Amor Verdadeiro: Capítulo 24

Cena 01: Praça, dia: 

Começa uma guerra de canjicas e xingamentos pra tudo quanto é lado. São mostradas várias canjicas voando em câmera lenta. Várias delas atingem Lucy, que fica horrorizada com o que acontecia. É mostrado até Lúcia jogando canjica. A câmera começa a sobrevoar a cidade e toda a ocasião. Jogando canjica um no outro, eles quase se matam em meio a festança. Lucy começa a chorar e sai de fininho no meio da confusão.

LUCY: (pensamento) – Goodbye forever, Brazil!

Dando adeus e dizendo que nunca mais voltará ao Brasil, Lucy entra em seu helicóptero, que começa a partir. No mesmo momento, todos param de guerrear entre si e observam ela partindo. O helicóptero paira os céus e logo em seguida some nas nuvens. Apenas o barulho das hélices pode ser ouvido. Ismênia se desespera olhando pro céu, ficando boquiaberta.

ISMÊNIA: (desesperada) – Nãooooooooooo! Lucy, não se vá! Não!

ELVIRA: – Ela já foi, queridinha. Acho é pouco. Bem-feito pra você.

Inconsolável, Ismênia não liga pras provocações de Elvira e começa a chorar no local.

ISMÊNIA: (chorando) – Não acredito, não acredito! Eu vou me jogar da ponte!

ELVIRA: – Alguém deem lencinhos pra Ismênia calar a boca e enxugar essas lágrimas de crocodilo.

ISMÊNIA: – Cale a boca, sua inútil! A culpa é toda sua!

MARISTELA: – Não ligue, querida Ismênia. Essa daí só sabe provocar as pessoas, mas na verdade, é uma fracassada.

ISMÊNIA: – Falou e disse! Tínhamos que acabar com essa almôndega ambulante.

ELVIRA: – Eu, como primeira-dama, imponho respeito, suas ordinárias! Bom, depois desse desastre, vou ter que voltar pra casa. Vou ter que me recolher.

ISMÊNIA: (gritando para todos) – Agora que Lucy já se foi, vocês realmente querem parar de guerrear? Olha o tanto de canjicas que ainda temos! Pois agora mesmo é que temos que tacar canjica na cara dessa Elvira! Ela pensa que manda no povo, mas não manda! O povo de Formosura não pode ser enganado por uma golpista!

MARISTELA: – É isso mesmo!

MULHER BARBADA: – Eu concordo. Essa mulher tem uma cara de nojenta que nunca vi!

ELVIRA: – Eu nem te conheço, sua pirata barbuda! É uma desonra à classe das mulheres!

MULHER BARBADA: – Pirata barbuda? Eu não aceitarei essa ofensa! Vamos acabar com ela!

DORALICE: – E eu também não vou com a cara dessa mulher! Formosura já não é grande coisa, ainda mais governado por um prefeito e por uma primeira-dama incompetentes! Deve ser por isso que só ocorre desgraça e é uma zona essa cidadezinha!

Leonardo se irrita do modo como é tratado, mas não se pronuncia. Elvira está ainda mais irritada.

ERNESTO: – Já chega! Senão eu atiro! E todos serão presos.

ISMÊNIA: – Pois nem um tiro irá nos impedir de dar uma lição nessa daí! Reeleição, nunca mais! O povo não é bobo! 

ELVIRA: – Bando de otários! Ninguém vai impedir a reeleição do meu marido! E eu continuarei sendo primeira-dama no próximo mandato! Esfregarei dinheiro e elegância na cara do povo! E é isso mesmo, seus inúteis.

Após falar isso, Elvira se espanta quanto todos começam a se aproximar dela a encarando, e segurando um pote de canjica. De repente, todos começam a tacar em Elvira, que acaba escorregando e caindo no chão, humilhada. Todos riem e zombam de Elvira, que se desespera e começa a correr dali. A câmera sobrevoa o local mostrando os policiais tentando impedir tudo, mas todos começam a se escorregar com o tanto de canjicas espalhados no chão. Elvira corre, mas é perseguida, e todos continuam jogando canjicas. A festa estava completamente arruinada, até que a câmera vai se escurecendo aos poucos.

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Cena 02: Casa dos integrantes do circo, dia: 

Duas semanas se passam depois do ocorrido. Já nas vésperas do casamento de Carolina e Fernando, anoitece. Doralice escreve um plano mirabolante para impedir o casamento em uma caderneta, quando Mulher Barbada aparece com uma caixa pesada.

DORALICE: – Mas o que é isso, Mulher Barbada?

MULHER BARBADA: (sorrindo) – Oras, você não quer o Fernando? Eu já tenho a solução!

DORALICE: – Eu já sei o que farei. Sequestrarei Fernando! Sou capaz de tudo, de tudo mesmo, para ficar com ele. De sequestrar, até mataria Carolina se fosse preciso. Mas eu ficarei com Fernando!

