Ovelha Negra – Capítulo 10

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EPISÓDIO 10: A NOITE DE SÃO BARTOLOMEU.

Egídio amarrado. Advogado entra com o prato na mão e olha severamente para Egídio.

EGÍDIO: Ah! Você! Diabo! Diabo! Fora daqui! Fora!

Advogado fecha a porta e olha de maneira assombrosa pra Egídio. Rosto de Egídio congela de horror. O Advogado lhe sorri de forma diabólica.

Cena 1 Quarto de Alex e Amanda – Noite/Chuva.

Alex entra no quarto segurando Amanda.

AMANDA: Fala logo o que você quer.

ALEX: É sobre você e esse advogadozinho. O que o Egídio disse é verdade mesmo? Ele viu vocês? O que mais ele viu?

Cena 02 Sala de Jantar – Noite/Chuva.

Irene e Doutor Sérgio, sozinhos.

DOUTOR SÉRGIO: Eu vi você Irene. Eu não havia falado nada até então porque não gosto de ficar levantando suspeitas a ninguém. Mas depois de tanto ser acusado por você, eu digo: Vi você sair do quarto na noite em que Jayme foi assassinado. Logo depois, a luz acabou. Então, estamos nós dois aqui, vai negar?

IRENE: (tensa) Não. Não vou negar. Saí do quarto sim.

DOUTOR SÉRGIO: (sussurrando ao ouvido dela) Você anda de segredinhos com seu primo Edmundo. Devem estar falando de mim. Sei que ficam. Quer saber o que acho? Quem muito acusa, é porque quer esconder algo. Ora, todo mundo aqui sabe que você poderia ser a ovelha negra que habita esta casa. Isso seria perfeitamente possível, não seria? Todos aqui sabemos da história de sua vida. Sua tia Laura sempre falava de você nas consultas. Falava do ódio que você sentia por ela. Ela tinha pena de você, sabia? Como ela dizia mesmo: “Sérgio, aquela é uma infeliz. Tão fraca quanto à mãe”.

IRENE TENTA SEGURAR O CHORO, MAS SEUS OLHOS TRANSBORDAM DE ÓDIO E AS LÁGRIMAS CAEM.

DOUTOR SÉRGIO: (sussurrando ao ouvido dela)A mãe dela não aguentou me ver na cama dela com o marido e se enforcou com o primeiro laço que viu pela frente” – Sua tia contava isso com grande seriedade, mas era impossível não notar certo orgulho por parte dela.

IRENE: (chorando de ódio) Vaca! Desgraçada! Ela agora está queimando no fogo do inferno. Maldita, desgraçada!

DOUTOR SÉRGIO: Viu como é fácil desestabilizar você?

Sérgio ri diabolicamente.

Cena 03 Quarto de Irene – Noite/Chuva.

IRENE ENTRA NO QUARTO. ELA TIRA OS BRINCOS, MAS UM DELES CAI E ROLA PRO CANTO DA PAREDE. IRENE SE ABAIXA PARA PEGÁ-LO. ELA ARRASTA A CAMA E PERCEBE NO PISO DE MADEIRA, UMA PORTINHA. IRENE FICA SURPRESA. ELA RESOLVE ABRIR A PORTINHA E PERCEBE QUE DÁ UMA ESCADA PRA SALA DE JANTAR BEM EMBAIXO DE SEU QUARTO.

IRENE: Uma passagem secreta pra sala de jantar! Isso pode me ser útil. Melhor ninguém ficar sabendo.

UMA HORA DEPOIS.

CENA 04 SALA DE JANTAR – NOITE/CHUVA.

ADVOGADO, SÉRGIO, EDMUNDO, IRENE, AMANDA E ALEX SENTADOS NOS SOFÁS. ADVOGADO COLOCA UM DISCO NA VITROLA NO CANTO DA SALA. O DISCO TOCA ÓPERA. ELE ABRE UMA GARRAFA LACRADA DE VINHO E EXIBE PARA TODOS.

ADVOGADO: Vejam! A garrafa está lacrada. Estou abrindo agora na frente de todos, pra não pensarem besteira.

Advogado serve a todos.

AMANDA: Acho que não conseguirei dormir.

ADVOGADO: Em minha opinião, não há mais o que temermos. O assassino em questão já foi capturado.

