Serra Dourada – Capítulo 03

{continuação do capítulo anterior}

CENA 1 – CASA DOS CAIADO. INTERIOR. DIA.

SUZANA – É isso mesmo que vosmecê ouviu. Vai para um convento.

MARICOTA – Meu pai não vai permitir!

SUZANA – Seu pai não tem que permitir nada. Eu sou a responsável pela sua educação.

MARICOTA – Eu fujo! Eu juro que eu fujo!

SUZANA – Foge pra onde menina? Com quem?

MARICOTA – Não sei. Pra qualquer lugar, com qualquer um!

SUZANA – Não seja ingênua, Maria Teresa. Todo mundo sabe que vosmecê é filha do Barão de Anhanguera. Acha que alguém aceitaria fugir com vosmecê? Não diga besteiras minha filha…

Suzana abre um sorriso maléfico, vira as costas e sai. Maricota afunda o rosto no travesseiro e põe-se a chorar.

CORTA.

CENA 2 – CASA DOS CAIADO. INTERIOR. DIA.

Depois de avistar a patroa se afastar do quarto, Mirmila entra com um prato de comida para a jovem.

MARICOTA – Eu não quero comer, Mila, me deixa!

MIRMILA – Mas a sinhazinha precisa comer! Além do mais, tudo isso é culpa minha.

MARICOTA – Não diga bobagens! Eu não ia permitir que a minha mãe te tratasse dessa maneira.

mirmila – Eu também te considero uma irmã, mas vamos ser francas, sinhazinha. Eu sou só uma escrava.

MARICOTA – Para mim vosmecê sempre será uma amiga. Tinha esperança de me casar e te levar comigo, mas depois do que a minha mãe disse…

MIRMILA – Eu ouvi tudo! Vosso pai não vai permitir isso.

MARICOTA – Eu estou com tanto medo, Mila.

Maricota abraça a escrava.

MIRMILA – Vai dar tudo certo sinhazinha.

MARICOTA – Mas, eu já sei o que vou fazer!

MIRMILA – O que?

MARICOTA – Vou reservar uma surpresa para a minha mãe quando o Imperador vier.

MIRMILA – Como assim? Sinhazinha… Não tô gostando disso.

MARICOTA – Deixe comigo. Agora, por favor, vá chamar a dona Iolanda, sim? Preciso das minhas aulas de piano.

MIRMILA – Mas a sinhazinha nem comeu nada.

MARICOTA – Nem vou comer. Vá fazer o que lhe peço, por favor.

MIRMILA – Sim, sinhá!

Quando a escrava preparava-se para sair do quarto de Maricota, a moça a chama.

MARICOTA – Mila…

MIRMILA – Sinhá?

MARICOTA – Hoje eu fui ao riacho.

MIRMILA – Sozinha?! Se a sua mãe descobre é capaz de mandar a sinhazinha para a corte hoje mesmo.

MARICOTA – E não é só isso… Eu vi um homem. E ele estava sem as vestes habituais de um cavalheiro.

MIRMILA (faz o sinal da cruz) – E o que a sinhazinha fez?

MARICOTA – Saí correndo sem olhar para trás. Mas, confesso que achei ele um homem muito bonito. Talvez ele seja um aviso. Deus não quer que eu me torne freira.

MIRMILA – E o que a sinhazinha pretende fazer?

MARICOTA – Quero voltar ao rio. E vosmecê vai comigo desta vez.

Corta.

CENA 3 – MINA DE OURO. EXTERIOR. DIA.

O Barão de Anhanguera desce da carruagem acompanhado de Benedito, seu fiel escravo. Caminha em direção a mina e percebe a movimentação dos escravos.

BARÃO – Benedito, mande eles fazerem uma fila aqui. Quero dar uma informação importante.

O escravo Benedito entra na mina, começa a gritar com os escravos que aos poucos vão fazendo uma fila indiana diante do barão.