MULHER BARBADA: – Você ficou louca. Jamais isso daria certo. Pois eu lhe apresento, a poção do Amor Verdadeiro!

Doralice se intriga, enquanto Mulher Barbada, sorridente, pega uma poção vermelha dentro da caixa. Ela entrega para Doralice.

DORALICE: – Mas o que significa isso?

MULHER BARBADA: – Eu estava vendo as coisas que eram de dona Jurema… E acabei encontrando isso!

DORALICE: – Mas quais serão os efeitos?

MULHER BARBADA: – Eu não sei, mas pelo título, deve fazer o Fernando se apaixonar por sua pessoa!

Doralice analisa o frasco.

DORALICE: – Será que isso presta? Quando a coisa é muito boa, até o santo desconfia.

MULHER BARBADA: – A dona Jurema era muito sábia, com certeza deve ser muito eficaz!

DORALICE: (sorrindo) – Acho que eu tive uma ideia… Amanhã é o casamento de Fernando e Carolina. Mas ele não irá acontecer. Eu ficarei com Fernando esta noite! Eu o conquistarei com essa poção do amor verdadeiro.

MULHER BARBADA: – Isso, minha amiga, tenho certeza que vai dar tudo certo!

DORALICE: – Fiquei sabendo que Fernando dormirá hoje em um hotel para não se encontrar com a noiva no dia seguinte… E que Carolina estará na mansão. Primeiro eu cuido de Carolina, e depois, terei a noite dos meus sonhos com Fernando!

Doralice sorri maquiavelicamente, ainda pensando no plano que iria fazer.

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Cena 03: Mansão de Lúcia, noite: 

A noite cai na cidade. Subindo pela árvore, Doralice planeja invadir a mansão de Lúcia. Já em um dos locais mais altos, ela observa o quarto de Carolina pela janela, esperando o momento mais certo para agir. Em seu quarto, Carolina conversa sorrindo com a mãe.

CAROLINA: (sorrindo) – Falta pouco… Falta pouco para o dia mais feliz de minha vida! Ainda bem que Fernando se hospedou em um hotel esta noite… Acho que não aguentaria de tanta ansiedade se estivesse aqui.

LÚCIA: – Tudo dará certo, minha filha… Não tem mais ninguém para nos atrapalhar! Bom, mas acho que está na hora de nós duas irmos dormir agora.

CAROLINA: – Tudo bem, boa noite e até amanhã. 

LÚCIA: – Boa noite, filha.

Lúcia sai daquele quarto, indo em direção ao seu. Carolina se prepara para dormir, quando começa a ouvir barulhos na janela. Ela se levanta assustada e abre janela, quando vê Doralice dependurada ali.

DORALICE: (desesperada) – Socorro! Me ajuda, mulher!

CAROLINA: – Doralice? O que é que está fazendo dependurada na minha janela? Olha que eu te jogo lá embaixo!

DORALICE: – Me ajuda, anda logo, sua lesminha, tenho uma coisa séria para lhe contar sobre Fernando!

CAROLINA: (curiosa) – Fernando?

Uma mão de Doralice se solta e restam apenas poucos dedos para ela cair. Doralice se desespera ainda mais, quando Carolina a ajuda. Doralice consegue sair daquela situação e entra no quarto, aliviada.

DORALICE: – Graças à Deus! Graças! Por pouco eu morro.

CAROLINA: – Pois agora abra logo o bico. O que é que você quer falar sobre Fernando?

DORALICE: (gargalhando) – Eu quero falar que você não se casará com Fernando, sua mocreia! Eu vou te dar um remedinho pra você dormir por longas e longas horas!

Carolina sorri, duvidando da capacidade de Doralice.

CAROLINA: – Nossa, e você ainda fala do plano todo? Mas é uma tonta mesmo! Nem pra fazer um plano decente como eu faria se tivesse essa oportunidade.

DORALICE: – Ai, que droga, falhei! Não era pra ter falado isso, não aguentei ficar calada. Mas mesmo assim, eu impedirei esse casamento!

CAROLINA: – Logo se vê como é uma burra e uma jumenta. É uma palhaça!

DORALICE: – Palhaços podem ser do mal. Eu acabarei com você, Carolina, partirei para o plano B!

De repente, Carolina é atingida com um forte chute na barriga por Doralice. Ela desmaia prontamente, enquanto Doralice gargalha.

DORALICE: – E esse foi só o primeiro passo! Fernando será somente meu.

Doralice pega uma mordaça e coloca na boca de Carolina. Ela carrega Carolina até dentro do armário e o tranca. Em um ato rápido, ela pega a chave do quarto que estava em uma mesa próxima, e tranca o quarto por dentro. Ela volta até a janela, e tenta sair do mesmo modo que entrou. Mesmo com muitas dificuldades e quase caindo, ela consegue sair do local para dar continuidade ao plano.