ALEX: Acha mesmo?

ADVOGADO: Eu tenho certeza.

ALEX: Pois eu acho esse julgamento um tanto precipitado, doutor.

Alex se levanta com a taça na mão e encara o Advogado.

ADVOGADO: O senhor tem uma suspeita maior?

ALEX: Tenho. Mas prefiro guardar pra mim. Por via das dúvidas, acho melhor que ninguém aqui beba o tal vinho.

ADVOGADO: (ri) O senhor e todos viram que a garrafa estava lacrada.

ALEX: Tudo é possível, não é doutor?

Advogado e Alex se encaram.

ADVOGADO: O senhor poderia ser mais direto? Está insinuando que eu seja o responsável por todas essas mortes?

ALEX: Qualquer um de nós poderia ser.

ADVOGADO: E com que base supõe isso? Ou suas suspeitas surgiram após Egídio dizer que eu comi sua esposa?

ALEX FECHA O PUNHO, MAS SE CONTROLA. ADVOGADO O ENCARA. ALEX SAI DA CASA BATENDO A PORTA COM FORÇA.

IRENE: Nossa Senhora. Vai derrubar a porta. É Amanda, parabéns. Numa ilha deserta, dois homens aos seus pés. Só dorme com cadáver essa noite, se quiser.

AMANDA: Chumbo trocado não dói. E não quero dormir com ninguém. Quero distância de todo mundo.

DOUTOR SÉRGIO: E por falar nisso, deu comida pro Egídio?

ADVOGADO: Dei.

AMANDA: Você não soltou ele, soltou?

ADVOGADO: Está sentado no chão e com as mãos amarradas. Joguei a comida no chão e ele ficou lá, comendo como um porco.

IRENE: Bem. Espero realmente, que ele esteja preso. Vou escovar meus dentes.

IRENE SOBE AS ESCADAS.

EDMUNDO: Me refresquem a memória, com a morte da Ângela, quem é o beneficiário da vez, agora?

ADVOGADO: Eu! Por quê?

EDMUNDO RI DE FORMA IRÔNICA.

Edmundo: Nada. Só acho que agora posso dormir mais tranquilo.

SOM DE CORRERIA VINDO DE CIMA. GRITOS DE IRENE.

Amanda: Meu Deus! Será que Egídio se soltou?

Advogado: (rindo) Impossível!

Edmundo e Sérgio sobem as escadas correndo.

Amanda e Advogado ficam.

NO CORREDOR.

Irene em frente à porta do quarto de Ângela. Sérgio e Edmundo chegam até ela.

EDMUNDO: O que houve? O que acontece?

IRENE: Ângela. Olha! Sentadinha, olhando pra gente.

ELES OLHAM E VEEM CORPO DE ÂNGELA SENTADO NA CAMA, OLHANDO PRA ELES.

EDMUNDO: (nervoso) Ah vai pro inferno, Irene! Ela foi deixada assim.

IRENE: Ah não precisa brigar comigo. Porque não a deitaram? Por que não fecharam os olhos dela, caramba? 

DOUTOR SÉRGIO ENTRA NO QUARTO E AJOELHA AOS PÉS DA CAMA, CONTEMPLANDO O CADÁVER.

DOUTOR SÉRGIO: Fui eu quem a deixou desse jeito. Minha amada Ângela. Eu a deixei assim, pra me dar a impressão que ela ainda está viva.

IRENE: Gente pelo amor de Deus! Porque não trancaram a porta?

EDMUNDO: Porque ela foi arrombada esta manhã. Ah! Deixa eu descer.

EDMUNDO SAI.

DOUTOR SÉRGIO: Minha amada Ângela. Recebeste o prêmio de teu pecado. O salário do pecado é a morte. Que pena, minha amada.

IRENE OLHA PRA SÉRGIO COM A CERTEZA QUE ELE SEJA O ASSASSINO.

IRENE: Chega! É você, cara! Eu sei que é você! É você!

Sérgio se levanta e olha pra Irene com ódio.

DOUTOR SÉRGIO: Idiota! Pra mim, o verdadeiro assassino acabou de sair daqui neste exato momento. Isso, se não for vocês dois. Os dois comparsas desta casa.