BARÃO (falando para a multidão) – ESCUTEM TODOS: Nossa amada Goyaz receberá uma visita muito importante em breve. Por isso, quero que aumentem a produção porque precisamos presenteá-lo com algo de ouro vindo aqui, da nossa mina. Se trabalharem direito serão recompensados por isso. Qualquer deslize e eu não hesitarei em usar isso aqui.

O barão tira do bolso da calça uma pequena arma, intimidando os escravos.

barão – Não há lugar para preguiçosos aqui. Ouviram bem?

Há um longo silêncio no lugar. O escravo André sai da multidão e se aproxima do Barão. Benedito dá um passo à frente para defendê-lo.

BARÃO – Deixe, Benedito. O que é, escravo?

ANDRÉ – Nóis até pode tentá ajudá o sinhô, Barão. Mas num tem mais ouro aqui dentro não.

BARÃO – Como assim?

ANDRÉ – Nóis tá com as enxada e as picareta tudo enferrujada. Nois precisa de umas ferramenta nova.

BENEDITO – Isso é verdade, Barão. Eu já tinha falado com o senhor sobre isso.

O Barão fica em silêncio, pensativo.

BARÃO – Tudo bem. Eu vou providenciar as novas ferramentas. Mas se a produção não aumentar daqui em diante, vosmecês serão punidos, ouviram bem? Que fique bem claro.

ANDRÉ – Sim sinhô.

BARÃO – Vamos embora, Benedito. Mais tarde vosmecê volta aqui e entrega as ferramentas para eles.

Benedito segue o Barão até a carruagem, em silêncio. Fecha a porta e segue para seu lugar de cocheiro. Abre um sorriso vitorioso e sai em disparada de volta a cidade.

ANDRÉ – Quem será que tá chegano? Vou tê que falá com a Mirmila.

CORTA.

cena 4 – sobrado das irmãs cajazeiras. interior. dia.

Mirmila bate na porta e é recebida por Olinda.

MIRMILA – Olá senhora.

OLINDA – O que vosmecê quer, escrava? Aliás, quem é vosmecê?

MIRMILA – Eu sou a Mirmila, escrava do Barão.

OLINDA – É alguma mensagem do Barão pra mim?

MIRMILA – Não senhora. A dona Iolanda está?

OLINDA – O que vosmecê quer com a minha irmã?

MIRMILA – É que ela dá aula de piano para a sinhazinha Maricota…

OLINDA – Ah sim, claro! É algum recado?

MIRMILA – É que a sinhazinha pediu pra ela dar aula hoje. Parece que já tinham combinado.

OLINDA – Minha irmã foi na modista encomendar um vestido, mas assim que ela chegar eu aviso. Diga a senhorita Maricota que o recado está dado.

MIRMILA – ‘Gradecida, senhora.

OLINDA – Se-nho-ri-ta.

MIRMILA (curiosa) – Com essa idade ainda é senhorita? Duvido.

OLINDA (irritada) – Ora, escrava abusada! Não seja petulante!

Olinda bate a porta na cara de Mirmila, que ri e pega o caminho de volta para o casarão dos Caiado.

CORTA.

CENA 5 – PALÁCIO DO GOVERNO. INTERIOR DIA.

Após encomendar as ferramentas para os escravos, o Barão de Anhanguera finalmente se senta em sua mesa, com uma expressão cansada.

BARÃO – O que é isso?

O Barão percebe que há uma folha do jornal O Democrata sobre a sua mesa com a manchete: IMPERADOR EM GOYAZ: BARÃO DE ANHANGUERA PROMETE BAILE INESQUECÍVEL.

BARÃO – Mas é inacreditável… Isso não vai ficar assim.

Ele se levanta rapidamente e sai pisando firme, com o papel em mãos.

CORTA.

CENA 6 – RUAS DE GOYAZ. EXTERIOR. DIA.

A câmera acompanha o Barão até o outro lado da rua, onde se localizava a casa dos Bulhões e a sede do jornal O Democrata. Os irmãos Bulhões ainda distribuíam alguns exemplares.