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Cena 04: Hotel de Formosura, noite:

No hotel, Fernando se prepara para dormir, quando batem na porta. Ele estranha.

FERNANDO: – Mas quem será a essa hora?

Ele atende a porta, quando se surpreende ao ver Doralice sorridente, com o cabelo mais liso do que o comum e com uma fita azul no cabelo.

DORALICE: (sorrindo) – Olá, querido!

FERNANDO: – Doralice? O que faz aqui?

DORALICE: – Quero que você beba um copo d’água. Aliás, quer dizer… Vim aqui te visitar como amiga! Ver se está tudo bem!

FERNANDO: – Doralice, já é tarde da noite. Preciso dormir, amanhã será um dia cheio.

DORALICE: – Não seja estraga-prazeres, Fernando. Vamos beber uma água!

FERNANDO: – Você veio aqui só pra beber água?

DORALICE: – Não sei. Quer dizer, isso, é isso mesmo! Faltou água lá em casa. E você também vai beber, pois eu exijo!

FERNANDO: – Menos, Doralice. Bom, eu pego uma água pra você.

Ele pega um copo d’água para Doralice.

DORALICE: – Bom, agora você pode me dar licença só pra eu colocar uma coisinha nessa água?

FERNANDO: – Como assim, Doralice?

DORALICE: – Já chega de perguntas, Fernando! Vire-se!

Fernando estranha, mas se vira, enquanto Doralice tira a poção do amor do bolso, e sorrindo, despeja seu conteúdo na água, que começa a ter a cor alterada para o vermelho.

DORALICE: – Mas que droga! Pensei que não ia alterar a cor! Desse jeito vai ir tudo por água abaixo.

Fernando dá uma espiada, intrigado, e começa a se virar.

FERNANDO: – O que está fazendo, Doralice?

Doralice entrega o copo para Fernando.

DORALICE: – Beba.

FERNANDO: – O que é isso?

DORALICE: – Beba logo senão eu não respondo por mim!

Fernando se assusta.

FERNANDO: – Mas pra quê isso?

DORALICE: – É uma poção… Quer dizer, é um suco! Isso mesmo. Eu coloquei a essência de um suco na água. Um suco de groselha. Eu e a Mulher Barbada estamos pretendendo vender sucos por toda a cidade, e queremos que você experimente!

FERNANDO: – Mas que besteira, Doralice. Amanhã é meu casamento e você me infortunando com coisas bobas. Mas deixa eu beber logo isso!

Fernando bebe tudo de uma vez só, aos olhos sorridentes de Doralice. Ele começa a sentir coisas estranhas, ficando desnorteado.

FERNANDO: (tonto) – Doralice, acho que esse suco não me fez muito bem…

De repente, Fernando cai duro no chão. Doralice se espanta.

DORALICE: (assustada) – Meu Deus, mas será que é efeito colateral? Fernando, acorde!

Doralice tenta acordar Fernando, mas não consegue.

DORALICE: – Que ódio. Só podia ser poção fajuta da dona Jurema e invenção da Mulher Barbada. Mas eu tenho certeza que você vai acordar, Fernando! Isso não acabará com a minha noite.

Doralice leva Fernando até a cama do local, e começa a tirar todas as suas roupas e beijá-lo.

DORALICE: (sorrindo) – Finalmente você será só meu, Fernando! Apenas meu!

Fernando permanecia sem-reação. Logo após a fala de Doralice, aos poucos a cena vai se escurecendo, dando um tom misterioso sobre o que havia acontecido. 

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Cena 05: Mansão de Lúcia, noite: 

Já é de madrugada quando Lúcia acorda, com tontura. Ela sai do quarto para beber uma água, quando começa a ouvir gritos abafados.

LÚCIA: – Oras, mas que gritos são esses?

Ela tenta entrar no quarto da filha, quando vê que está trancado.

LÚCIA: – Ué, Carolina nunca tranca essa porta. Alguma coisa deve estar acontecendo! Ainda bem que tenho uma chave-reserva.

Ela pega no bolso um chaveiro. Com uma das chaves, Lúcia abre a porta, ouvindo gritos desesperados do armário. Lúcia abre o armário com uma chave e se espanta ao ver a filha amordaçada e presa ali, que pula pra cima dela. Lúcia tira a mordaça da boca da filha, que está ofegante e nervosa.

CAROLINA: – Finalmente, mamãe! Finalmente! Mas que ódio! 

LÚCIA: (espantada) – O que aconteceu?

CAROLINA: – Foi a Doralice, aquela ridícula que era integrante do circo. A Doralice acha que vai acabar com o meu casamento com Fernando amanhã… Mas nunca conseguirá! Tenho certeza que ela é apaixonada pelo Fernando, e me prendeu aqui pra não ter cerimônia. Desgraçada!

LÚCIA: – Se você quiser, minha filha, eu acabo com ela agora mesmo.

