que ela está realizando.

HOMEM: Nossa, você é maravilhosa!

Os dois continuam o programa.

Cena 7 / NOITE / Interior da delegacia

Getúlio e Viriato estão dentro de uma sala da delegacia, analisando alguns fatos sobre o assassino do sexto dia.

GETÚLIO: Bem, sabemos que Matilda foi assassinada no andar de cima de sua casa, certo?

VIRIATO: Certo. E, segundo o que analisamos no corpo da vítima, ela foi atacada primeiramente por trás, ou seja, provavelmente foi pega de surpresa.

GETÚLIO: O engraçado é que não houve nenhum arrombamento na casa. Quer dizer, houve na porta de entrada, mas segundo o depoimento do vizinho dela, foi ele que arrombou ao ouvir os gritos dela… quando ele chegou na casa, a porta estava fechada normalmente.

VIRIATO: Será que o assassino havia roubado a chave da casa?

GETÚLIO: Não. Pelos depoimentos dos pais dela, nenhuma chave foi roubada.

VIRIATO: Então, só há uma alternativa…

GETÚLIO: Sim. Matilda permitiu que aquela pessoa entrasse na casa. E ela não sabia que essa pessoa era o assassino, pois se soubesse, não faria sentido ela ser atacada por trás…

VIRIATO: Juntando isso ao fato de que Matilda estava nua quando seu corpo foi encontrado…

GETÚLIO: Você está pensando no que estou pensando?

VIRIATO: Creio que sim. Matilda mantinha um caso com o assassino do sexto dia, e não sabia que ele era um psicopata.

GETÚLIO: E aproveitou a ausência de seus pais para convidá-lo para passar uma noite com ela…

VIRIATO: O problema é que todas as amigas de Matilda disseram, no depoimento, que não sabiam de nenhum caso amoroso dela.

GETÚLIO: Ele devia ser mais velho, não?

VIRIATO: Por quê?

GETÚLIO: Um garoto da idade dela não poderia ficar saindo de casa de madrugada para dormir com uma garota…

VIRIATO: É uma possibilidade… Porém, de onde ela conheceria um homem velho que se interessasse por uma garota de dezesseis anos? Isto é pedofilia…

GETÚLIO: Não sei. Um professor, talvez?

Getúlio e Viriato continuam conversando sobre os crimes.

Cena 8 / NOITE / Quarto nos fundos do bordel Flor de Lótus, interior

Neusa e Adriana estão deitadas em cima da cama. Adriana continua paralisada, e Neusa está abraçada na filha.

NEUSA: Minha filha, por favor, fale alguma coisa…

Adriana continua quieta.

NEUSA: Eu não aguento mais essa sua mudez, diga algo, por favor, Adriana! Tranquilize um pouco sua mãe, por favor!

Mais uma vez sem obter resposta, Neusa não consegue evitar que lágrimas escorram por seu rosto.

NEUSA: Isso não vai ficar assim.

Neusa se levanta da cama, abre a porta do quarto e sai.

Cena 9 / NOITE / Depósito nos fundos do bordel Flor de Lótus, interior

Neusa entra no depósito do bordel. O aposento é cheio de caixas de papelão. Neusa vai até uma delas e a abre, revelando diversos talheres, dentre eles garfos e facas. Neusa pega uma das facas e coloca o objeto dentro de seu decote.

NEUSA: Você não sobreviverá a esta noite, Cândida.

O olhar macabro de Neusa confirma sua determinação.

CONTINUA…

79 thoughts on “Cartas para Florença – Capítulo 09

  1. Será que é o Euclides o matador? Aliás, ele aluga as casas e tem a chave e gosta de moças mais novas haha, pode ser ele!
    Eita q capítulo excelente 👏👏👏
    Será que Neusa vai estripar a cândida? Já quero 😂😂
    Coitada da Adriana!
    Estou dizendo que a Florença é bem mais diabinha do que pensam 😂
    Parabéns Caíque 👏👏👏

    #Divulgação
    Desejo de Viver: Capítulo 3 – http://wp.me/p4JxVO-12F

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  2. É, aconteceu mesmo. Adriana foi iniciada de maneira traumática. E isso fez com que tivéssemos uma nova opinião sobre o Euclides… há grandes chances dele ser o assassino do sexto dia. Não que antes ele não fosse suspeito, afinal desde o início ele era uma “ponta solta”…

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  3. Leopoldina voltou, graças a Deus! Que barulhos serão esses?
    Adriana ficou muda, muito linda a cena dela com a Neusa
    Que a Neusa mate a vadia da Cândida
    Parabéns, Caíque

