A Divina Vingança – Capítulo 06

Se Apaixonando

ANO DE 2016

 

CENA 1 – Barra da Tijuca, Apartamento de Paulo, Noite

Não demorou muito para Paulo parar de beijar Marcelo. Os dois se olharam e não entendiam direito o que estavam fazendo.

Paulo deslizou as mãos no rosto de Marcelo.

MARCELO: Paulo, o que significa isso? – De repente então ele se levantou, puxou Marcelo e começou a leva-lo para o quarto.

Nessa altura os dois não diziam mais nada, apenas se olhavam, Paulo o empurrou na cama, e se deitou novamente sobre ele, começou a deslizar a mão pelo corpo dele, como se quisesse realizar um desejo. A respiração dos dois começava a ficar ofegante, até que Paulo voltou a beijar Marcelo e começou a desabotoar os botões da camisa dele. A câmera acompanha a mão de Marcelo, descendo em direção a calça de Paulo. Aquela noite seria longa para eles dois.

 

CENA 2 – Ruas do Rio de Janeiro

A câmera mostra cenas do Rio de Janeiro clareando a aquela altura da manhã… Era o dia mais uma vez se aproximando.

 

CENA 3 – Barra da Tijuca, Apartamento de Paulo, Quarto, Manhã

Roupas jogadas por diversos lados do quarto, duas cuecas a beira da cama, o sol invadindo o quarto. E na cama Paulo e Marcelo deitados, a dormir um de frente pro outro. De repente Paulo começou a abrir os olhos. A luz forçou sobre os seus olhos e ele os cerrou. Começou a olhar ao redor e percebeu que estava despido. Olhou ao redor e viu as roupas espalhadas e quando olhou para quem estava ao seu lado, arregalou os olhos.

PAULO: Marcelo?! – Ergueu o edredom e viu que ele também estava despido. – Marcelo! – O empurrou, tentando acorda-lo. – O que foi que aconteceu aqui? –  Marcelo começou a abrir os olhos e ao vê-lo ao seu lado daquela forma, se assustou. – Eu não posso acreditar que isso aconteceu! – Disse se levantando.

A câmera mostrava apenas a sua costa nua, enquanto ele pegava a sua cueca e vestia.

PAULO: O que nós fizemos aqui? – Dizia, olhando para a cama atônitos… Ele parecia não se lembrar de nada do que havia feito na noite anterior, entretanto não tardou muito para virem flashs da noite anterior na sua mente. Suspiros, gotas de suor, gemidos, ele não conseguia acreditar que havia feito aquilo.

MARCELO: A culpa foi sua! – Falou ele, terminando de vestir a cueca.

PAULO: Como a culpa pode ter sido minha? Eu não sou assim! – Disse com a mão na cabeça e expressão de incredulidade.

MARCELO: Foi você quem me beijou primeiro ontem e me arrastou pra cá!

PAULO: Não, não pode ser! Você deve ter feito algo para eu ter agido assim.

MARCELO: Eu? Você está louco? Eu não te obriguei a me beijar e a transar comigo não… Você fez isso porque quis!

PAULO: Mas eu estava bêbado, não estava no meu perfeito estado, você deve ter feito algo!

Marcelo olhou para ele, incrédulo com o que tinha acabado de ouvir.

MARCELO: Eu não vou ficar aqui sendo acusado de ter influenciado um homem maduro a transar comigo, tome vergonha na cara, se você fez isso assume a responsabilidade. – Falava ele vestindo a calça.

Paulo não sabia o que dizer, sua cabeça fervia a aquela altura.

PAULO: Você é gay, não é? Por que não me parou, se não for?

MARCELO: Não adianta mais eu esconder de você, eu sou gay sim. – Ele dizia, olhando para Paulo – E pelo jeito eu não sou o único.

Marcelo termina de se vestir.

MARCELO: Até mais Paulo, lembre-se que você continua no cargo de Diretor Geral do Grupo e que precisa ir trabalhar. – Disse andando em direção a saída.

Marcelo saiu daquele apartamento o mais depressa que pôde e quando pôs os pés do lado de fora, parou para pensar, sua cabeça doía, ele não conseguia lembrar completamente do que havia feito na noite anterior, mas conseguia lembrar que gostou e que seu coração acelerava só de lembrar.