CAROLINA: – Agora de madrugada? Mas nem tem problema, Doralice é apenas uma mosquinha, que não faz mal a ninguém. Prova disso é esse plano ridículo que ela fez! Bom, preciso repousar logo pra ter um bom casamento amanhã!

LÚCIA: – Isso, minha filha, isso, vai. Essa tal de Doralice ainda vai pagar pelo o que fez. Qualquer dia eu descubro um segredo dessa mulher e ela cala a boca! Vai comer nas nossas mãos!

Na expressão decidida de Lúcia, a cena vai se misturando à cena seguinte.

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Cena 06: Hotel de Formosura, dia: 

Vai amanhecendo aos poucos na cidade. Fernando acorda com muita dor de cabeça, e se assusta ao ver Doralice ao seu lado. Ele tenta acordá-la.

FERNANDO: (pasmo) – Mas o que é isso, Doralice?

Doralice acorda, meio sonolenta, mas sorrindo.

DORALICE: (sorrindo) – Ontem foi a melhor noite de nossas vidas, Fernando! Ficamos juntinhos! E você não vai escapar de mim.

FERNANDO: – Meu Deus do Céu, eu jamais poderia ter feito isso! Eu não lembro de nada disso, Doralice!

DORALICE: – Uma pena que não lembre… Porque foi muito bom! E essa é a mais pura verdade. No meio da noite você acordou e me amou muito.

FERNANDO: – Eu só me lembro de que fiquei desnorteado depois que bebi aquele suco, e de mais nada! Você só pode estar mentindo. Ou então me dopou! Foi isso? Que horror, Doralice, jamais pensei que pudesse fazer uma coisa dessas! Mas calma… Hoje é o dia do meu casamento com Carolina! Já deveria estar me arrumando!

Fernando desce da cama, aflito, e começa a vestir a roupa.

DORALICE: – Você não vai a lugar nenhum, Fernando! A lugar nenhum! Não vai haver casamento!

FERNANDO: – Ah, vou sim, e depois você vai me explicar isso muito bem, Doralice!

Irritado, Fernando leva Doralice pelo braço até o banheiro, que grita. Ele tranca o banheiro com Doralice dentro.

DORALICE: (gritando) – Me tira daqui, Fernando! Me tira daqui!

Do lado de fora, Fernando ouve os gritos abafados.

FERNANDO: – Agora percebi que a minha filha tinha razão… Agora vejo que você sempre está tentando estragar meus relacionamentos, Doralice! Vai ficar presa aí até o fim de meu casamento com Carolina! E eu ainda não consigo acreditar nessa sua história! Tem alguma coisa errada. Muito errada. 

Ainda dentro do banheiro, Doralice chora.

DORALICE: (gritando) – Eu te amo, Fernando! Te amo muito. Me tira daqui.

Atordoado, Fernando continua pensativo dentro do quarto e pensando no que fazer, mas não se deixa abalar pelos gritos de Doralice.

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Cena 07: Casa de Queridina e Miss Graciosa, dia:

Mesmo passados vários dias, Estela segue presa em seu quarto. Ela sai de lá apenas para fazer o que as tias mandam e comer. Na cozinha, ela termina de lavar a louça enquanto as tias conversam na sala. Enquanto lava a louça, ela percebe que as tias esqueceram a porta dos fundos, que sempre deixavam fechada, aberta. Vendo ali sua oportunidade de fugir, Estela caminha alguns passos, mas é interrompida por Queridina, que a chama da sala.

QUERIDINA: (gritando) – Venha cá, Estela!

Irritada por ser chamada na hora que iria fugir, Estela caminha até a sala.

ESTELA: – O que foi, tia?

QUERIDINA: – Me traga dois copos de suco de manga, por favor!

ESTELA: – Tudo bem.

Estela dá um sorriso, pensando em sua fuga, e vai até a cozinha.

ESTELA: (tom baixo) – Vocês que esperem sentadas esse suco, titias. Esperem sentadas! Mas eu preciso buscar as minhas malas sem que elas me vejam…

Estela pensa por alguns segundos, até que tem uma ideia.

ESTELA: (tom baixo) – Já sei! É só eu passar pelo outro corredor, que não tem ligação com a sala.

Vagarosamente, Estela vai até o corredor e caminha em direção ao seu quarto. Com muita rapidez, ela pega todas as suas roupas e põe em malas, saindo do quarto sorrateiramente e passando pelo mesmo corredor, chegando na cozinha.

ESTELA: – É agora!

Quando Estela ia abrindo a porta dos fundos, Miss Graciosa, que estranhara a demora da menina em lhe servir o suco, aparece, assustando-a. Estela não sabe como reagir.

MISS GRACIOSA: (chocada) – Mas o que é isso, pretende fugir, sua atrevida?

ESTELA: – Pois é isso mesmo, e a senhora não vai me impedir! Eu fugirei daqui de qualquer forma!