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  4. A LEI DO FIASCAO COMECARÁ MAIS CEDO APARTIR DE SEGUNDA 31/10/2016…. AS SEGUNDAS ,TERCAS, QUINTAS E SEXTAS AS 21H05…. TERMINANDO POR VOLTA DE 22H05 OU 22H11.
    JA NA QUARTA INICIARÁ AS 20H56 E TERMINARÁ 21H35.
    PARABENS A TV GLOBO POR ESTA DECISAO ,VAI PIORAR O QUE JA TAVA RUIM!!!!
    😉

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  5. Parabéns Caíque. Infelizmente Adriana foi abusada, um trauma na vida dessa pobre criança. Ela ficou aterrorizada, em choque, sem reação, cruel demais. Florença fazendo programa e parece gostar. Será que ela já foi Prostituta/cortesã? Cândida não perde tempo em humilhar Neusa. As investigações do delegado progrediram bastante e de forma correta. Acho que logo logo descobriremos quem é o assassino. Não sei porque mas acredito que era o Emílio ou é um dos policiais. Pois só tem eles de homens velhos, isso supondo que o assassino seja um personagem da trama. Na casa que era de Florença tem os barulhos, o que será?
    Que gancho, será que Neusa mata Cândida? Acho que sim, com isso Tales e Florença ficariam junto.
    Excelente web. Definitivamente Cartas para Florença vai se consolidar como a trama mais lida no TvMix. Genial essa web, muito envolvente, Cada capítulo melhora, impressionante a qualidade de sua obra Caíque. Merece esse fenômeno! Parabéns!
    Eu tenho 18 anos. Tu faz faculdade Caíque?

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    • Infelizmente, Adriana arcou com as consequências de um erro de Neusa. Será que Florença esconde algum segredo? Será que Emílio era o assassino do 6º dia? Você descobrirá segunda se Cândida vai morrer ou não. 😛 Muito obrigado pelos elogios, Gremista! Fiquei emocionado. Faço sim, e acho que moramos no mesmo estado, pois sou gaúcho 😛

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  6. Com certeza esse foi o capítulo mais movimentado de toda a trama até aqui. Teve diversas cenas fortes, reveladoras e ousadas. Florença nn é a santa que todos imaginam ser, ela já tinha “experiência” no ramo pois sabia o que fazer com aquele velho, e nn ficou nervosa antes de protagonizar o ato. O drama de Adriana é muito comovente. Confesso que mesmo sendo uma web, fiquei revoltado com isso tudo. Espero que Neusa mate sim Cândida. Ela merece isso após o mal que tanto fez a todos. Sobre o assassino, destaco Euclides também como envolvido nesse meio. Slá, mas acho. Será que Adriana será a próxima vitima caso ele seja esse serial killer?

    Parabéns, Caíque! 😉 Muito bom!

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  7. Ótimo capítulo, hoje lí com calma já q não estou na escola, pude sentir a tristeza de Neusa ao ver o sofrimento da filha, angustiante. O que será esse ruído que Leopoldina escutou? Será o fantasma de Emílio? Rs. Hum tô achando que Tales pode ser o assassino do sexto dia. Ainda bem que Neusa não bateu em Cândida, será que Neusa vai matar a cafetina?

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  8. Caíque, vc tem potencial, fato. Gostei dos diálogos; A história é boa, mas como eu havia dito antes (eu disse? kkkkk) vc podia decidir entre roteiro ou literatura. Outra coisa é que não parece uma história de época. Do mais, é boa, ce tem futuro. Segura meu bj!

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  9. Adriana foi mesmo estuprada. Sim, estuprada, coitada. Eu confesso, senti falta da cena do ato. Posso dar a impressão de ser insensível, cruel, mas mesmo não querendo esse sofrimento para a personagem, a cena do ato se consumando seria tensa, agoniante e revoltante, além de ser engrandecedora pra web, e o horário da trama é propício. Mas não sei, talvez desagradasse a maioria, pois realmente seria difícil de ler. E a investigação dos assassinatos pendeu de forma que praticamente colocasse na testa do Euclides que ele é o assassino. Mas duvido que seja ele, você não entregaria assim de bandeja. E Neusa está decidida a matar Cândida, e quer saber? Que ela consiga.

    Parabéns Caíque, ótimo capítulo.

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  10. Minha humilde opinião: O assassino do sexto dia sera o pai da Florença.
    Porque você (Caíque) disse em um comentário que mais para frente da web nós descobriremos porque ele foi morreu no inicio da trama.
    Parabéns pelo capitulo e pela web.

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  11. A neusa tem uma parcela de culpa, sim, mas nada que justifique a frieza da Cândida. Morto com a Florença :O será que a Cândida viajará de passagem de ida, sem volta para um lugar, digamos…bem hot hot ????? parabéns

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