MARCELO: Eu não posso me apaixonar por ele, não posso! – Falava, apertando o botão do elevador. Ele entrou, e baixou a cabeça ao pensar no que fez… – Como isso pode ter acontecido?! Como eu posso ter feito sexo com alguém desta forma? – Entretanto não era isso que mais o preocupava e sim a reação de Paulo ao perceber o que tinha feito. E era por isso que ele sabia que não podia de forma alguma se apaixonar por ele.

Ainda no quarto, Paulo continuava a pensar, e se questionar.

PAULO: Como eu tive coragem de fazer isso? Transar com um homem? Transar com o meu chefe.

Paulo permaneceu inquieto com seus pensamentos, ficou um bom tempo trancado em seu quarto e não demorou muito para que as palavras de Renata lhe invadissem sem pedir licença.

 

CENA 5: FLASHBACK, Barra da Tijuca, Teatro, Noite

Renata e ele brigavam em frente ao Teatro.

PAULO: Eu disse pra você que esse lugar não me agradava Renata!

RENATA: Mas você não pode tratar os meus amigos assim por causa de simples detalhes! Você não era assim quando eu conheci você! – Dizia chateada. – Sabe o que eu acho, você sente alguma coisa por rapazes! – Ao ouvir aquilo, ele arregalou os olhos. – Só não tem coragem de admitir.

 

Paulo estava confuso consigo mesmo. Queria entender porque havia transado com um homem, e gostado…

 

CENA 6: Barra da Tijuca, Empresa Couto, Sala da Presidência, Manhã

A porta do elevador se abre, e é possível ver Letícia saindo do elevador, com toda a classe que sempre costuma portar. Ela começa a andar pelos corredores da sala da presidência, como se procurasse algo.

FLÁVIA: Olha só quem está por aqui – Dizia ela, a vendo  andar pelos corredores – A viuvinha do Pedro.

LETÍCIA: O que você está fazendo aqui? Quem é que te deu permissão para entrar nesta sala?

FLÁVIA: A presidente do Grupo, eu sou contratada para trabalhar aqui, caso não saiba.

LETÍCIA: Não posso acreditar que a Rita deu um emprego para a amante do meu marido. – dizia ela, surpreendendo Flávia já que ela achava que Letícia não sabia de nada. – o que fo ? Achou que eu não sabia que Pedro me traía com você?

FLÁVIA: É… Ela deu sim e talvez queira esfregar na sua cara o quanto você era uma esposa medíocre. – Letícia olhou para o rosto dela, e sorriu.

LETÍCIA: Garota, medíocre ou não, eu tenho grande parte dessas empresas como herdeira do Pedro e você só tem esse corpo e olhe lá. Por acaso o Marcelo está por aqui?

FLÁVIA: Não, ele ainda não apareceu para trabalhar. – Disse com uma expressão debochada.

LETÍCIA: Aonde será que ele se meteu? – Se perguntava, quando de repente seu celular começou a tocar. No visor, Mariana. Logo ela atendeu. – Alô?

MARIANA: Letícia, me ajuda…

LETÍCIA: O que foi?

MARIANA: O garoto… Ele está passando mal aqui em casa! – falou, fazendo Letícia assumir uma feição de preocupação em seguida.

Logo a câmera foca na entrada do prédio, e se vê Marcelo andando pela recepção. Algumas olheiras, olhar triste, um chupão no pescoço, Marcelo estava em qualquer lugar naquele dia, menos naquela empresa. Entrou no elevador e logo subiu diversos andares até chegar a Sala da Presidência. Quando a porta se abre, dá de cara com Flávia…

MARCELO: Você? O que está fazendo aqui? – Perguntava ele, lembrando-se de te-la visto no enterro do seu pai.

FLÁVIA: Você sabe quem eu sou?

MARCELO: Não, mas eu vi você no enterro do meu pai, o que está fazendo aqui dentro dessa sala?

FLÁVIA: Rita me contratou, disse que estava precisando de mais uma secretária.

MARCELO: E qual é o teu nome?

FLÁVIA: Me chamo Flávia. – Falou ela, esticando as mãos e impulsando os seios. Ele logo percebeu. – Muito prazer. – Ele olhou ela de cima a baixo, e via como ela se vestia como se quisesse se mostrar.

MARCELO: Amanhã não venha mais com esta roupa. – Disse ele, começando a andar em direção a sala.

FLÁVIA: Por que?