IRENE: Ou então, os dois que ficaram lá embaixo e não subiram atrás de nós.

DOUTOR SÉRGIO: Viu? Pode ser qualquer um de nós. Mas eu sei, que é só um. Um que talvez tenha algum cúmplice.

A LUZ APAGA E VOLTA. A LUZ APAGA DE NOVO.

IRENE: Acho melhor descermos.

DOUTOR SÉRGIO: Por quê? Está com medo de mim, Irene?

CENA 5 ILHA – NOITE/CHUVA.

A casa se encontra sem luz.

Advogado, Amanda do lado de fora. Irene e Sérgio chegam.

DOUTOR SÉRGIO: Estão todos aqui fora? Com exceção de Egídio que está amarrado?

IRENE: Alex e Edmundo, não estão aqui!

ADVOGADO: Também pensamos que íamos encontrar Alex aqui fora. Só se ele entrou pelos fundos. Mas Edmundo? Ele não estava com vocês?

Edmundo sai da casa e se junta a eles. Amanda se afasta deles.

IRENE: Pensei que tivesse descido antes de nós.

EDMUNDO: Estava apertado. Fui ao banheiro. Por quê?

IRENE: Por falar em banheiro. Eu preciso ir também. Gente, cadê a Amanda? Não estava aqui?

Todos olham em volta e não a veem.

Advogado: Vai ver precisou ir ao toalete também.

Irene entra na casa.

EDMUNDO: Problemas no gerador novamente.

ADVOGADO: Antes tínhamos aqui a presença do Jayme, que entendia do assunto. Mas agora…

EDMUNDO: Porque não subimos e perguntamos a ele, sobre o que fazer?

ADVOGADO: O senhor brinca com essa situação? Como pode?

EDMUNDO: É a única maneira de não enlouquecer. Quem sabe amanhã os barcos não apareçam? Aí o senhor sairá daqui rico, doutor Otávio.

ADVOGADO: Saindo vivo, já estará de bom tamanho.

DOUTOR SÉRGIO: Bem, na falta de um especialista. Posso dar uma olhada no gerador.

Doutor Sérgio vai entrando na casa. Amanda saindo dela.

EDMUNDO: Ficamos preocupados. Você sumiu como um passe de mágica.

AMANDA: Fui lá dentro pegar um casaco.

EDMUNDO: Cadê o casaco?

AMANDA: (nervosa) Pensei bem, e achei melhor aproveitar o tempinho frio.

EDMUNDO: Não viu o Alex, lá dentro?

Cena 6 Casa – corredor do 2º andar – Noite/chuva.

Irene termina de subir as escadas. Ela pensa em entrar no seu quarto, mas ela olha pra todos os lados e não vê ninguém. Ela para em frente à porta do quarto de Egídio e olha de novo pra ver se alguém a observa.

Cena 07 Sala de jantar – Noite/chuva.

Amanda, Edmundo e o Advogado entram na casa.

AMANDA: Onde Sérgio está?

EDMUNDO: Acho que foi até lá em cima, mexer no quadro geral.

MINUTOS DEPOIS.

Cena 08 Sala de jantar – Noite/chuva.

Todos na sala de jantar. EXCEÇÃO DE ALEX. A sala está à luz de velas.

DOUTOR SÉRGIO: Fiz o que pude. Consegui encher o tanque com o galão de gasolina que encontrei. Porém, o motor ainda está quente. Acho que teremos que esperar até amanhã de manhã para religar o gerador. Amanhã de manhã, cuidarei disso.

AMANDA: Deixa pra lá. Egídio está tão quietinho lá em cima, não está? Ele não gritaria por medo do escuro?

ADVOGADO: Deve ter aprendido a domar seus medos.

IRENE: Bem, já é tarde.

AMANDA: Bem, acho que vou ter que dormir no quarto da Clô novamente.

ADVOGADO: Por quê?

AMANDA: Com Alex que não durmo.

IRENE: Mas ele não está lá fora? É só entrar e trancar a porta. Ele que durma na sala. E tem mais:

À quem pensa que engana, Amanda? Todo mundo aqui já suspeita que você e Otávio passaram a noite juntos, por favor.

DOUTOR SÉRGIO: Vamos dormir, então?

AMANDA: Vamos! Alex que durma na sala.