LEOPOLDO (irônico) – Olha quem veio comprar a edição de hoje! A que devo a honra, Barão?

BARÃO – Que palhaçada é essa? Vosmecês enlouqueceram? Quem disse a vosmecês que o Imperador virá a Goyaz?

LEOPOLDO – As notícias correm, Barão. O senhor pode controlar tudo por aqui, mas a fofoca o senhor não consegue.

BARÃO – Eu exijo que retirem essas mentiras de circulação! Recolham esses panfletos!

LEOPOLDO – O senhor chegou a ler o que o meu irmão escreveu? Foram muitos elogios.

BARÃO – Eu ainda vou acabar com esse jornal… Eu juro que vou.

LEOPOLDO – Assim como fez com o nosso pai, Barão?

Leopoldo e o Barão se encaram, bem de perto.

BARÃO – Quantas vezes eu preciso dizer ao senhor que eu não tenho absolutamente nada a ver com a morte do seu pai?

LEOPOLDO – Eu não acredito no senhor, Barão.

BARÃO – Eu não tenho culpa se o seu pai era um bêbado que arruinou sua própria vida. E pelo visto plantou uma semente de loucura na sua cabeça.

Leopoldo parte pra cima do Barão, mas é contido pelo irmão, Félix, que acompanhava tudo em silêncio.

LEOPOLDO – O Imperador vai saber de tudo o que senhor faz com essa gente, Barão. Tudo!

BARÃO – Isso é uma ameaça, senhor Leopoldo?

Leopoldo ameaça sacar sua arma. O Barão faz o mesmo.

FÉLIX – Parem com isso! Querem se matar em praça pública? Leopoldo, vamos, vamos entrar. Já vendemos o suficiente.

BARÃO – Ouça seu irmão, senhor Leopoldo. Ele parece ter mais juízo que o senhor.

LEOPOLDO – Crápula! Maldito! Mentiroso!

O Barão de Anhanguera se abaixa rapidamente e pega a cartola de Leopoldo cheia de moedas. Vira a cartola em suas mãos e coloca todo o dinheiro no bolso. Félix e Leopoldo assistem a tudo horrorizados.

félix – O senhor não tem esse direito!

BARÃO – Tenho sim. Sou o governo deste lugar e, como vosmecês sabem, precisamos receber Sua Majestade com todo o luxo que pudermos oferecer. Considere isso como uma cobrança de impostos antecipada. Vosmecê devia era ser grato por eu ter pego só o dinheiro. Deixo o tempero, os ovos e o açúcar para os dois. Sou uma alma caridosa.

LEOPOLDO – Eu juro, Barão, juro que esta vai ser a última recepção da sua vida!

BARÃO – Mais uma ameaça dessas e eu vou ter que levá-lo preso, senhor Leopoldo. Talvez eu fale com o Imperador para internar o senhor numa casa para loucos!

Mais uma vez, Leopoldo tenta avançar sobre o Barão, mas é impedido pelo irmão que o puxa para dentro, fechando a porta com força.
O Barão abre um sorriso vitorioso.

CORTA.

cena 7 – casa dos caiado. interior. dia.

Mirmila volta para casa e encontra Maricota sentada ao piano.

MARICOTA – Falou com ela?

MIRMILA – Sim, sinhazinha! Ela está vindo! Está na modista.

MARICOTA – Até ela deve receber o Imperador com um vestido novo e eu não.

MIRMILA – Se a sinhazinha quiser, faço umas mudanças nos seus vestidos e aí vosmecê vê se ficou bom.

MARICOTA – Vosmecê faria isso por mim?

MIRMILA – Depois de tudo o que aconteceu, vosmecê ainda pergunta? Mas é claro!

MARICOTA – Que bom que eu ainda tenho vosmecê nesta casa, Mila. Ou ela seria um verdadeiro inferno.

MIRMILA – Vou arrumar a cozinha, depois arrumo os vestidos.

MARICOTA – Obrigada Mila!