MARCELO: Não é condizente com esse ambiente, procure outra, mais comportada e minha mãe vai chegar na sala. Ela não precisa nem ser anunciada, mande entrar direto. – Falou, entrando na sala.

Flávia apenas ficou olhando para aquela porta, como se começasse a tirar algumas conclusões.

FLÁVIA: Esse garoto não é muito normal, mal olhou para os meus peitos. Será se eu estou ficando mais feia? – falou ela, se mostrando a frente de um espelho que tinha no corredor. – Ou será que ele não é o que todo mundo pensa? – Um leve sorriso formou-se no seu rosto. 

 

CENA 7: Joá, Mansão Couto, Manhã

Mariana observava Luan comer naquela manhã, e notava que ele estava fraco. Entretanto, Luan não conseguia comer nada e ela estava ficando preocupada.

MARIANA: Por que você não tenta isso? – ela oferecia a ele uma maçã entretanto o simples cheiro da fruta era o suficiente para ele sair correndo para o banheiro, para vomitar. – Meu Deus, o que está acontecendo com esse rapaz? – Perguntava a si mesmo. Logo escutou a campainha tocar, e foi a porta atender. Quando abriu, viu Letícia.

LETÍCIA: O que está havendo com ele?

MARIANA: Ele não quer comer nada.

LETÍCIA: Como assim não quer comer nada?

MARIANA: Ele não consegue. Eu já ofereci várias coisas, ele não come nada. Simplesmente vomita com o cheiro da comida.

LETÍCIA: Mas e ontem, ele não comeu nada?

MARIANA: Não, ele dizia que estava sem fome.

LETÍCIA: Esse garoto está praticamente há dois dias sem comer? – Letícia perguntava olhando para ela, incrédula.

MARIANA: Sim, mas ontem ele parecia bem, estava fazendo as coisas, normal. Agora ele está fraco, foi uma dificuldade pra levantar da cama.

Falou, vendo ele sair do banheiro, se escorando na parede, entretanto se desequilibrou e logo caiu no chão. As duas logo correram atrás dele, para socorrer.

MARIANA: Luan? Luan! – ela olhou para Letícia.

LETÍCIA: Nós vamos precisar de ajuda.

 

CENA 8: Empresas Couto, Sala da Diretoria, Manhã

A porta do elevador da sala se abre, e se vê Andrea saindo de lá, bem vestida como sempre.

ANDREA: Há quanto tempo eu não entro nessa sala. – dizia pra si mesmo. Não demorou muito para Flávia aparecer para receber.

FLÁVIA: Bom dia. – Falou – A senhora é a Dona Andrea, mãe do Marcelo, não é?

ANDREA: Sim, sou eu mesma.

FLÁVIA: Ele está esperando, naquela sala ali, a senhora pode entrar, ele disse que não precisa anunciar.

Assim que Andrea entra ela é recebida por Marcelo.

MARCELO: Mamãe! – falou, sorrindo.

Rapidamente ele se levanta para abraça-la.  

ANDREA: Filho?! Que abraço forte é esse ein? Fazia tempo que você não me abraçava assim.

MARCELO: Ai mãe, algumas coisas aconteceram de ontem pra hoje e tomaram os meus pensamentos, mas não foi pra isso que eu pedi pra que você viesse me ajudar e sim para que me ajude a identificar alguns desfalques nas contas da empresa.

ANDREA: Tudo bem, mas antes de fazermos isso, eu quero saber o que foi que houve. – Falou, fazendo ele olhar para ela, atônito. Ele tinha medo de falar a verdade. Tinha medo da reação dela.

MARCELO: Bem mãe, é que não é lá muito fácil de explicar o que aconteceu pra você e tenho medo de como você vai reagir.

Ela sorriu, vendo o filho se virar para observar a paisagem pela janela.

ANDREA: Você vai me dizer que você é gay e está com problemas amorosos? – Assim que ela falou isso, ele se virou e a olhou.

MARCELO: Como você sabe? – Perguntou, atônito

ANDREA: O Pedro já tinha me contado que você era e tá escrito no seu rosto que você está frustrado por causa de uma pessoa. – Marcelo desvia o olhar por alguns momentos, com uma tristeza visível.

MARCELO: É, eu estou mesmo, eu acabei tendo algo com um rapaz que se diz  hétero e agora reagiu super mal comigo.