MISS GRACIOSA: – Você não vai a lugar nenhum, menina chata!

ESTELA: – Adeus, titia! E Adeus para a tia Queridina também.

MISS GRACIOSA: – Volta aqui, menina!

Miss Graciosa grita, mas é inútil: segurando várias malas, Estela abre a porta e sai correndo, para não ser pega pela tia. Miss Graciosa corre atrás dela, mas não consegue alcançá-la; Em seguida, Queridina aparece do lado externo da casa, assustada com os gritos que ouviu e estranhando a ausência de Estela.

QUERIDINA: – Ué, cadê o suco que eu pedi para a Estela? E por quê você está aqui gritando?

MISS GRACIOSA: – A menina fugiu, sua inútil! Por incompetência sua que deixou a maldita porta dos fundos aberta ela fugiu! Você é uma fracassada, uma velha caduca que nem sabe fechar uma porta direito para impedir que a garota fuja. Agora veja o resultado da sua burrice! Nós perdemos nossa chance!

Queridina se surpreende.

QUERIDINA: – Meu Deus, mas como ela fugiu? Você não a impediu? 

MISS GRACIOSA: – O que importa não é como, mas que ela fugiu! E que com isso você assinou seu atestado de inutilidade, Queridina! Agora saia da minha frente ou eu mesma te tiro de tamanha raiva que estou da sua incompetência!

QUERIDINA: – E agora, como vamos fazer?

MISS GRACIOSA: – Pense você, afinal eu não tenho culpa da sua burrice. Vou entrar! Que essa menina vire uma mendiga necessitada.

Queridina se assusta com tamanha maldade de Miss Graciosa, mas segue pensativa, enquanto Miss Graciosa entra na casa.

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Cena 08: Passagem de tempo curta, dia: 

Passam-se algumas horas. São mostradas várias cenas curtas em sequência com o som abafado. É mostrada a fachada da igreja e os convidados cada vez mais entrando para o casamento de Carolina e Fernando. Carolina ainda não havia chegado, mas Fernando já estava a postos no altar, nervoso, enquanto Doralice, no hotel, permanecia trancada no banheiro e se debatendo, até que é mostrado Carolina se arrumando para o casamento com a mãe, com um belíssimo vestido e véu de noiva, ainda na mansão. Sorridente, ela comemora que finalmente seu sonho seria realizado. 

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Cena 09: Mansão de Ismênia, dia: 

Com um grande chapéu e um vestido negro, Ismênia já estava pronta para ir ao casamento. Enquanto isso, Maristela carrega uma roupa alegre.

MARISTELA: – Nossa, mas que horror, Ismênia, tá parecendo um urubu! Vai mesmo assim pro casamento de minha filha?

ISMÊNIA: – Filha de Lúcia você quis dizer. E eu estou indo assim pra simbolizar o que esse casamento realmente será. Um desastre, um fracasso! Não querendo ofender ninguém, mas lamentável que Fernando se case com uma mulher como Carolina depois de tudo o que ela fez.

MARISTELA: – Nossa, Ismênia, mas Carolina é uma fofura de menina. Não é pra tanto.

ISMÊNIA: – Fofura de menina? Como é que você consegue defender ela mesmo depois de ter sido humilhada lá na fábrica? Deveria me poupar, Maristela. Que vergonha ver você defendendo ela. Que vexame.

MARISTELA: – Tudo bem, Ismênia, mas, eu preciso que você assine um documento.

ISMÊNIA: – Que documento? Tem a ver com Lucy? Prefiro nem me lembrar daquela festa desastrosa. 

MARISTELA: – Esqueça a Lucy. Claro que não tem nada a ver. Tem a ver com alguns negócios na fábrica!

ISMÊNIA: – Negócios na fábrica? Que ódio, ter que me preocupar com isso logo em final de semana. Me dê logo pra assinar, nem lerei!

Maristela sorri ao ver que conseguirá enganar Ismênia para ficar com todas as ações. Ela entrega o documento para Ismênia, que assina prontamente, sem ler nem sequer uma palavra.

ISMÊNIA: – Pronto. Agora vamos logo para o casamento!

Maristela guarda o documento em sua bolsa sem que Ismênia perceba, e sorridente, sai com ela.

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Cena 10: Estrada de Chão, dia: 

É mostrada uma carroça partindo em uma estrada de chão. Dentro dela estão Juliana e Joana, determinadas a acabarem com a dupla de vilãs, e Madalena e Bento. O último governa a carroça em direção ao centro da cidade, onde ocorrerá o casamento de Carolina e Fernando.

JULIANA: – Não vejo a hora de impedir esse casamento… De contar todos os podres das duas a todos. Não vejo a hora!

JOANA: – Finalmente a máscara das duas irá cair. Falta pouco, minha filha, falta pouco!

A câmera foca na expressão decidida das duas e logo em seguida se afasta, mostrando ao fundo a carroça zarpando.