A escrava vai para a cozinha, corta.

CENA 8 – MINA DE OURO. EXTERIOR. DIA.

Benedito chega com a carruagem do Barão lotada de novas ferramentas. Aos poucos distribui para os outros escravos.

ANDRÉ – Dito, é vredade que o imperadô vai vim visitá nóis?

BENEDITO – Parece que sim, André. E eu acho bom vosmecês trabalharem direito. O Barão tá cuspindo fogo com tudo isso.

ANDRÉ – Mão de vaca do jeito que ele é, deve tá mesmo.

BENEDITO – Precisamos parar com as retiradas, pelo menos por enquanto.

ANDRÉ – Quando ocê vai falá com o bispo?

BENEDITO – Sobre a igreja? Melhor falar com o frei Paulo.

ANDRÉ – Frei Paulo é boa pessoa. Vai entendê.

BENEDITO – Vou falar com ele. Enquanto isso vamos continuar trabalhando. Mas vamos mostrar resultados ao barão desta vez.

ANDRÉ – Pode deixá. Nois vai trabaiá direito.

BENEDITO – Quanto as antigas ferramentas, vamos usar elas para erguer a igreja.

ANDRÉ – O Barão não vai desonfiá?

BENEDITO – Não. não vai. Confie em mim. Ele ia descartar tudo isso mesmo.

ANDRÉ – Então tá bão.

BENEDITO – Agora eu preciso ir. O Barão pode estar precisando de mim.

Benedito vira as costas e sobe na carruagem, partindo com os cavalos em direção a cidade.

corta.

cena 9 – casa dos caiado. interior. dia.

Dona Iolanda entra na sala e encontra a menina meio adormecida ao piano.

IOLANDA – Maricota?

Maricota se assusta, acordando repentinamente.

MARICOTA – Dona Iolanda! Estava à espera da senhora!

IOLANDA – Vosmecê estava dormindo, não queria incomodá-la. Se quiser volto depois.

MARICOTA – Imagine! Eu queria mesmo falar com a senhora. O imperador vai visitar Goyaz, a senhora soube?

IOLANDA – Ora, mas é claro! Foi a menina mesmo quem me disse!

MARICOTA – Pois então! Quero ensaiar uma música diferente para apresentar à corte.

IOLANDA – Vosmecê vai se apresentar para o imperador?

MARICOTA – Sim! Papai me garantiu que sim.

IOLANDA – Ora, mas que inocência a minha. A senhorita, filha do Barão, precisa ser a principal atração dessa visita!

MARICOTA – Para isso preciso que a senhora me ajude.

IOLANDA – E o que a menina deseja, exatamente?

MARICOTA – Promete que não vai contar a ninguém?

IOLANDA – Ora, menina, vosmecê sabe que da minha boca nunca saiu um mexerico.

MARICOTA (desconfiada) – Promete? Me dá sua palavra?

IOLANDA – Claro, menina! Agora diga de uma vez!

MARICOTA – Quero ensaiar algo menos… Puritano. Algo mais ousado, a senhora entende?

Close na expressão assustada de Iolanda.

CORTA.

cena 10 – ruas de goyaz. exterior. dia.

Um frade todo atrapalhado caminhava pelas ruas de pedra da cidade. Ao passar por um beco estreito, uma mão negra tapa-lhe a boca. Assustado, o frade tenta gritar, mas não consegue.

A câmera focaliza a expressão desesperada do frade.

A cena congela e um punhado de ouro em pó cai sobre a fotografia, formando o desenho da cena.

FIM DO CAPÍTULO 3

19 thoughts on “Serra Dourada – Capítulo 03

  1. Digo e repito: Esse baile promete. Será um grande momento para Maricota, e creio que também para Leopoldo. Imaginei em determinado momento que o encontro entre ele e o Barão seria violento, porém, foi totalmente o oposto. O sangue deve vir mais pra frente, vamos aguardar. O senhor Anhanguera foi bem sarcástico. Cada vez mais apaixonado por esse personagem. Medo de que André e os outros escravos não encontrem mais ouro em pó na mina. Tenso! E quem será esse ser misterioso que apareceu em vosso gancho? Mistério!