ANDREA: Como foi isso? – Ela perguntou, curiosa…

MARCELO: Nós saímos ontem, bebemos um pouco e quando eu fui ver já estava no apartamento dele, é, eu sei que foi idiotice, mas aconteceu e agora eu estou assim.

ANDREA: Filho, dizem por aí que a gente faz coisas bêbados que não temos coragem de fazer enquanto sóbrios.

MARCELO: Vem cá, o que você pensa disso?

ANDREA: Disso o que?

MARCELO: De eu ser gay…

ANDREA: Eu já me acostumei com a ideia, seu pai me falou há muito tempo Marcelo, só não te falei nada porque queria que você se sentisse confortável para me dizer você mesmo, se é assim que você se sente feliz, eu não posso fazer nada.

Do lado de fora da sala, se via Flávia com o ouvido colado na porta, e escutando toda a conversa e após ouvir os dizeres de Marcelo, não conseguia acreditar.

FLÁVIA: Ele é gay! – falou ela, sorrindo.

Imediatamente ela rumou em direção a sala de Rita.

 

 

CENA 9: Barra da Tijuca, Empresa Couto, Sala da Presidência, Manhã.

Flávia entra no escritório sem ao menos se anunciar.

FLÁVIA: Rita, você não vai acreditar no que eu vou te dizer!

RITA: O mundo vai acabar!?

FLÁVIA: Não… Talvez!

RITA: Anda, fala!

FLÁVIA: Eu tenho quase certeza que, o Marcelo é “viado”! – Rita arregalou os olhos ao ouvir aquilo.

RITA: Não acredito! Aonde você ouviu isso?

FLÁVIA: Eu tenho certeza que ouvi ele e a mãe dele falando disso na sala dele, além disso, hoje de manhã eu vesti uma roupa super provocativa e ele nem olhou na minha cara, ainda mandou eu trocar.

RITA: Quem sabe você esteja perdendo a sua beleza – falou, fazendo Flávia olhar para ela de olhos arregalados.

FLÁVIA: Se quiser ir lá tentar.  – Rita sorriu, com diversos pensamentos na sua mente.

RITA: Isso vai ser muito melhor do que eu esperava, o que será que os diretores e a opinião pública irão pensar, se o dono do Grupo Couto for gay? É bem capaz dele ficar ainda mais enfraquecido.

As duas comemoram entre gargalhadas.

 

 

 

CENA 10: Empresa Couto, Sala da Diretoria, Manhã

Marcelo e Andrea ainda conversavam, quando a secretária chama Marcelo pelo telefone.

SECRETÁRIA: Os seus relatórios financeiros já estão prontos.

MARCELO: Pois traga logo!

A secretária entra na sala e deixa os relatórios sobre a mesa, no mesmo momento Andrea se aproxima dele, e os dois começam a observar os relatórios. Não demora muito para Marcelo perceber uma coisa óbvia.

MARCELO: Esse relatório não é igual ao que a Rita apresentou para os sócios.

ANDREA: Pelo que eu entendo esse relatório diz que as contas da empresa estão trabalhando no azul.

MARCELO: Sim, mas esses daqui dizem outra coisa – Falou, pegando o relatório que Rita apresentou aos sócios… – Diz que a empresa está no vermelho.

ANDREA: Alguém anda mentindo nessa história.

MARCELO: Como eu esperava, essa Rita está tramando algo debaixo do meu nariz nessa empresa. E parece ter um plano bem esquematizado, já que há dois relatórios.

Ele continua a observar os relatórios, e observa que no meio deles há um extrato das contas bancárias das empresas. E nota diversos desfalques, em altos valores.

MARCELO: Meu Deus, olha isso! Todos com assinatura da Rita, pra que ela retirou tanto dinheiro das contas? – Quase que imediatamente Marcelo pega no telefone e começa a ligar para o banco.

ANDREA: O que você vai fazer?

MARCELO: Restringir qualquer acesso as contas de banco, eu preciso descobrir logo o que está acontecendo, mas de uma coisa eu sei, essa mulher está tramando algo.

 

CENA 11: Joá, Mansão Couto, Manhã

Mariana e Letícia continuavam sem saber direito o que fazer com Luan.

LETÍCIA: Nós devemos levar ele para um hospital, não acha?

MARIANA: Mas para um hospital público? É capaz dele demorar o dia todo pra ser atendido e piorar.

LETÍCIA: E que tal chamar um médico?

MARIANA: Você conhece algum?