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Cena 11: Mansão de Lúcia, dia: 

Na mansão, Lúcia termina de arrumar Carolina, sorridente. Carolina carrega um buquê nas mãos.

LÚCIA: – Você já está pronta, minha filha! Está uma deusa! Nada, nem ninguém ira atrapalhar esse casamento. Agora vou chamar Rui para nos levar até à igreja onde ocorrerá o matrimônio!

CAROLINA: – Não demore. Faz tanto tempo que espero esse momento… Como é bom ver que eu humilhei a todos. Consegui o que quis. Consegui acabar com Juliana. Consegui tudo. Já me considero invencível. Já me considero também imortal!

LÚCIA: – Isso, minha filha, isso, você é muito esperta. Assim como a sua mãe aqui. Rui está lá fora, vou chamá-lo para nos levar! Será o dia mais feliz da sua vida, Carolina.

Lúcia sai sorridente. A câmera mostra-a na sala de estar. Logo em seguida Lúcia abre a porta e sai. No minuto seguinte, Isabela entra na mansão, pois tinha manchado seu vestido, e iria trocá-lo rapidamente. Ela sobe as escadas, e do corredor, começa a escutar Carolina falando sozinha. A porta está entreaberta. No quarto, Carolina gargalha.

CAROLINA: (gargalhando) – Já acabei com meu tio Adalberto colocando fogo naquele escritório dele… Já acabei com Juliana naquela grande emboscada, que todos ainda pensam que foi um mero acidente, e agora me casarei com Fernando, como sempre sonhei! Nada mais me faltará. Nada! Tirando aquela insuportável da filhinha da Juliana. Isabela terá um drástico fim! Convencerei Fernando a mandá-la para fora do país, mas aqui nessa mansão, ela não fica! Fernando será meu, como sempre sonhei. Como sempre quis!

Isabela se espanta, e horrorizada, põe as mãos sobre a boca após saber das reais intenções de Carolina. Ela aos poucos se aproxima, até que Carolina começa a perceber sua presença, se virando e se deparando com ela.

CAROLINA: (pasma) – Isabela? Você estava aí?

ISABELA: (enfurecida) – Eu ouvi tudo, Carolina… Foi você quem matou a minha mãe, sua desgraçada? Você quem matou o meu avô? Colocou fogo no escritório dele? Você que armou todas essas emboscadas? Sua maldita! Não é a cidade que gera desgraça, e é um monstro como você, Carolina! Uma pessoa impiedosa, cruel, que age com inveja! Que sempre teve inveja da minha mãe.

Não escondendo mais, Carolina se levanta e ri da cara de Isabela.

CAROLINA: (sorrindo) – Eu matei sim sua mãe e seu avô, sua pestinha. Assim como matei a sua vovozinha Jurema, incendiando aquele circo nojento! Tirando Fernando, sempre senti repulsa de todos vocês… Assim como a mãe, você é uma asquerosa, uma vadiazinha… Mas se pensa que vai contar tudo pro seu pai, está muito enganada.

ISABELA: –  Cala a boca! Eu vou contar tudo pro meu pai sim! Você não vai se casar com ele! O meu pai não cairá nas suas garras! Não será mais uma vítima. Já chega!

CAROLINA: – Já disse que não vai, sua criancinha desprezível!

Antes que Carolina pudesse fazer alguma coisa, Isabela começa a correr e sai do quarto, chorando. Carolina, em fúria, a segue, até que consegue domar Isabela puxando seu braço. Isabela tenta se soltar, mas não consegue e as duas param em um ponto da enorme escada da mansão.

ISABELA: – Me solta, sua desgraçada dos infernos! Todos saberão quem você é! Isso não vai ficar assim, Carolina! Ah, mas não vai mesmo!

CAROLINA: – Você não vai dizer nada a ninguém. Pensa que pode me enfrentar? Pois pagará as consequências, menininha intrometida. Que você morra!

De repente, em um ato brusco e decidida, Carolina joga com toda a força Isabela da escada, que rola degraus abaixo até cair no chão. Ferida, Isabela fica imóvel no local. Carolina desce as escadas sorrindo e observando o corpo de Isabela.

CAROLINA: – Mais uma pra minha listinha de vítimas. Mais uma!

Quando Carolina vai analisar pra ver se a menina está porta, Lúcia entra na mansão com Rui e se espanta ao ver aquela situação.

LÚCIA: – Mas o que é isso, Carolina? O que você fez?

CAROLINA: – Eu não tive escolhas. A menina escutou tudo o que eu dizia enquanto falava sozinha, e ficou sabendo de tudo o que fizemos. Sobre a morte de Adalberto, de Juliana, sobre o incêndio no circo, de tudo! Senão tivesse feito essa atitude, Fernando estaria sabendo de tudo.

LÚCIA: – Só espero que Isabela não esteja morta, senão estaremos perdidas!

CAROLINA: – Mas por quê?

