Maurício Destri é “essa metamorfose ambulante” desde que soube que faria Leon em “Os Dias Eram Assim”. Para o jovem, cujo lema é sexo, drogas e rock’n’roll, o ator vem se transformando física e psicologicamente, e ousando em cena.
No capítulo de hoje, Destri — onze quilos mais magro, maquiado, de brincos, anéis e pulseiras, numa clara referência a Ney Matogrosso e Dzi Croquettes — solta a voz em “Balada do louco”. Cantar não estava previsto, sequer escrito pelas autoras Angela Chaves e Alessandra Poggi. Imerso no personagem, ele sugeriu e teve carta branca do diretor artístico Carlos Araújo.
— Eu nunca tinha cantado em cena. Fiquei sensibilizado de saber que existe uma potência vocal em mim. Foi uma performance bem intimista. Em alguns momentos, eu fechava os olhos e via meu avô de um lado, e minha mãe do outro. Me emociono em vários momentos. Parece que já vivi isso em vidas passadas. É intenso — descreve o artista, de 25 anos.
Ainda hoje, Leon e Maria (Carla Salle), melhores amigos, se beijam, mas nada que evolua para um romance, já que o rapaz vive a liberdade sexual à máxima potência. Mais à frente, ele aparecerá nu, na praia e em um protesto nos jardins do MAM (Museu de Arte Moderna do Rio). Durante as gravações, Destri dispensou o tapa-sexo. No auge dos anos 70, Leon também surgirá usando drogas como ácido e maconha. Nada explícito, apenas sugerido.
— Ele é um cara livre, que desafia e usa o corpo e a voz para se manifestar. Não sei se eu sou um transgressor, mas o processo tem sido enriquecedor e está me transformando. Eu olho e falo com as pessoas de forma diferente. Estou muito realizado — vibra.
Fonte: Extra.
péssima superserie
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