Todos sobem as escadas. Cada um com uma vela na mão.

EDMUNDO: Boa Noite a todos.

QUARTO DE AMANDA E ALEX.

Amanda abre a porta do quarto e a tranca. Ela coloca cadeira para travar a porta. Ela se vira para a cama e vê Alex deitado, olhando pra ela.

AMANDA: (grita) Socorro! O que você tá fazendo aqui?

Amanda abre a porta e vê Advogado, Edmundo, Irene e Sérgio chegam à porta do quarto.

IRENE: Gente! O que houve?

ALEX: Essa histérica entrou no quarto que eu dormia com uma vela na mão. Sou eu quem deveria ter gritado de susto.

AMANDA: Como eu ia saber que você estaria aqui?

EDMUNDO: Em falar nisso, onde você estava, Alex? Você sumiu. A luz acabou.

ALEX: Eu saí de casa. Fui dar uma volta. Quando voltei, já não havia luz. Então entrei, por isso não me viram.

ADVOGADO: É mentira! Estávamos todos lá fora. Como poderia ter entrado sem ser visto?

ALEX: (faz uma pausa e respira fundo) Entrei pelos fundos. Aí me deitei aqui.

Todos se olham.

AMANDA: Que ótimo! Agora eu vou descer pro quarto da Clô. Vou dormir lá.

DOUTOR SÉRGIO: Por favor, não faça isso. Além de ser um absurdo. Ainda tem as condições de saúde em risco, por dormir com um cadáver de dois dias. Porque não dorme com Irene? São as duas únicas mulheres da casa?

AMANDA: Ficou louco? Não quero amanhecer morta.

IRENE: O que quer dizer? Querem saber? Eu é que não vou dormir com uma pessoa suspeita de ter matado todas essas pessoas aqui.

AMANDA: Nem eu.

IRENE: Porque não dorme com seu amante?

ALEX: Chega Irene! Não engoli esta estória de traição ainda. Amanda, você dorme aqui. Eu me viro.

AMANDA: Não. Jamais voltarei a dormir nesta cama podre que você se deitou. Eu durmo na sala.

EDMUNDO: Tá bom vai. Você dorme no meu quarto. Eu durmo na sala.

DOUTOR SÉRGIO: Não há o que temer não é?

EDMUNDO: Não vou responder essa sua ironia, seu idiota!

AMANDA: Obrigada! Pelo menos, um cavalheiro ainda está vivo, nesta casa. Por enquanto, pelo menos.

CENA 9 SALA DE ESTAR – NOITE/CHUVA.

Edmundo com lençol deita no sofá. Ele senta na cama.

EDMUNDO: Droga! Esqueci uma coisa.

CENA 10 QUARTO DE EDMUNDO – NOITE/CHUVA.

Amanda se prepara pra deitar. Batidas na porta.

AMANDA: Esqueceu alguma coisa?

(abre a porta e vê o advogado com uma garrafa na mão)

ADVOGADO: Meu amor. Vim pra passarmos a noite juntos.

Amanda com a mão, o impede de entrar.

AMANDA: (sussurra) Você fica aí.

ADVOGADO: (sussurra) Qual o problema Amanda? Antes vivíamos às escondidas. Me diga, há quanto tempo nos conhecemos, hein? Bem antes de você se casar com Alex. Já chega desse jogo. Nós ganhamos. Eu sou o atual milionário e sairei desta casa amanhã com a fortuna da velha. Você pode ser a dona dessa grana se ficar comigo. Basta se separar do Alex.

AMANDA: Eu vou sim me separar dele. Isso é fato. Mas isso não significa que eu vá me casar com você.

ADVOGADO: Já entendi. Você tem vocação mesmo pra vagabunda, não é? Você gosta mesmo é de ser amante. Essa é a sua vocação.

AMANDA: Sai daqui Otávio. Agora!

Advogado entra no quarto e segura Amanda pelo pescoço.

ADVOGADO: Escuta aqui sua piranha. Lutamos muito pelo que queríamos. Agora que o Alex e todos já sabem, você se recusa a ficar comigo? Ah, mas isso não vai ficar assim. Você me paga. Se não vai ficar comigo, não vai ficar com ninguém, ouviu? Ouviu?