LÚCIA: – Escute o que eu estou dizendo sem contestar, Carolina… Fernando ficará ainda mais deprimido com a morte da filha, mesmo casados, vocês não seriam felizes juntos! Talvez ele até desistisse de tudo quando soubesse disso.

Lúcia confere a pulsação de Isabela e se alivia.

LÚCIA: – Felizmente a menina está viva! Eu vou ligar pra um médico de confiança, Rui a levará até ele.

CAROLINA: – Tudo bem, já que quer assim, não irei contestá-la.

LÚCIA: – Acho bom, afinal, eu lhe dei o melhor até agora! E é melhor você rezar para a garota sobreviver. Rui, primeiro você deixa a gente lá na igreja, depois volta aqui rapidamente e leva a menina até o médico!

RUI: – Tudo bem, mas e se aparecer alguém por aqui?

LÚCIA: – Não vai aparecer. Depois do casamento, resolvemos o que fazer com Isabela!

Lúcia telefonema para o médico para avisá-lo sobre Isabela e logo em seguida os três partem.

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Cena 12: Igreja, dia: 

Na igreja, Fernando permanece ansioso pela chegada de Carolina. Ele anda de um lado para o outro.

FERNANDO: (pensamento) – Quanta demora, meu Deus… Carolina tem que chegar logo. Aliás… Será que estou fazendo certo? Será que estarei sendo correto me casando com Carolina por pura gratidão? 

De repente, contrariando as expectativas, Doralice entra na igreja, completamente deslumbrante, sorridente e com um forte batom vermelho na boca. Fernando se assusta, enquanto Doralice vai até ele.

DORALICE: – Pensou que ia me deter, Fernando? Nunca! Aqui estou eu, meu amor.

FERNANDO: (irritado) – Como você conseguiu sair de lá, Doralice?

DORALICE: – Segredinho meu… Mas consegui, afinal, sou muito mais esperta do que imagina.

FERNANDO: – Não ouse estragar esse casamento!

DORALICE: – Mas claro que não, querido… Me comportarei como uma verdadeira dama, e me sentarei ao lado de Mulher Barbada. Quero só ver como se sairá essa cerimônia.

Enquanto Fernando fica nervoso com sua presença, Doralice solta um olhar misterioso, e logo em seguida se senta em um dos primeiros bancos, ao lado de Mulher Barbada. De repente é dado um corte rápido de cena e é mostrado a parte externa da igreja. Uma limusine se aproxima do local e dela saem Carolina, sorrindo muito, e Lúcia. Logo depois a limusine parte e Lúcia entra, indo até a parte central da igreja, onde também estão o padre e Fernando. Carolina, ainda do lado de fora, se prepara para entrar. Fernando e Carolina se entreolham ao longe. Apenas Carolina sorri, enquanto Fernando está claramente nervoso. A marcha nupcial começa a tocar e Tatássio acompanha Carolina ao altar, já que é um grande amigo de Fernando. Carolina cada vez mais se aproxima, sorridente.

CAROLINA: (pensamento) – Você finalmente será meu, Fernando. Eu te amo, meu amor. Eu te amo!

Um instrumental de maldade começa a incidir na cena. No sorriso triunfal de Carolina, mais um corte rápido de cena é dado. É mostrado Juliana, Joana, Bento e Madalena chegando na parte externa da igreja com a carroça. Juliana cobre o rosto com um lenço. E apesar de enfurecida, se emociona ao relembrar a cidade depois de tanto tempo, assim como Joana.

JULIANA: – É agora, minha mãe… É agora que as duas vão pagar por tudo! E ainda não consigo acreditar que Fernando vai mesmo se casar com Carolina! 

JOANA: – Elas pagarão por tudo o que fizeram! Por tudo! E muito caro!

Elas observam o início da cerimônia ao longe e decididas a revelarem tudo. No olhar enraivado das duas, o capítulo se encerra.

Várias batidas de coração podem ser ouvidas. Aos poucos, a cena se congela em um tom avermelhado. São mostradas duas metades de um só coração. Em uma aparece a imagem de Carolina sorrindo triunfalmente indo para o altar, e em outra a de Juliana e Joana prestes a invadir a cerimônia. Logo em seguida, os dois pedaços se juntam, formando um só, em formato de um coração. 