LETÍCIA: Eu acho que o Marcelo conhece. –

Em seguida Letícia liga para o Marcelo.

 

CENA 12: Empresa Couto, Sala da Diretoria, Manhã

Ainda na empresa, Marcelo continuava a inspecionar os relatórios, agora sem a ajuda de sua mãe, que já tinha ido embora. Logo seu telefone começa a tocar.

MARCELO: Alô?

LETÍCIA: Marcelo, eu preciso da sua ajuda!

MARCELO: Letícia? O que houve?

LETÍCIA: Não faça muitas perguntas, apenas consiga um médico do hospital e venha com ele pra cá pra casa!

MARCELO: Ok. – Disse ele deligando o celular e se levantando rapidamente.

 

 

CENA 13: Mansão Couto, Manhã

Não demorou muito para se escutar a campainha na Mansão, Letícia abriu a porta e viu Marcelo e um médico do hospital.

LETÍCIA: Graças a Deus.

Alguns minutos se passaram, enquanto imagens do médico examinando Luan se passavam.

 

MÉDICO: Ele não me parece desidratado – Falava, o examinando – Mas com os sintomas que vocês estão me informando, ele realmente está precisando comer alguma coisa.

LETÍCIA: Doutor, eu já tentei de tudo, ele não come nada! Pelo menos não come nada que eu tenho em casa, já não sei o que fazer.

MÉDICO: Algo ele tem que comer… – falou – eu imagino que esse apartamento também não deve estar fazendo bem a ele, ele é muito claro e apertado e nessas situações, qualquer desconforto mexe com o doente, tentem fazer ele comer algo hoje ou amanhã, se não conseguirem, levem ele para o hospital para fazer exames e caso ele apresentar sintomas como diarreia, levem imediatamente.

Disse guardando seus equipamentos.

MARCELO: Temos que procurar mais opções para ver se ele come algo…

LETÍCIA: É uma boa ideia.

Logo o médico se encaminhou a saída, e se foi.

Assim que ele saiu, Marcelo olhou para elas duas, curioso.

MARCELO: Venham aqui! – falou, chamando as duas para a cozinha. Elas o seguiram – Não tentem fugir da pergunta, vocês vão me explicar agora quem é esse garoto e que relação é essa que vocês duas tem… E eu não deixo ninguém sair dessa casa hoje sem essa resposta! – falou, fazendo elas duas se olharem.

LETÍCIA: Eu já estava realmente pensando em te contar e ainda mais agora, que não há motivos para esconder, Marcelo. – Ela o encara num tom sério e preocupado. – Eu e a Mariana somos irmãs.

A câmera foca o rosto de Marcelo chocado.

 

CONTINUA…

 

32 thoughts on “A Divina Vingança – Capítulo 06

  1. Eita que eu tô cheio de leitura acumulada. Por sorte gosto de ler rs Sou das letras.
    É muito legal saber o que o outro expressa através de um texto. Quando publicamos, estamos nos expondo com a cara e a coragem, dando a cara a tapa, com nossas convicções e anseios – pois sim, nosso DNA vem junto com cada palavra digitada.
    Parabéns e sucesso! 6 capítulos me esperam. 🙂

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  2. Paulo é um cara de pau mesmo, inacreditável que veio com essa desculpa, mas vamos relevando, afinal o péssimo apareceu apenas nas primeiras cenas, felizmente o capítulo correu sem ele, apesar de que o capítulo me pareceu em volta do Luan, posso ser sincero? Não me desce, e mesmo ele tendo um propósito (filho do Geraldo lá), ele parece tão descartável, sem função alguma, esperando apenas que algo aconteça (talvez essa doença, sei lá).
    E Marcelo é um lesado deixando Rita na presidência, demite essa cachorra de uma vez, já vejo tudo, ela contando para os sócios sobre o segredo de Marcelo e todos se voltando contra ele.
    No mais, parabéns, eu não consigo imaginar quem possa ser o culpado por matar o pai do Marcelo, antes eu tinha teorias, agora nenhum parece culpado (a Rita é a mais provável).

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    • Paulo tem muito o que aprender kkkk. Luan tem a sua função, acontece que ela não apareceu… Ainda. E quanto ao Marcelo, ele não pode simplesmente demitir. Quando você trabalha com sócios, não dá pra ser autoritário. Vamos criando mais teorias kkkkk Quem acertar eu coloco como o nome do meu próximo protagonista kkk

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