ADVOGADO A SOLTA. AMANDA BATE A PORTA.

QUARTO DE ALEX.

Alex escondido, olha pela fresta da porta, o Advogado sair do quarto de Amanda com garrafa na mão. O Advogado vai pro seu quarto.

ALEX: Adúlteros! Ratos miseráveis. Já foram dar uma rapidinha, com direito a vinho e tudo. Mas isso não vai ficar assim. Eles me pagam. Os dois.

CENA 11 QUARTO DE EDMUNDO – NOITE/CHUVA.

Amanda penteia os cabelos. O pente cai. Ela se abaixa e vê o revólver de Edmundo, escondido debaixo da cômoda, presa com uma fita durex, na madeira. Amanda pega o revólver com silenciador e tudo. Batidas na porta. Edmundo bate e entra. Amanda se levanta e segura o revólver escondendo as mãos.

EDMUNDO: Oi! Esqueci uma coisa.

AMANDA: (tensa) Esqueceu?

EDMUNDO: Vim pegar minha escova de dentes. Licença.

Edmundo vai em direção à cômoda. Ele fica de costas pra Amanda, ele percebe pedaços de fita durex no chão. Edmundo percebe.

EDMUNDO: Não é nada disso que você…

Edmundo se vira e vê Amanda apontando arma pra ele.

EDMUNDO: Tá pensando.

AMANDA: (apontando a arma) O que eu to pensando, hein? Diz. Você escondeu sua arma aqui. Essa conversa de escova de dente é mentira.

EDMUNDO: Larga essa arma! Eu não matei ninguém. Ninguém que está morto; morreu por causa de algum tiro.

AMANDA: Clô levou uma pancada na cabeça. Pode ter sido com essa arma. Você pensou em tudo, não é? Trouxe uma arma pra cá, sabendo que não poderia usá-la. Assim poderia matar todas as pessoas de outra maneira, sem que ninguém desconfiasse de você.

EDMUNDO: Eu trouxe a arma. Mas ela sumiu. Só agora que eu a vejo de novo. Alguém a tirou daqui e a colocou de volta. Só pode.

Eles se encaram. Amanda aponta pra Edmundo.

AMANDA: Mentira. Você a escondeu muito bem. Mas antes que você continue matando as pessoas, eu mato você.

EDMUNDO FECHA OS OLHOS. AMANDA APONTANDO PRA ELE, APERTA O GATILHO.

Continua…

39 thoughts on “Ovelha Negra – Capítulo 10

  1. Será que o Ed morreu? Acho que o Ed é o mais santo Dalí! Amanda é uma sem sal, pode ser que seja ela haha
    Já estou achando também que o assassino possa ser alguém que não esteja alí 😨 será que é sobrenatural? 😱 adorei esse capítulo e ansioso pro próximo 👏👏😀

    Desejo de Viver: Capítulo 4 – http://wp.me/p4JxVO-135

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  2. Eu acho que o Egídio morreu, depois que o Otávio deu comida ele se calou…
    Amanda encontrou o revólver de Edmundo, será que ele está falando a verdade? O revólver sumiu ou ele escondeu?
    Sem palavras depois desse gancho
    Parabéns e sucesso na última semana, Maurício!

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  3. Parabéns Maurício. Cada dia melhor. Amanda matou Edmundo, é ela a assassina.
    Muito difícil de ter 100% de certeza, mas aposto na Amanda. Ser´que só 1 vai ficar vivo?
    Parabéns pela web, tá muito envolvente.

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  4. Eu acredito na inocência do Edmundo. Mas a única certeza que eu tenho é que alguém não vai sair vivo do quarto do Alex. Ou vai ser o Edmundo, ou vai ser a Amanda. Pode ser que seja o Alex ou o advogado também, mas eu acho que vai ser ou o Edmundo ou a Amanda.

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  5. O que será aquela passagem no quarto de Irene? E será que Edmundo morreu? Ansiosa para a última semana, parabéns Maurício.

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  6. Vou tentar me atualizar nesse fim de semana na trama, pois perdi alguns capítulos, mas como meu interesse pela trama continua grande, tentarei me atualizar. Parabéns 😀

    Divulgação: E não perca, daqui a pouco, o penúltimo Episódio de Diva 😉

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