44 thoughts on “Amor Verdadeiro: Capítulo 24

  1. Neste capítulo, quatro personagens demonstraram ser mais burros do que eu pensava: Fernando, por beber a poção sem nem pestanejar; Doralice, por contar todo seu plano a Carolina antes mesmo de realizá-lo; Ismênia, por assinar o documento de Maristela sem nem lê-lo; e Carolina, por falar todos os seus crimes em voz alta. 😛

    Cada vez pego mais nojo do Fernando, não aceito ele se casar com a Carolina, quero mais é que ele morra 😛

    Ainda bem que Isabela sobreviveu ao atentado 😥

    Juliana voltou à cidade prestes a pisar no Lixando, que ela o faça 😡

    Parabéns pelo excelente capítulo, meninos! A reta final da web está ótima 😀

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    • Realmente, hoje vários personagens mostraram um lado meio burro. Gente… Fernando sendo odiado por todos, tá numa má fase, hein? Mas quem sabe os novos acontecimentos façam com que ele seja menos odiado. Sim, não merecia ter morrido! Será que Juliana fará isso? Que bom que está gostando da reta-final, muito obrigado pela participação, Caíque! 😀

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  2. Morrendo com a Doralice, gente, ela dando um chute na Carolina e tentando seduzir o Fernando, mas que obcecada! heheheehhe 😛 😮

    Chocado com burrice do Fernando, como assim ele vai beber uma coisa que uma pessoa lhe oferece, ainda mais do jeito que a Doralice fez, tava tão na cara! 🙄

    Em pânico com a Carolina jogando a Isabela da escada, que desgraçada! Exijo um final bem cruel pra essa vilã e pra Lúcia também!

    Como gancho, temos Juliana prestes a invadir o casamento de Carolina e Fernando, muito ansioso por amanhã! 😡

    Parabéns ao trio de autores! 😀

    DIVULGAÇÃO:

    Não percam o capítulo 14 de “Laços de Afeto”! 😀

    http://audienciadatvmix.com/2015/10/01/lacos-de-afeto-capitulo-14/

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  3. Morto com Elvira sendo humilhada por todos da cidade 😮 Gente Fernando se mostrou uma anta bebendo a água que Doralice lhe deu sem pestanejar. Estela conseguiu fugir da casa de suas tias 😀 😀 😀 Ismênia assinou os papéis sem ler e agora será que realmente ela perderá tudo? Carolina jogou Isabela da escada ainda bem que ela sobreviveu, o grande dia chegou e Joana e Juliana estão prestes a dar inicio ao seu plano de vingança contra Lucia e Carolina, será que tudo dará certo?
    Parabéns 😀 😀 😀

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    • Elvira foi muito humilhada! Fernando foi muito burro em fazer isso, será que ele pagará pelo resultado da sua burrice? Estela conseguiu fugir, finalmente! Será que Ismênia perderá tudo? Carolina atentou contra a vida de Isabela, mas ela sobreviveu. Será que o plano de vingança de Juliana e Joana dará certo? Muito obrigado pela participação, José! 😀

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  4. Chocado com a burrice de Fernando(Ta isso não foi surpresa) , Doralice que ladrou a web inteira e nada fez, decidiu não deixar Fernando se casar, mas foi tão tonta que revelou seu plano para a rival. E Ismênia que sempre se mostrou esperta assinou o documento sem ler uma palavra. 😮
    O que será de Isabella agora? 😥
    Juliana tem que desmascarar Lucia e Carolina na frente de todos. ❤
    Tenho uma suspeita da vítima de um possível quem matou?, mas…vamos aguardar.
    Parabéns pelo capítulo meninos. 😀

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  5. Gente, essa Queridina e Miss Generosa pq imagino ela a Generosa de Alma, enfim, que mulheres ruins, ainda bem que a Estela conseguiu fugir, agora qual será o destino da rainha, coitada gente 😦 – Gente, Doralice vai encontrar carolina e revela todo o plano 🙄 Vai pro Fernando, e ele vai e bebe a poção, tava na cara, mas ele foi lá e bebeu, ou ele é muito inocente, ou é burro mesmo 🙄 – Isabela, gente 😦 Bichinha 😦 Espero que ela fique bem e não fique nas garras dessas vilãs, mas Juliana vai desmascarar a quadrilha, estamos na torcida pela surra dela na Carokenga, não nos decepcione Juliana ❤ Parabéns, amigos 😀 ❤

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  6. Fernando é burro, ou leso, ou inocente demais para não perceber armação Doralice, e esse gancho gente? Será que Juliana vai colocar fim no casamento mesmo, eu to é só no aguardo. Ismênia assinando papeis sem ler? Ela continua a mesma 😛 – Parabéns meninos, ótimo capítulo 😀

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  7. Fernando, Carolina, Doralice e Isabela já podem concorrer ao concurso de burrice do dia. Fernando concorrendo por “cair na armadilha da Doralice mesmo ela dando todos os indícios de que é uma armadilha”. Doralice concorrendo por “deixar na cara que tava armando uma armadilha pro Fernando”. Carolina concorrendo por “falar para si mesma em voz alta todos os seus crimes”. Isabela concorrendo por “enfrentar a Carolina e falar que vai desmascará-la ao invés de guardar a bomba”. Quem ganharia o concurso seria a Carolina, porque a burrice dela foi a maior.

    Mas, fora isso, chegamos ao que se parece com o clímax da trama: o casamento da Carolina e do Fernando, onde certamente alguém vai sair algemado ou perseguido da igreja.

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