    Parabéns, Leonel! Os próximos capítulos prometem.

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    • Muito obrigado, Fred! Foi um encontro bem tumultuado, eu diria. Quase rolou um fight ali.
      Maricota está se preparando toda, vamos ver no que isso vai dar.
      O mistério será solucionado amanhã! 🙂

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  2. E a trama está começando a mostrar as suas garras, adoro.

    E vamos ao #AnalysisToday ✌😛 de hoje.

    Serra Dourada – Capítulo 03

    Ao ouvir a notícia de que irá estudar em um convento, Maricota se choca e se recusa a isso. Suzana diz que ela não tem escolha, e que vai estudar no convento de qualquer jeito. Sem saídas, Maricota pede a Mirmila para ela falar de suas aulas de piano e música com Iolanda. Maricota ainda diz que veio Félix no rio e que o achou muito bonito, e diz que quer encontrá-lo novamente nesse riacho. – huuuum, que safadinha a Maricota tá saindo, hein? 😛😈

    Na mina de ouro dos Caiado… o Barão faz uma visita a mina e André e Benedito se aproveitam da visita para pedir ferramentas novas para trabalhar. O Barão diz que comprará as ferramentas, desde que os escravos trabalhem com mais agilidade. – que tolinho é o Barão, nem imagina o que os escravos farão com as ferramentas.

    Ao chegar no gabinete, o Barão se depara com um jornal dizendo da chegada do Imperador Dom Pedro I a Goyaz. Enfurecido, ele vai tirar satisfações com Félix e Leopoldo e pega todo o dinheiro que eles receberam. – que embate foi esse do Barão com o Leopoldo? Tô recuperando o meu fôlego até agora.

    Iolanda chega na casa dos Caiado, e Maricota diz que vai se apresentar na recepção ao Imperador e diz que quer apresentar algo impuro. – gente… que bicho mordeu a Maricota? Ela não era assim, não. – mas eu não vou mentir que a Maricota tá lacrando horrores na versão safadinha. 😛

    E o capítulo se inicia com um frade sendo abordado abruptamente por uma pessoa negra. – li na internet que um frade é tipo um membro da igreja (padre, frei, etc.), creio eu que seja o Frei Paulo e o negro é o Benedito. – colhi essas informações na cena em que o Benedito vai falar com o Frei Paulo.

    Capítulo nota 10.

    Parabéns, Leonel. 😀

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    • Suas percepções estão corretas? É o que descobriremos no capítulo de hoje!
      Maricota safadinha? kkkkkkk Eu só acho que ela está de saco cheio das limitações da mãe e quer pregar uma peça nela (mas, sim, ela gostou do Félix e subiu aquele calor, sabe? kkkkk)

      Obrigado pela presença e pelos comentários! 😀

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  3. A Novela agora dará uma reviravolta eu acho. A história está perfeita e esse baile em Leonel Promete! Pena que irei perder os capítulos de hoje e amanhã. Queria ver o rumo dessa história. Leonel dá uma adiantada pra gente. Kkkk Brincadeira! Assisto na Segunda. Vlw Leonel.

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    • kkkkkkkkkkkk Eu infelizmente não posso adiantar muita coisa. Mas, no capítulo de amanhã teremos uma surpresa. rs
      Obrigado pela presença! Espero contar com você sempre! 🙂

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  4. Leonel gosta de bailes, hein? 😛 Novamente, parece que teremos uma virada na trama com um baile, tal como em CdF. No aguardo de Félix e Maricota, enfim, se conhecerem decentemente e se aproximarem. Morte que o barão roubou o lucro do Leopoldo e Félix. Sobre o gancho, o Frei (quem nem conhecemos ainda), deve ter sido abordado pelo Benedito.

    Parabéns, Leonel 😀

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